Quer fazer promoção dos seus produtos? Cuidado para não pagar para vender!

É comum nos primeiros meses do ano que os empresários de varejo optem em realizar promoções de “queima de estoque” para incentivar o consumo em um período caracterizado pela baixa nas vendas – onde os consumidores geralmente estão mais preocupados com o pagamento de despesas do período como o IPVA, IPTU e o material escolar.

queima-de-estoque-3
Todo cuidado é pouco na hora de efetuar uma queima de estoque. Sem calcular os riscos, o lucro desaparece.

 

Essa estratégia de marketing é muito válida, e em conceito eficiente, já que todo bom empresário sabe que “estoque que não sai da prateleira é dinheiro parado”. O ideal para qualquer empresa é buscar liquidez financeira sempre, ou seja: ter dinheiro no caixa, e nada melhor para melhorar o fluxo de caixa do que queimar estoque excedente, mantendo bons indicadores e a boa saúde da empresa. O problema é que muitas partem da estratégia à ação sem uma criteriosa análise de formação de preços e por isto desconhecem seus custos diretos e indiretos e consequentemente suas margens de lucro.

O fundamental antes mesmo de pensar nas políticas de desconto a oferecer é conhecer detalhadamente a matriz de custos dos seus produtos, separando-os entre custo da mercadoria, custos diretos como impostos e comissões e o mais difícil: o percentual de rateio de todos os demais custos indiretos como despesas administrativas, comerciais, financeiras, entre outras.

A essa altura do artigo talvez o leitor esteja se perguntando: “Mas pra que todo esse trabalho se eu tenho 100% de lucro nos produtos que revendo? Com certeza este percentual é suficiente para cobrir todos estes custos e me gerar um bom resultado”.

Bem, é aí que geralmente vemos muitos comerciantes que faturam cada vez mais reclamar que não enxergam um resultado proporcional em seu fluxo de caixa no final do mês. Para entender melhor essa lógica de aplicar 100% sobre o custo do produto revendido, vamos olhar o exemplo abaixo para um produto que foi comprado por R$ 10,00 e revendido por R$ 20,00.

 

Tabela de Custos Exemplo com Margem de Lucro 100%
Tabela de Custos Simulada com todos os custos estimados para um produto que teve como base o feeling de “Segurança na margem de 100%” para revenda.

 

Agora caro leitor, finalizemos esse artigo imaginando que o empresário fictício em sua estratégia cega de queima de estoque no início de ano promoveu o mesmo produto de prateleira da tabela exemplo com desconto de 20%, já que em sua conta baseada em feeling ele presumiu que ainda assim sobraria 80% de gordura para pagar os custos da venda. Nesse caso, nosso amigo comerciante entregaria o produto a seu cliente de graça e ainda pagaria R$ 2,04 por cada unidade vendida nessa ação.O que a tabela acima nos mostra é a realidade de muitas das pequenas empresas de comércio varejista em nosso país: o custo do produto revendido de R$ 10,00, depois de apropriarmos todos os custos diretos e indiretos, tem na verdade uma lucratividade de apenas 9,74%, ou seja: em uma venda de R$ 20,00 o lucro auferido foi de apenas R$ 1,96. E isso porque no exemplo consideramos zero de comissão para vendedores, o que se praticarmos o percentual do mercado, o lucro desta venda cairia para alguns centavos.

Isso explica muito sobre o caso de empresas que quebram com o crescimento do faturamento e baixam suas portas sem nem sequer imaginar os reais motivos do insucesso.

A boa notícia ao amigo leitor, é que hoje o empresário conta com diversos sistemas de gestão empresarial no mercado, a preços acessíveis e até mesmo com plano gratuito. Com conteúdo abundante em sites e blogs especializados, além de consultoria financeira voltada a atender o mercado de pequenas empresas de forma exclusiva. Cabe ao gestor de pequenas empresas se preparar para conhecer seus custos com exatidão, porque como vimos, o custo de não conhecer pode ser infinitamente – e porque não dizer? – fatalmente maiores.

12 cursos online gratuitos para empreendedores

E-learning

Camila Lam, via portal Exame.com

Por mais que tenha uma rotina repleta de tarefas, donos de pequenas empresas ou startups não podem deixar de se capacitar. Buscar conhecimento e manter-se atualizado são atitudes essenciais para quem tem um negócio.

