Simples Nacional – Prazo para opção 2014

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A opção pelo Simples Nacional, que unifica o recolhimento de tributos e contribuições federais e estaduais, bem como a opção pelo Simei voltado para o Microempreendedor Individual (MEI), poderão ser feitas até o dia 31.01.2014.

Podem optar pelo Simples Nacional as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), sendo que para efeito da opção considera ME ou EPP a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);

b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

O resultado final da opção será divulgado no serviço “Acompanhamento da formalização da opção pelo Simples Nacional”, item Contribuintes – Simples Nacional, disponível no Portal do Simples Nacional, na internet.

O Empresário Individual que já esteja em atividade e tenha interesse e condições de se enquadrar na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) pode solicitar o ingresso no Simei através do Portal do Simples Nacional, no item Simei Serviços – Opção – Solicitação de Enquadramento no SIMEI.

Para solicitar o Simei a empresa deve obrigatoriamente ser optante pelo Simples Nacional. Caso não seja optante do Simples deve, previamente, solicitá-la.

A solicitação de opção pelo Simei está sujeita à verificação de impedimentos específicos para esse regime e pode ser acompanhada no Portal do Simples Nacional – item Simei Serviços – Opção – Acompanhamento da solicitação de enquadramento no Simei.

A escolha dos regimes tributários é irretratável para todo o ano-calendário.

Fonte: Netcpa

Como não errar na hora de calcular impostos do seu negócio

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Não é segredo para ninguém: a questão dos impostos para os empreendedores é bastante complicada. É comum a reclamação sobre impostos altos, mudanças de regras e cobranças dobradas, além da imensa burocracia pública.

Apesar disso, não há desculpas para a sonegação de impostos. Um empreendedor que não coloca os custos de impostos no seu planejamento financeiro está errado. Se o empresário precisa atrasar impostos ou sonegar para ter lucros é porque, na verdade, a empresa dá prejuízos. Isso não é culpa do “Custo Brasil”, mas da ineficiência do empreendedor em se planejar.

Existem formas de diminuir impostos e ainda beneficiar a companhia. Para empresas no lucro real, o pagamento de juros pode ser descontado da base do cálculo do Imposto de Renda. Isso significa que pode haver um benefício tributário de 34% sobre o montante de juros pagos.

Outra forma de analisar os demonstrativos da empresa é focar na receita líquida, e não na bruta. A diferença está nos impostos variáveis (ICMS, ISS) que são pagos pela venda de bens e serviços. Ao olhar a linha da receita bruta, o empresário acha que aquele é o faturamento da empresa – mas os impostos sobre as vendas não são da empresa, e são previsíveis. O faturamento real é aquele livre dos impostos sobre as vendas, a receita líquida.

É por isso que no modelo EVA (Economic Value Added), o fluxo de caixa da empresa que serve para remunerar os acionistas é o NOPLAT (Lucro operacional menos Imposto de Renda e CSSL). Afinal, o imposto de renda não é parte do caixa da empresa, mas sim do governo. Analisar as contas da empresa corretamente significa analisar o fluxo real de caixa da empresa. Esse fluxo sempre é líquido de impostos.

Rodrigo Zeidan

Auditoria: Por Que e como Contratá-la?

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Confira benefícios da contratação de uma auditoria, como a melhoria das práticas de governança e melhor assertividade nas decisões tomadas.

A contratação de uma primeira auditoria talvez seja um dos passos mais importantes na governança de uma empresa. Mas, ao mesmo tempo, representa um grande desafio, não só para o empreendedor e corpo diretivo, mas principalmente para todos os membros da organização.

Uma das primeiras reflexões quando se trata da contratação da primeira auditoria é se deve começar com uma firma de auditoria de pequeno porte e, ao longo do tempo, passar a ser auditado por uma das grandes firmas de auditoria internacionais, ou fazer logo de início a contratação desta grande firma. Está é uma reflexão importante, que impacta não só a questão de custo, mas também a agilidade na realização de todo o processo.

Neste ponto eu gostaria de chamar a atenção do empreendedor para talvez o aspecto mais importante na contratação deste tipo de serviço: na verdade, o que vai fazer a diferença para um projeto de sucesso não é o porte da empresa de auditoria, mas a capacidade do time de auditores de entender o negócio da companhia e, principalmente, sua capacidade de transferir conhecimento para a equipe interna do cliente. O auditor tem que atuar como um verdadeiro parceiro do empreendedor, obviamente respeitando as regras de independência que lhe são impostas pela profissão.

