Quatro Erros Imperdoáveis no Fluxo de Caixa do seu negócio

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Organizar as finanças de uma pequena empresa é o passo inicial para que o projeto cresça. O caminho é já começar a se acostumar com a planilha do fluxo de caixa. Pensado para servir como um planejamento, ele ajuda a acompanhar todas as receitas e os gastos da empresa e a tomar decisões.

O problema é que muitos empreendedores só usam os dados para saber se vai faltar dinheiro no final do mês. O ideal é acompanhar os meses futuros para programar ações. “O fluxo de caixa me diz futuro. Já começa a ver quanto mal ou bom vai ser daqui seis meses. Ele diz quanto precisa de capital de giro, se pode fazer distribuição de lucros, se está na hora de assumir uma dívida ou fazer um investimento”, diz Maurício Galhardo, consultor especializado em finanças, da Praxis Business.

Para que a ferramenta funcione bem como um indicador, é preciso que o empresário fique responsável por fazer ou acompanhar de perto os dados e se certifique de que todas as informação são reais. “O fluxo de caixa deve traduzir a realidade financeira da empresa. É uma previsão do que vai receber e pagar”, explica Nelson de Sousa, professor de finanças do IBMEC/RJ. Veja quais são os principais erros que você precisa evitar para usar bem o fluxo de caixa.

1. Não ter categorias

Apesar de existirem softwares e programas que auxiliam empresários no fluxo de caixa, a maneira mais simples é montar uma planilha. “Precisa separar os gastos em grupos, o que alguns chamam de planos de contas”, alerta Galhardo. Apenas registrar todos os gastos e despesas não é o suficiente para tomar decisões com a planilha. O ideal é separar todos os valores em categorias. “Se você separa em caixinhas, no plano de contas, consegue entender quanto se gasta em cada categoria”, indica o consultor.

Assim, faça colunas para custos com ocupação, como aluguel, IPTU e até água e luz, para custos com pessoal, incluindo salários e benefícios, e também para custos administrativos e relacionados a vendas. Desta forma, fica mais fácil identificar, por exemplo, onde a empresa gasta mais e até como seria possível reduzir custos. “É importante acompanhar o saldo bancário, que deve bater com o fluxo de caixa”, explica Galhardo.

2. Lançar vendas e não recebimentos

Uma nova venda sempre é recebida pela empresa como dinheiro no bolso e muitos empresários se precipitam e lançam os valores na planilha. “No fluxo de caixa, o que deve ser lançado são as receitas e não as vendas. A receita é aquilo que entrou de dinheiro. Se fizer uma venda em três vezes, vai ter que lançar o pagamento em três vezes também”, esclarece Galhardo.

O mesmo vale para pagamentos. “Se ia pagar uma conta e o fornecedor deu um prazo maior, muda a conta para ser paga em outra data”, diz o consultor. Para Sousa, este é o ponto de partida para um fluxo de caixa bem feito. “Projeta o que vai vender e o que vai receber, considerando que algumas vendas são à vista, outras a prazo”, diz.

3. Não ter um acompanhamento diário

O padrão mais comum de fluxo de caixa é mensal, ajudando o empresário a avaliar o desempenho do negócio naquele mês. Na prática, é melhor acompanhar diariamente. “Ele tem que ser feito diário. O fluxo de caixa não serve para ver quanto está gastando, para falar de passado, o fluxo de caixa me diz futuro”, afirma Galhardo.

4. Não ser realista

É com o acompanhamento diário que o empresário vai aprendendo como o negócio se comporta mês a mês e pode se preparar para períodos de baixa. Isso só acontece se os dados usados estiverem de acordo com a realidade. “Empresas projetam fluxo de caixa de até 2 anos, com o que imaginam que vai ser a atividade. Cada vez que aumentam as expectativas de venda, aumentam os gastos também”, diz Sousa.

 

Fonte: Exame

Regime de Caixa e Regime de Competência: o que são e porque é tão Importante Saber a Diferença Entre Eles.

Regime de Caixa, Regime de CompetênciaPoucos empresários se aventuram na leitura mais aprofundada sobre os conceitos de finanças empresariais por considerar o tema chato e demasiadamente complexo. Mas para garantir uma boa interpretação da situação financeira de uma empresa, alguns conceitos são importantes, e conhece-los se faz necessário.

Dos conhecimentos possíveis no campo da administração financeira empresarial, acredito que saber a diferença entre os chamados “regime de caixa” e ” regime de competência” é uma das primeiras necessidades. Sendo assim, vamos tentar entende-los:

Regime de Caixa: É um conceito simples e geralmente o único conhecido e utilizado por pequenos empresários, exatamente por ser a lógica utilizada pelos layouts dos extratos bancários, onde enxergamos o saldo inicial, seguido das entradas (ou nesse caso os créditos), menos as saídas (ou débitos) gerando então o saldo final em conta.

No regime de caixa os valores são classificados pela data de vencimento ou pagamento, ou seja, neste conceito o que importa é quando a empresa vai pagar ou receber uma conta, e não quando a venda ou a despesa foi gerada.