Veja a seguir uma seleção de aulas na internet que os empreendedores podem fazer de graça. Os assuntos vão desde gestão de pessoas até desenvolvimento de aplicativos.

1. Introdução ao private equity e venture capital para empreendedores

O curso tem 40 horas de duração e o conteúdo está estruturado em oito módulos. Características gerais da indústria e aspectos da captação de recursos, perfil dos negócios em private equity e venture capital e gestão e monitoramento contínuo são alguns temas tratados. A inscrição pode ser feita no site da FGV Online e o início do curso é imediato.

2. Como iniciar o seu próprio negócio

Esse curso é indicado para quem deseja aprender sobre nichos de mercado e as oportunidades de negócio. As aulas do iPED (Instituto Politécnico de Ensino a Distância) falam sobre plano de negócios, a busca por um investidor, administração financeira, entre outros assuntos.

3. Desenvolvimento de aplicativos web

O curso é oferecido pela Universidade do Novo México, por meio do Coursera, e ensina a como construir e programar um aplicativo. As aulas são em inglês e a próxima turma começa em agosto. É essencial que o aluno tenha conhecimentos de programação e seja proficiente em alguma linguagem como Java ou Python.

4. Mantendo o estoque em dia

curso é oferecido pelo Sebrae-SP e é voltado para quem já tem uma micro ou pequena empresa. Trata da importância de administrar o estoque da empresa e como o bom gerenciamento pode ajudar a reduzir gastos. O aluno terá que realizar atividades práticas e a carga horária é de três horas. Para ter acesso ao conteúdo, é preciso ter o CNPJ da empresa cadastrado.

5. Recursos humanos

O curso é voltado para a análise de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal. Com carga horária de 15 horas, o objetivo do curso é analisar esses programas e tratar de liderança e avaliação de resultados. O início é imediato e a inscrição pode ser feita no site da FGV Online.

6. Contabilidade para micro e pequenos empresários

Receitas, despesas e custos, lançamentos contábeis e balanço patrimonial são alguns assuntos tratados no curso. Os alunos aprendem também sobre a importância da contabilidade na gestão de uma micro ou pequena empresa.

7. Gestão da Inovação: inovar para competir

Tipos de inovação, práticas de estímulo à inovação e adoção dos instrumentos de apoio rumo à empresa inovadora são alguns temas que serão tratados no curso oferecido pelo Sebrae. A carga horária é de 15 horas e foi desenvolvido para donos de empresas de pequeno porte.

8. Sustentabilidade aplicada aos negócios: orientações para gestores

A carga horária é de 10 horas e o objetivo do curso é apresentar os principais conceitos relacionados à sustentabilidade. Dessa maneira, o empreendedor poderá conhecer as possibilidades de mudança na gestão do seu negócio. Não há pré-requisito e o início do curso é imediato. Mais informações no site da FGV Online.

9. Pequenas empresas nas redes sociais

O objetivo desse curso é capacitar empreendedores para aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos da presença da empresa nas redes sociais. Com carga horária de três horas, o aluno aprenderá a utilizar ferramentas de comunicação e interação. Mais informações no site do Sebrae-SP.

10. Inspirando a liderança através da inteligência emocional

Quem compreende inglês pode aproveitar esse curso oferecido pela Universidade Case Western University, dos Estados Unidos. O aluno poderá aprender sobre a relação da emoção e liderança e a lidar com o estresse crônico. O curso é disponibilizado pelo site Coursera e a próxima turma começa em agosto.

11. Técnicas de vendas

Como aprimorar os serviços de vendas da sua empresa? Como vender mais e melhor? O curso faz parte do Programa Varejo Fácil, do Sebrae, e tem carga horária de 15 horas. O objetivo das aulas é de capacitar o pequeno empresário com estratégias para melhorar as vendas do negócio.

12. Marketing estratégico

A gestão da marca de uma empresa é essencial para quem deseja alcançar o sucesso e ter um bom relacionamento com o seu consumidor. No curso Marketing estratégico, do iPED (Instituto Politécnico de Ensino a Distância), é possível aprender sobre os principais conceitos e objetivos do marketing.