Outro aspecto que merece reflexão é quanto ao tipo de trabalho a ser contratado junto ao auditor. Hoje no Brasil existem basicamente três tipos de serviços prestados pelos auditores: auditoria completa, revisão limitada e procedimentos previamente acordados. O que diferencia estes serviços é a abrangência dos trabalhos e o produto final gerado. Em uma escala do nível de exigências requeridas, os trabalhos de procedimentos acordados envolvem uma menor complexidade e nível de preparação da companhia, enquanto que a auditoria completa envolve uma complexidade bem maior e, consequentemente, um nível de preparação bem maior da equipe interna. Meu conselho para aqueles que estão começando: sugiro que façam uma avaliação juntamente com seu time interno da qualidade dos seus sistemas e controles e ai decida qual o tipo de serviço a ser contratado.

Se você ainda se encontra naquele ponto do por que se submeter a uma auditoria, ai vão alguns dos benefícios decorrentes dela:

1. Melhoria das práticas de governança corporativa e correspondente aumento da transparência perante os parceiros: clientes, fornecedores, fontes de financiamento e principalmente os acionistas e “ decision makers”.

2. Decisões gerenciais baseadas em dados validados por terceiros e dentro das melhores práticas contábeis e tributárias.

3. Identificação de potenciais contingências e riscos para a companhia.

4. Identificação de oportunidades para a melhoria dos controles internos, processos, sistemas e procedimentos tributários.

5. Maior agilidade em transações de fusão, aquisição, venda e entrada de um acionista ou investidor.

6. Aderência às exigências de entidades de fomento e mercado de capitais.

O que a experiência tem demonstrado é que uma maior proximidade entre a companhia e seu auditor permite que o empreendedor melhore sua gestão do negócio, através do compartilhamento das melhores práticas e tendências do seu ramo de negócio.

Como último aspecto gostaria de chamar a atenção do empreendedor para talvez o mais importante em todo este processo: não subestime a complexidade do projeto, envolva-se desde o primeiro momento, isto vai fazer a diferença!

 

Paulo Sérgio Dortas 

Break Even: o Ponto de Equilíbrio

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Será que eu sei o ponto de equilíbrio – o momento em que começarei a ”zerar” meus custos?

Neste Artigo vamos falar de outro aspecto não menos relevante na condução dos seus negócios: qual o nível de faturamento requerido em seu empreendimento para atingir o ponto de equilíbrio (Break Even Point)?

Até parece uma pergunta fácil de responder e, geralmente, vemos os empreendedores considerando apenas os custos diretos envolvidos na elaboração do produto ou prestação do serviço, como matéria prima, folha de pagamentos, impostos, entre outros. No entanto, a resposta adequada deve contemplar um exercício que considera não somente os custos diretos, mas também aqueles que têm forte impacto na rentabilidade do seu negócio.

Tanto empresas em fase inicial como as que estão passando por um momento difícil frequentemente se perguntam: qual o nível de vendas a ser atingido para que meu negócio passe a ser lucrativo?

É fundamental entender o relacionamento entre suas receitas e seus custos, ou seja, quais custos aumentarão ou se manterão quando houver um aumento no volume de vendas? Qual o preço a ser praticado para que eu recupere meus custos? Vamos avaliar alguns destes aspectos para juntos concluirmos se estamos considerando todos os elementos da equação.

1. Custos variáveis

Os custos variáveis correspondem basicamente ao custo para produzir seu produto ou para executar seu serviço. Quanto mais você vender, maiores serão seus custos variáveis.

2. Custos fixos

Alguns custos se mantêm independentemente do seu volume de vendas. Aluguel é um bom exemplo de custo fixo.

3. Vendas

Corresponde ao montante obtido pela comercialização dos seus produtos ou serviços.

4. Margem de contribuição

A margem de contribuição representa o custo variável necessário para produzir uma unidade. A sua determinação é bastante simples: subtraia os custos variáveis do valor de venda. A margem de contribuição representa quanto cada produto gera para cobrir as despesas fixas e a margem de lucro. Serve também como parâmetro para o empresário definir quanto ele precisa receber para pagar os custos adicionais ao investimento já existente: os custos fixos.