A visualização gráfica deste conceito, analisando-se um mês da empresa X pode ser dada da seguinte maneira:

Entradas – Saídas = Superávit ou Déficit

Regime de Competência: É o conceito que determina o lucro ou o prejuízo da empresa durante o período, diferencia-se do regime de caixa por considerar a data de emissão das receitas ou despesas (também chamada pelos contadores de fato gerador).

No regime de competência não importa quando vence ou quando é baixada a conta a pagar ou a receber, neste conceito o importante é a data em que a receita ou despesa é faturada, independentemente de quando ela vai ser liquidada.

A visualização gráfica deste conceito, analisando-se um mês da empresa X pode ser dada da seguinte maneira:

Receitas – Despesas = Lucro ou Prejuízo

Pode-se então entender que é tão importante diferenciar o regime de caixa do regime de competência de uma empresa dentro de um mês fechado pelo simples motivo de que o primeiro determina se entrou mais dinheiro do que saiu no período, já o segundo determina se as vendas realizadas dentro do mesmo período foram suficientes para gerar lucro para o negócio.

Importante lembrar que dentro de um mesmo período, uma empresa pode ter superávit de caixa e realizar prejuízo liquido, e não entender isto é um dos principais motivos de falência de micro e pequenas empresas nos primeiros anos de vida.

Você que já controla suas receitas e despesas no DNA Financeiro pode visualizar seus números pelo regime de caixa através do relatório de fluxo de caixa, e pelo regime de competência através do relatório demonstrativo de resultado do exercício (DRE).

 

Danilo Gimenes

 

DNA Financeiro, Programa Financeiro

 

 

 

 

Formação de Preços para Prestadores de Serviços

Formação de preço em serviços! Ciência ou adivinhação?

Formação de preços em serviços é algo totalmente subjetivo. Será?  Comprar uma mercadoria por R$ 1,00 e colocar o preço de venda em R$ 2,00 é fácil, mas e quando se trata de prestação de serviços? Como apurar os custos e saber qual a margem justa a se aplicar? Está aí uma dúvida que aflige 10 em 10 prestadores de serviços.

Na nova economia, o que se constata é que a percepção de valor do cliente é que determinará o preço a ser cobrado, mas se a empresa ou prestador de serviços não apurar seus custos para executar este serviço, não conseguirá saber se a proposta vale a pena.

Apurar os resultados de um serviço prestado, ou preparar um orçamento de forma correta não é difícil, mas exige disciplina e paciência. Algumas dicas para garantir que a negociação vai ser boa para ambos os lados: Apure a capacidade produtiva da equipe técnica ou do profissional autônomo em horas, levante o custo/hora da estrutura física assim como o custo/hora de cada profissional da equipe técnica. Feito isto aloque todos os impostos sobre venda e demais custos diretos como comissão de vendas entre outros. Para finalizar, basta multiplicar a quantidade de horas aplicadas ao serviço pelo custo/hora da estrutura e da mão de obra utilizada.

É altamente recomendável o apontamento de horas dedicadas por cada profissional durante a execução, caso contrário, a apuração do lucro real do serviço não será feita, perdendo-se assim uma ótima oportunidade de se avaliar o know-how da empresa em orçar corretamente seus serviços. Tudo isto pode não ser fácil nem divertido, mas vale a pena.

 

Danilo Gimenes – Sócio da Pyme Finanças Corporativas.

Agência de Propaganda ou Empresa de Propaganda ?

Agência de propaganda VS Empresa de Propaganda.

 

O título deste breve artigo vem de um velho dilema o qual se deparam profissionais da área de propaganda quando decidem partir para uma carreira empreendedora como proprietários de agências de propaganda. O glamour e a cobrança por criatividade constante passam a imagem de que uma agência de publicidade goza de rotinas e necessidades incomparáveis a uma “empresa comum”, mas será que é verdade?

Empreendedores deste setor raramente simpatizam com palavras como, fluxo de caixa, orçamento, planejamento financeiro, apuração de resultados e outras tantas palavras “hereges” que espantam a criatividade de qualquer profissional da área publicitária, mas a verdade é que não se administra o que não se mede.

Como em todos os mercados as agências de publicidade contam cada vez mais com concorrência crescente e margens de lucro decrescentes, fato que as coloca em pé de igualdade a qualquer empresa da era global, seja uma indústria, um comércio ou qualquer outra empresa prestadora de serviços que vise lucro. Sendo assim, denominando-se agências ou empresas de propaganda, o fato é um só:

– Quem não profissionalizar sua gestão e criar uma cultura de planejamento e monitoramento financeiro-econômico será um forte candidato a não estar mais no mercado em pouco tempo, afinal, quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, até o caminho errado.

 

Danilo Gimenes – Sócio da Pyme Finanças Corporativas.

Dicas de Consultoria – Aumento de Mensalidades escolares.

 

O que fazer quando as mensalidades subirem ?  quais são os seus direitos ?

O economista Danilo Gimenes da Pyme Finanças Corporativas, explica que os pais tem o direito de exigir ao colégio
uma planilha de custos que explique quais os investimentos diferenciados que foram feitos
ocasionando o aumento das parcelas.