 

12 dicas para pequenas empresas dadas por empresários de sucesso

“Não se trata de ter ideias. Se trata de fazer as ideias saírem do papel” – Scott Belsky.

empreendedor-1

 

Observar pessoas e negócios de sucesso nos ajuda a aprender algumas lições e tirar alguns exemplos. A questão do planejamento sempre está envolvida nesses casos bem-sucedidos. Veja, entre outras dicas, o que defendem os 12 grandes empresários a seguir:

1. Caito Maia, da Chilli Beans: Mantenha-se próximo à base – Para ele, um empreendedor não pode distanciar-se do balcão. Como afirma: “Quanto mais eu toco no micro, o macro fica monstruoso”;

2. Guilherme Paulus, da CVC: Esteja sempre preparado – Embora considere o Planejamento essencial para o sucesso, ele pondera que nem sempre é possível prever tudo o que acontecerá. Nesse caso, então, é necessário estar preparado para lidar com o inesperado;

3. Carla Sarni, da Sorridents: Identifique problemas potenciais – Segundo ela é importante que o empreendedor consiga enxergar em quais setores ele pode perder o controle para, a partir daí, travar a operação a tempo;

4. Romero Rodrigues, do Buscapé: Não tenha medo de errar – Em sua visão os bons resultados surgem do Planejamento, da ousadia e até mesmo dos erros cometidos;

5. Ricardo Garrido da Companhia Tradicional de Comércio: Invista em treinamento – Ele e seus sócios investem bem no treinamento de seus garçons, os quais consideram como os maiores agentes de marketing à disposição do negócio;

6. Isael Pinto, da General Brands: Evite sistemas de crédito – O empresário conta que sempre reinvestiu o lucro ou usou as próprias economias para fazer seu negócio caminhar. Em sua opinião, as pequenas empresas devem seguir o mesmo caminho antes de recorrer às linhas tradicionais de crédito ou ao apoio monetário de fundos de investimento;

7. José Efromovich, da Avianca: Aprenda com o caminhar – Com um início improvável no ramo da aviação, José Efromovich conta que cometeu muitos erros nessa área, mas que não desistiu;

8. Bruno Caravati, da Fisk: Reaja à concorrência – Para ele a concorrência obriga a empresa a aprimorar o trabalho. “Tem de ter alguém nos seus calcanhares para que você seja sempre melhor”, afirma;

9. Miguel Krigsner, do Grupo O Boticário: Não misture família com negócios – Seu sócio é o cunhado, e para manter as relações familiares e profissionais saudáveis, eles mantem o pacto de não falar sobre a empresa nos almoços de domingo;

10. Jae Ho Lee, do Grupo Ornatus: Observe seu público-alvo – Com empresas de acessórios e alimentação no portfólio, o empresário vê na mulher o ponto de encontro das suas marcas;

11. Lindolfo Martin, da Multicoisas: Teste primeiro – Para quem pretende transformar sua marca em franquia, ele aconselha testar antes a realidade do franqueado;

12. Robinson Shiba, da TrendFoods: Mantenha um bom relacionamento – Como um dos destaque do sucesso de seu grupo, ele cita o relacionamento com os franqueados, afirmando: “Eu gosto de gente”.

Adaptado de: bobsoftware.com.br

10 dicas de empreendedorismo do dono da maior franquia do país

ideia

Criador da maior rede de franquias do Brasil –O Boticário, de acordo com o ranking anual da ABF (Associação Brasileira de Franchising)–, Miguel Krigsner, 62, é visto como um exemplo de empresário de sucesso por muitos empreendedores.

O Grupo Boticário –que também engloba as marcas Eudora, Quem disse, Berenice? e The Beauty Box– fechou o ano de 2013 com mais de 3.600 lojas no país. Praticamente o dobro de unidades da segunda colocada no ranking da ABF, a Unepxmil 48Horas, franquia de rastreamento veicular, que contabilizada quase 1.800.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA FRANQUIA

O faturamento acima dos R$ 8 bilhões no varejo, divulgado pela empresa, também é motivo de comemoração para Krigsner.

Para ajudar empreendedores a tirarem a ideia de negócio do papel em 2014, o empresário listou dez dicas para criar um negócio de sucesso.

1. Escolha um ramo do qual goste

Segundo Krigsner, o empresário precisa ter paixão pelo que faz e ser feliz no dia a dia da empresa, afinal a maior parte do tempo será dedicada a ela. “Eu gosto muito de empreender e do segmento em que atuo. Acordo todo dia com vontade de trabalhar”, diz.

2. Tenha um diferencial

Para o fundador da rede O Boticário, ter um diferencial competitivo é fundamental para que pequenas empresas consigam fazer frente às grandes. E não precisa ser algo inovador, segundo ele. Atender bem o cliente, cumprir prazos e oferecer produtos de qualidade são pontos que podem fazer um cliente se tornar fiel ao negócio.