5. Determinação do Break Even Point

A formula é bastante simples: o valor dos Custos fixos deverá ser dividido pelo resultado obtido pela divisão dos custos variáveis divididos pelas vendas subtraído de 1. Vamos usar o exemplo abaixo para efetuarmos um cálculo:

Custos fixos: R$ 1.000,00

Custos variáveis: R$ 800,00

Vendas: R$ 10.000,00

Assim teríamos: R$ 1.000,00/ (1- R$ 800,00/ R$ 10.000,00), obtendo como resultado R$ 1.087,00. Sendo assim, R$ 1.087,00 seria o valor que determinaria o ponto de equilíbrio na operação, onde os lucros são nulos, tornando-se positivo para valores superiores e negativos para valores inferiores.

 

Paulo Sérgio Dortas

Como saber que é a hora certa do seu negócio crescer?

Sem querer ser muito generalista, mas já sendo, existem dois grandes tipos de empreendedores: os que querem apenas garantir o sustento da sua família e os que querem mudar o mundo.

Na prática, não existe um tipo melhor que o outro, vai muito do perfil de cada um. Enquanto empreendedores visionários criam grandes inovações, os chamados “empreendedores de estilo de vida” são responsáveis diretos pelo desenvolvimento de suas regiões.

Porém, apesar do objetivo final ser bastante diferente, esses dois tipos possuem uma característica em comum: ambos precisam tomar muito cuidado para não darem um passo maior que a perna.

No caso de empreendedores visionários, normalmente o projeto é tão grande que atrai investidores, dispostos a dividir o risco do empreendimento. Por um lado, os investidores reduzem consideravelmente o risco pessoal do empreendedor, por outro a pressão por resultados e crescimento é muito maior.

Pelo lado dos empreendedores de estilo de vida, não há tanta cobrança por um crescimento tão acelerado. Em compensação, a cada nova expansão o empreendedor arrisca diretamente seu patrimônio e, consequentemente, o bem estar da sua família.

Ou seja, nos dois casos é fundamental fazer um excelente planejamento antes de fazer investimentos muito pesados na empresa. Em termos gerais, investir no crescimento da empresa significa aumentar o orçamento de marketing, contratar e treinar mais pessoas, aumentar o espaço físico da empresa e comprar novos equipamentos.

Todo esse investimento só é válido em uma situação: contribuir diretamente para o aumento da receita, seja através de um maior número de clientes ou da entrega de mais serviços para os mesmos clientes.

O grande ponto é que toda vez que falamos sobre aumento de receita, existe uma pergunta fundamental que precisa ser feita antes de investir em estrutura que suporte esse crescimento: existe demanda para isso?

É justamente aí que empreendedores erram, ao fazer investimentos prevendo uma grande demanda que depois fica provada que não era tão grande assim. Por isso, a questão mais importante para o empreendedor que está pensando em investir no crescimento é começar pequeno, testar aos poucos a demanda e só então, quando comprovada, aumentar a quantidade de capital investido.

Se você quer crescer, primeiro bote o pé no água para ver se ela está morna, só depois faça o seu mergulho.

Millor Machado é empreendedor, sócio-fundador da rede social Empreendemia e escreve o blog Saia do LugarEnvie suas dúvidas com a palavra empreendedor no assunto da mensagem para examecanalpme@abril.com.br

4 erros imperdoáveis no fluxo de caixa do seu negócio

São Paulo – Organizar as finanças de uma pequena empresa é o passo inicial para que o projeto cresça. O caminho é já começar a se acostumar com a planilha do fluxo de caixa. Pensado para servir como um planejamento, ele ajuda a acompanhar todas as receitas e os gastos da empresa e a tomar decisões.

O problema é que muitos empreendedores só usam os dados para saber se vai faltar dinheiro no final do mês. O ideal é acompanhar os meses futuros para programar ações. “O fluxo de caixa me diz futuro. Já começa a ver quanto mal ou bom vai ser daqui seis meses. Ele diz quanto precisa de capital de giro, se pode fazer distribuição de lucros, se está na hora de assumir uma dívida ou fazer um investimento”, diz Maurício Galhardo, consultor especializado em finanças, da Praxis Business.