3. Assuma riscos

Empreender é uma atividade de risco, segundo Krigsner. Por isso, é preciso sempre se planejar e calcular cada passo da empresa para minimizar as chances de fracasso. “É preciso coragem para assumir riscos e enfrentar as dificuldades, principalmente no início”, afirma.

4. Valorize a equipe

Nenhum empresário alcança o sucesso sozinho, ele precisa de uma equipe que faça o negócio a prosperar. Segundo Krigsner, é importante que todos os funcionários envolvidos nas conquistas da empresa sejam reconhecidos, valorizados e estimulados a permanecerem na corporação.

5. Seja transparente

A credibilidade de uma empresa se constrói com honestidade e transparência, de acordo com o criador da rede O Boticário. Prometer apenas o que pode ser cumprido e não subestimar clientes e fornecedores são algumas atitudes que podem contribuir para a construção de uma imagem sólida.

6. Tenha visão de negócio

Segundo Krigsner, o empreendedor precisa olhar à frente, ter clareza de onde quer chegar. Ele precisa ter objetivos e metas claras e não enxergar o negócio apenas como um ganha-pão.

“Nunca me passou pela cabeça que O Boticário chegaria aonde chegou. Mas sempre me passou pela cabeça o sonho de fazer algo grande”, declara.

7. Preocupe-se com a comunidade

Uma empresa, no entanto, não deve ser focada somente em resultados financeiros, segundo Krigsner. É preciso considerar o impacto causado na comunidade e pensar em formas de melhorar a vida dessas pessoas.

8. Aperfeiçoe-se com o tempo

Para Krigsner, o empresário não pode parar no tempo e deve investir no aperfeiçoamento pessoal.

“Não existem fórmulas prontas para o sucesso, mas o empreendedor tem de buscar informação e usar a própria experiência no mercado para melhorar o negócio e fazer a empresa crescer”, diz.

9. Levante-se após um tombo

Para o criador do Grupo Boticário, um empresário deve ter a capacidade de se levantar após um tombo e retomar o curso do negócio. Segundo ele, nem todas as ações de um negócio são bem-sucedidas e, por isso, é necessário avaliar os erros e recomeçar de uma maneira diferente.

10. Tenha paciência

É normal que um empreendedor, especialmente no início do negócio, espere resultados e lucro rápidos. No entanto, Krigsner diz que prosperidade, maturidade e experiência vêm com o tempo.

Fonte: economia.uol.com.br/empreendedorismo

 

10 pensamentos errados sobre o cliente

Todo o profissional de venda deve ter o entendimento básico de que o cliente é a pessoa mais importante do seu negócio. O cliente compra, indica e até vende o seu produto, pois tem uma experiência positiva e faz questão de compartilhar com pessoas do seu ciclo de amizades

clients

O problema é que muita gente que está na função de vendas tem algum tipo de pensamento errado sobre a figura do cliente em seu negócio. Vamos avaliar alguns deles.

1 O cliente não volta. Se ele for comprar, ele compra logo e pronto. Saiu para pesquisar, não volta. Lembre-se: ele tem o direito de pesquisar e ver alternativas, porém um bom atendimento, uma boa pesquisa para entender a sua real necessidade, entender a objeção momentânea, pode fazer até com que ele nem saia da loja e feche o pedido.

2 Ele não sabe nada e podemos “empurrar” algo fácil nele. Para quem pensa assim, aqui vai um conselho: Pode se preparar, pois o cliente está cada vez mais informado, exigente e menos fiel ao vendedor e à marca, então dê um show na hora do seu atendimento.

3 O cliente é um caroço. Ainda hoje se escuta essa expressão principalmente no varejo. Muitas vezes, o caroço é o próprio atendente que não sabe nada sobre o produto, não sabe negociar e nem receber um cliente em sua loja. Lembre-se: Caroço = semente, dentro de uma semente pode ter uma árvore de 60 metros. Depende da forma que você está regando.

4 Cliente gosta do mais barato. Esse é um pensamento de vendedor desmotivado, pois se ele mesmo analisar, na casa dele tem produtos com marcas de valor mais agregado, e ele acha que o cliente quer o mais barato. Falta argumento, conhecimento do produto e saber negociar a melhor condição. Ninguém merece o mais barato e todo benefício gera custo.