Para que a ferramenta funcione bem como um indicador, é preciso que o empresário fique responsável por fazer ou acompanhar de perto os dados e se certifique de que todas as informação são reais. “O fluxo de caixa deve traduzir a realidade financeira da empresa. É uma previsão do que vai receber e pagar”, explica Nelson de Sousa, professor de finanças do IBMEC/RJ. Veja quais são os principais erros que você precisa evitar para usar bem o fluxo de caixa.

1. Não ter categorias

Apesar de existirem softwares e programas que auxiliam empresários no fluxo de caixa, a maneira mais simples é montar uma planilha. “Precisa separar os gastos em grupos, o que alguns chamam de planos de contas”, alerta Galhardo. Apenas registrar todos os gastos e despesas não é o suficiente para tomar decisões com a planilha. O ideal é separar todos os valores em categorias. “Se você separa em caixinhas, no plano de contas, consegue entender quanto se gasta em cada categoria”, indica o consultor.

Assim, faça colunas para custos com ocupação, como aluguel, IPTU e até água e luz, para custos com pessoal, incluindo salários e benefícios, e também para custos administrativos e relacionados a vendas. Desta forma, fica mais fácil identificar, por exemplo, onde a empresa gasta mais e até como seria possível reduzir custos. “É importante acompanhar o saldo bancário, que deve bater com o fluxo de caixa”, explica Galhardo.

2. Lançar vendas e não recebimentos

Uma nova venda sempre é recebida pela empresa como dinheiro no bolso e muitos empresários se precipitam e lançam os valores na planilha. “No fluxo de caixa, o que deve ser lançado são as receitas e não as vendas. A receita é aquilo que entrou de dinheiro. Se fizer uma venda em três vezes, vai ter que lançar o pagamento em três vezes também”, esclarece Galhardo.

O mesmo vale para pagamentos. “Se ia pagar uma conta e o fornecedor deu um prazo maior, muda a conta para ser paga em outra data”, diz o consultor. Para Sousa, este é o ponto de partida para um fluxo de caixa bem feito. “Projeta o que vai vender e o que vai receber, considerando que algumas vendas são à vista, outras a prazo”, diz.

3. Não ter um acompanhamento diário

O padrão mais comum de fluxo de caixa é mensal, ajudando o empresário a avaliar o desempenho do negócio naquele mês. Na prática, é melhor acompanhar diariamente. “Ele tem que ser feito diário. O fluxo de caixa não serve para ver quanto está gastando, para falar de passado, o fluxo de caixa me diz futuro”, afirma Galhardo.

4. Não ser realista

É com o acompanhamento diário que o empresário vai aprendendo como o negócio se comporta mês a mês e pode se preparar para períodos de baixa. Isso só acontece se os dados usados estiverem de acordo com a realidade. “Empresas projetam fluxo de caixa de até 2 anos, com o que imaginam que vai ser a atividade. Cada vez que aumentam as expectativas de venda, aumentam os gastos também”, diz Sousa.

 

Priscila Zuini

Novas perspectivas para geração de receitas

Veja como a tecnologia de grafos pode ajudar a sua empresa a ser mais eficiente e rentável

Daniel Lázaro

Seria possível passear por toda uma cidade cruzando cada uma de suas pontes apenas uma vez? A teoria dos grafos remonta a 1735, quando Leonard Euler resolveu o problema das Sete Pontes de Königsberg através de um desenho composto por nós e relacionamentos, respondendo então à ilustre pergunta.

Essa teoria, acreditem, vem sendo aplicada para armazenamento e gestão de dados, pois se trata de uma maneira muito intuitiva para representar as relações entre dados. As tecnologias tradicionais são adequadas para se trabalhar dados “tabulares”. Mas, surpreendentemente – ou talvez nem tanto – boa parte do mundo real não é uma tabela. As situações podem ficar realmente complexas ao se transformar, por exemplo, um sistema biológico, uma rede social ou a web em um arranjo de tabelas. Um relacionamento entre amigos que compram alguns artigos em uma loja de departamentos, pode ser descrito por grafos.

Alguns dos mais conhecidos usos de grafos incluem o Knowledge Graph do Google, Social Graph do Facebook e o Interest Graph do Twitter. Vale ressaltar que essas ferramentas não são apenas para os pesquisadores ou grandes empresas de Internet, seu uso comercial vem despontando, como:

• Gestão de Rede e de Nuvem: Empresas de telefonia utilizam bancos de dados de grafos para modelar suas redes, o que oferece suporte às atividades de otimização de rede e conduz análises “what if” de falhas em elementos de rede, melhorando a qualidade do serviço e reduzindo custos de operação:

• Segurança e Controle de Acesso: O Creative Cloud da Adobe utiliza um banco de dados de grafos para gerenciar o acesso ao conteúdo e as relações entre os usuários, grupos, ativos e coleções.

• Descoberta Social: Criamos conexões no Facebook por diversos motivos, contudo, raramente fazemos amizade com pessoas estranhas sendo motivados por um interesse comum em produtos e serviços.

o A empresa Passo 2 está mudando e melhorando a experiência de compras enquanto promove a descoberta social: permite que os usuários sigam individualmente os produtos e categorias de produtos e receba atualizações diretamente em seus feeds de notícias. Melhor ainda, a ferramenta “seguir um revisor” permite que as pessoas se inscrevam para revisões de produtos avaliados por indivíduos com preferências similares.

o Existe um componente social, e tudo é opt in, sendo também uma oportunidade de marketing com potencial de aumentar diretamente a receita. Esta empresa utiliza os grafos de interesse para fazer recomendações aos usuários, que por sua vez, estão se conectando de forma autêntica, baseada em interesses reais.

• Personalização: Desde que o Facebook lançou o Open Graph , as marcas e os varejistas passaram a ter oportunidades únicas de aprender sobre os interesses de seus clientes e usar essa informação para entregar experiências mais atraentes e personalizadas.

o A Amazon.com é um dos melhores exemplos de empresas que atualmente utilizam a personalização baseada em grafos. Quando um cliente se autentica, seus dados são carregados pelo sistema, que passa a sugerir produtos de acordo com o perfil de compras.

o Comparando este processo à moda antiga – porém já inovadora de recomendações, quando a Amazon sugeria produtos com base no seu perfil de compras: caso um cliente tivesse comprado um livro sobre golfe para seu irmão e um perfume para sua esposa? As recomendações com base nessas informações não seriam muito relevantes.

o Todos esses pontos são aperfeiçoados com a abordagem de grafos. A Amazon pode garantir que a primeira coisa que os usuários verão são opções profundamente conectadas com suas preferências pessoais. É uma sacada inteligente para manter os usuários no site, aumentar a probabilidade de compra e gerar mais receita de curto e longo prazo.

As complexidades e as dinâmicas do mundo real demandam novas abordagens. Isto é verdadeiro já que o mundo está se movendo na velocidade da web e todos estão correndo para chegar à frente dos concorrentes.

Processos complexos e intrincados como o comportamento humano, bem como sistemas dinâmicos interligados, tais como aqueles encontrados na natureza e na web, tendem a ser menos estáticos e previsíveis, tornando-se candidatos ideais para tecnologias de grafos, lembrando que as maiores oportunidades de geração de receita com esta tecnologia ainda não foram sequer inventadas.

O indicador financeiro que você não pode ignorar

accounting_graphQuais são os indicadores financeiros que você não pode ignorar?
Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças

Qual o objetivo de uma empresa? O lucro, claro! Contudo, o lucro não importa tanto, e este é um erro comum em muitos empresários – o de se preocupar somente com a linha final de um demonstrativo de resultado, o lucro líquido.

Na verdade, existem milhões de definições diferentes sobre o lucro: operacional, líquido, bruto, EBITDA, EBIT, NOPLAT etc. O que importa, mesmo, é o fluxo de caixa do acionista. Como dizem os anglo-saxões: Cash is king! Nothing beats cold, hard cash (O caixa é o rei! Nada é mais importante que o caixa).

O lucro líquido, por exemplo, esconde o fato de que o empresário vai ter que fazer reinvestimentos, ou pode ser afetado por depreciação ou provisões, que, por outro lado, não afetam o caixa.

São várias as formas de definir o Fluxo de Caixa do Acionista. Uma delas é tomar o lucro operacional sem ajustes contábeis, e abater resultados financeiros, investimentos necessários para fazer a empresa crescer e os impostos sobre o resultado. É o que sobra para os acionistas.