5 O cliente não tem condições. Avaliar o cliente pela sua roupa, pela forma que ele se comunica, pelo carro ou relógio, é um grande erro e ainda vejo instrutores vendendo esse peixe. O importante é oferecer o seu melhor produto, pois nosso cliente merece o melhor é ele quem vai dar o sinal se o produto está dentro do que ele pretende investir ou do seu orçamento. Não temos visão de raios X para saber quanto ele tem no bolso ou na conta.

6 O cliente é bonzinho. “Posso prometer algo para ele que eu nem tenho para entregar e muito menos no prazo combinado.” Quem tem esse pensamento está fadado ao fracasso como vendedor, pois o maior erro é prometer algo que não pode cumprir. Isso pode gerar um prejuízo sem proporções para a empresa.

7 O cliente é paciente, ele espera. Paciência tem limite, atendimentos sem conteúdo e demorados, problemas que nunca são solucionados, ligações telefônicas sem foco na solução, entregas que não acontecem, prazos tratados e não cumpridos. Cuidado! Hoje todos estão numa “correria” tremenda e uma hora pode parecer um dia.

8 O cliente gosta de ser enganado. Parece forte isso, mas é muito mais comum do que se imagina ouvir isso nas empresas. Criam negociações astronômicas, conversas sobre a bandeira do cartão, jogam para cima e depois puxam para baixo, para demonstrar que estão fazendo um descontão especial. Se em algum momento o cliente entender que tem algo errado, pode levantar da mesa e buscar os seus direitos. Negociação não é extorsão.

9 Meu cliente só compra comigo. Não se iluda, as coisas mudam. A forma de consumo também. Hoje, se for mais cômodo comprar mais perto de casa, assim será. Então se ele for a sua loja ou departamento, dê o seu show, pois ele precisa ser encantado a cada visita e surpreendido por você.

10 O cliente não está preocupado com o atendimento, essas dicas não valem de nada. Tudo bem você que está lendo esse artigo pode até pensar assim como muitos pensam e continuam perdendo vendas e clientes. Entenda que um atendimento telefônico, um atendimento na recepção de um hotel, um atendimento em uma loja de departamento, ou seja, lá onde for, vale ouro. A primeira coisa que ele compra é você, e são apenas os primeiros 22 segundos que vão fazer com que ele decida se esse atendimento vai para frente ou não.

Lembre-se o cliente de hoje não é o mesmo de dez anos, cinco anos atrás. O formato de consumo muda diariamente, então mexa-se. Não acredite em verdades prontas e pré-concebidas, coloque a mão na massa. Sucesso e muitas vendas!

Adaptado de administradores.com

Motivação de vendedores não é autoajuda

Entenda que o verdadeiro incentivo da força de vendas da sua empresa acontece na boa prática comercial do dia a dia.

sacolas

Acreditar que palestras motivacionais, do tipo altas doses de conceitos de autoajuda, tapinhas nas costas e convenções festivas, é uma panaceia que custa caro – uma espécie de autoengano inerente a quase todas as empresas há muito tempo. Se cada um na retaguarda cuidasse com eficiência e de bom grado dos assuntos da sua área relacionadas às vendas, e quase todos o são, não haveria necessidade de se falar tanto em campanhas motivacionais.

Vendedores precisam de apoio. Não é à toa que os gregos diziam sobre suas tropas: “Quem dá a missão supre os meios”. Se uma empresa pede para alguém vender seus produtos ou serviços tem que lhe dar suporte e este pode ser realizado sob várias formas, vamos aos principais:

· Ajude seus vendedores nos momentos das negociações mais difíceis dando-lhes todo o apoio necessário, quer nos aspectos técnicos, quer no financeiro.

· Exija dos seus funcionários internos mais agilidade e rapidez na apresentação das propostas comerciais e no atendimento dos pedidos já colocados. Idem para as respostas provenientes do campo.

· Estude com os departamentos financeiro, técnico e comercial a possibilidade de criação de formatos comerciais diferenciados, quando necessários, a fim de atender a um cliente e não perder a venda.

· Torne os processos comerciais mais simples, claros e sem burocracia. Vendedores odeiam fazer relatórios, a maioria desnecessários, complicados e até em duplicidade. Lugar de vendedor é na rua ou na casa do cliente vendendo e não estacionado no escritório fazendo relatórios.

· Crie um sistema ágil para fornecer informações sobre os históricos de compras dos clientes, da região, da concorrência e do próprio vendedor. Indicadores e critérios de desempenho devem ser fornecidos antes do fechamento da temporada, quando ainda dá tempo de se recuperar vendas perdidas.