Parece complicado? O mundo financeiro é razoavelmente simples. Uma vez incorporados, esses conceitos permanecem com o empreendedor para sempre. Vale a pena se capacitar para conhecer melhor como é determinado o fluxo de caixa real que os acionistas podem retirar da empresa sem perda de oportunidades de investimento. É o tipo de conhecimento sempre útil e perene.

Rodrigo Zeidan

5 indicadores para medir o resultado da sua empresa em 2012

SPlanejamento Tributário - Pague menos, dentro da Leião Paulo – O fim do ano se aproxima e o planejamento é a única garantia para que tudo esteja em dia para o ano que vem. Para isso, o dono da pequena empresa precisa ter em mãos indicadores como volume de vendas e margem bruta. “Um erro muito frequente  é ter uma mudança nos cálculos e o empreendedor continuar no mesmo caminho”, afirma Marco Aurélio de Sá Ribeiro, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec (CEI).

Reunir informações do fluxo de caixa, demonstrativo de resultado de exercício (DRE) e do balanço patrimonial é importante para que o empreendedor possa tomar decisões sobre o rumo do negócio. “Para aumentar a riqueza dos sócios, por exemplo, é preciso pensar em três itens: gerar rentabilidade, gerar caixa e ter ações de sustentabilidade para garantir a continuidade no mercado”, explica Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA).

Para Edison Kalaf, professor de inovação e empreendedorismo da Business School São Paulo (BSP), só analisar os indicadores não é o suficiente. “É preciso fazer um plano, definir metas para si próprio, mesmo quando a empresa está indo muito bem”, diz. Confira abaixo alguns indicadores que podem ajudar o pequeno empresário a avaliar o negócio.

1. Margem de lucro

Na hora de calcular a margem de lucro dos produtos da sua empresa é preciso considerar os custos fixos operacionais que o preço de vendas deve cobrir.

Para se chegar à margem líquida é preciso subtrair os custos do valor da receita líquida e dividir pela mesma receita líquida. Quanto maior for o índice, melhor. De acordo com Kalaf, o crescimento dos custos fixos é comum, mas não é recomendável que ele cresça.

2. Nível de endividamento

O pequeno empresário precisa avaliar periodicamente os custos dos empréstimos. “Avaliar como ele variou do ano passado para esse período e tomar atitudes para que ele fique decrescente. O ideal é parar de pagar juros”, explica Kalaf.

Os indicadores de liquidez, segundo Dariane, são informações importantes para bancos e fornecedores. A liquidez geral de uma empresa pode ser calculada pelo ativo circulante mais realizável a longo prazo dividido pelo capital passivo. “Isso mostra o quanto a empresa possui para cada real de dívida. Acima de um mostra que a empresa pode facilmente quitar suas dívidas”, explica.

3. O retorno sobre investimento (ROI)

Para que o planejamento do negócio seja eficaz, o ROI é um indicador importante. Ao saber a perspectiva de crescimento da empresa, o empresário saberá a rentabilidade do negócio a médio prazo.

A sua empresa está rendendo? “Por ano, o empreendimento tem que render 15% do dinheiro que lucrou versus aquilo que ele investiu”, explica Sarfati. Caso contrário, é preciso rever o que está sugando as finanças.

4. Giro de estoque

Ao final do ano, ao avaliar como está a situação do estoque da sua empresa, dedique um tempo para calcular o giro. “Ele é calculado pelos custos dos produtos vendidos dividido pelo estoque e mostra quantas vezes o estoque está sendo vendido. Quanto maior o indicador, melhor”, explica Dariane.

O acúmulo de mercadorias equivale a dinheiro parado no estoque e pode desequilibrar a gestão financeira da empresa. Não sobrar produto é tão importante quanto não faltar.

5. Clima organizacional

A satisfação da sua equipe de funcionários também é um indicador de como foi o ano da empresa. Se o tempo de permanência de uma pessoa na equipe não ultrapassar dois meses, significa que o empresário não está conseguindo reter a mão-de-obra. “para ter continuidade do negócio é preciso de um comprometimento da equipe”, afirma Sarfati.

Como seus colaboradores encaram a sua empresa? Kalaf explica que um ambiente agradável e propício para que os funcionários cresçam profissionalmente são indicadores importantes de serem avaliados.

 

Camila Lam

5 dicas para otimizar o capital de giro da sua empresa

1371494054_PaperMoneyCapital de giro é aquele dinheiro disponível para a empresa rodar, pagando as despesas imediatas.

Caso você queira ver mais sobre sua definição e como calculá-lo, é só ver nosso artigo Como calcular o capital de giro para sua empresa.

Agora como você sabe tudo (ou já sabia) sobre o assunto, com certeza as dicas abaixo poderão fazer uma grande no seu dia-a-dia:

1- Dinheiro parado = dinheiro desvalorizando

Como o capital de giro é aquele dinheiro usado para os gastos imediatos no curto prazo, ele precisa ter liquidez (não pode estar preso num investimento de longo prazo ou ser parte de um imóvel, por exemplo).

Ao mesmo tempo, dinheiro parado na conta corrente, é dinheiro sendo desvalorizado pela inflação. Alguns bancos até pagam um mísero ganho pelo dinheiro na conta corrente, mas nada que realmente faça uma diferença.

Minha dica para aplicação é colocar num CDB com liquidez diária ou mesmo na poupança – estes são investimentos que conseguem trazer um retorno próximo à desvalorização inflacionária e ainda te dão a liquidez necessária para o dia-a-dia.

2- MUITO cuidado com o cheque especial

Apesar de não ser legal o dinheiro ficar parado na conta, um mal muito maior é utilizar o cheque especial da sua conta corrente. Os juros cobrados estão entre os mais altos disponíveis.

Por isso, pensando em termos de controle do capital de giro, fique sempre muito atento ao seu fluxo de caixa diário para saber se a sua conta tem fundos suficientes para não entrar no cheque especial, mesmo que seja por apenas um dia.

Uma das melhores aplicações hoje em dia é não pegar ‘dinheiro caro’ emprestado.

3- Não conte com dinheiro que não está na conta

Conforme sua empresa funciona, novas receitas passam a compor o seu capital de giro. Porém, um erro muito comum é contarmos com dinheiro que ainda não está garantido e assumi-lo assim para pagamentos no curto prazo.

Por aqui, nós assumimos como receita garantida aquela pela qual uma nota fiscal já foi emitida, com boleto e dia de pagamentos fechados e aceitos.

Antes disso, a receita nem entra em nosso fluxo de caixa projetado e, por isso, não compõe o capital de giro.

4- Negocie os melhores prazos possíveis

Como vida de empreendedor não é fácil, muitas vezes nos vemos naquela sinuca de bico: “não consigo pagar o fornecedor Z nesse dia, porque o cliente Y só vai me pagar 5 dias depois”.

Antes de você chegar no fatídico dia, você tem 3 opções:

  1. Conversar com o fornecedor Z para explicar a situação e atrasar o pagamento em 5 dias;
  2. Conversar com o cliente Y para negociar um pagamento adiantado (em troca de uma entrega maior, por exemplo)
  3. Conversar com qualquer outro cliente ou fornecedor para mudar os prazos com o objetivo de não ficar negativo durante nenhum dia.

A melhor escolha para resolver essa situação será a pessoa/empresa que você tem o melhor relacionamento, já que esse tipo de acordo é sempre um pouco delicado.

De qualquer forma, como você agora não tem desculpa para ver em cima da hora, a dica é sempre analisar o seu fluxo de caixa projetado antes de fechar qualquer data de pagamento ou recebimento. Assim, você estará bem informado para negociar as datas ideias para o seu capital de giro não acabar.

5- Parcelamento

Para compras de equipamentos mais caros ou mesmo para compras recorrentes (material de escritório, por exemplo), muitas vezes existe a opção de parcelamento.

Essa opção, se bem trabalhada, é sempre benéfica.

Por um lado, você pode criar um orçamento mensal para determinadas compras e, assim, tornar possível uma compra que à vista seria impossível.

Por outro lado, caso você consiga fazer a compra à vista, há opção de aplicar o dinheiro que seria utilizado – tanto numa renda fixa (tipo CDB) e sacá-lo mensalmente para pagar cada parcela, quanto como capital de giro para outros investimentos na empresa.

Luiz Piovesana  29 de outubro de 2013