· Se necessário ajude seus vendedores no preparo das visitas e, sempre que possível, faça alguém do alto escalão da empresa ir à região para fazer visitas de cortesia a alguns clientes importantes. Isto fortalece os laços comerciais e valoriza o vendedor perante os compradores.

· Faça com que sua equipe trate seus vendedores com respeito profissional, como pessoas de confiança, parceiras e aliadas às causas da empresa, verdadeiros consultores qualificados.

· São eles que sabem o que está acontecendo no mercado e o que vai acontecer, por isso peça-lhes informações e sugestões para a melhoria dos produtos, do atendimento e das vendas.

· Quem está no campo não é obrigado a saber o que se passa na matriz, por isso, exija da sua equipe mantê-los informados sobre todas as mudanças de produtos, serviços e sistemas. Um dos piores momentos na vida de um vendedor é saber das mudanças da empresa que representa pela boca dos seus clientes.

· Envolva e estimule todos os funcionários para que se sintam responsáveis pelas vendas. Permita que seus vendedores tenham acesso fácil a todos os departamentos. Vender é mais difícil do que fazer.

· Campanhas de incentivo e premiação devem ser justas, preparadas a tempo, com metas e objetivos bem claros. Se possível ao preparar tais campanhas chame alguns dos seus vendedores para dar opiniões.

· Seja generoso no fornecimento de material promocional: amostras, folders, vídeos, folhetos e portfólios.

· Treine-os à exaustão sobre seus produtos, processos e sistemas. Quanto mais os seus homens de vendas souberem sobre a empresa, mais motivados.

· Atualmente algumas empresas estão oferecendo aos seus vendedores cursos sobre administração de tempo, de projetos, de redes sociais e até sobre planejamento financeiro pessoal.

As ações práticas, do dia a dia, quando bem realizadas criam a verdadeira motivação, o senso de pertencimento à empresa e significado ao trabalho. E não deixe de pagar as comissões em dia e nem mate a ambição daqueles que vendem para você.

Eloi Zanetti é especialista em marketing, comunicação e vendas, escritor e palestrante. – eloi@eloizanetti.com.br

Fonte: Endeavor

8 mitos e verdades sobre o empreendedorismo no Brasil

Abrir uma empresa é difícil? E pagar impostos? Falta dinheiro para empreender? O brasileiro é muito empreendedor? Alguns dados ajudam a responder essas e outras perguntas

dúvidas

Quinze anos atrás, a palavra empreendedorismo não estava nem no dicionário. Hoje, deixou de ser uma novidade, com a mídia, universidades e até o governo se posicionando sobre o assunto. Mas ainda há diversas dúvidas e muita coisa para melhorar no ambiente de negócios brasileiro! Por isso, selecionamos alguns mitos e verdades para você entender mais sobre o empreendedorismo no país:

1. O brasileiro sonha em empreender, mas isso não é tudo.

Verdade! A Endeavor perguntou aos brasileiros se prefeririam ser empreendedores ou funcionários: 76% deles sonham em ser donos do próprio negocio, a segunda maior taxa do mundo – atrás da Turquia (82%) e muito à frente dos Estados Unidos (51%) e União Europeia (37%), por exemplo. Mas vontade não é tudo, e na falta de ação o brasileiro perde muito do seu potencial, com só 19% dizendo que pretendem empreender nos próximos cinco anos, atrás dos Estados Unidos, com 20%.

2. Abrir uma empresa em qualquer cidade do Brasil é demorado demais.

Mito! De fato, em muitas cidades se demora muito para abrir uma empresa, às vezes passando dos 100 dias para obter o registro completo, como em São Paulo. Mas há, sim, lugares onde se pode abrir uma empresa em menos de uma semana, como Brasília, Belo Horizonte e São José dos Campos. Como nada acontece por acaso, essas cidades criaram grandes projetos para melhorar a vida das startups locais; curioso? Saiba mais sobre essa história aqui.

3. Falta dinheiro para as empresas e os empreendedores.

Mito! Em um ranking do Fórum Econômico Mundial com 148 países, o Brasil ficou na 30ª colocação quando o assunto é disponibilidade de capital para investir em empresas, bastante acima da média mundial. Mas muitos empreendedores reclamam que esse é o maior obstáculo, e eles não estão tão enganados: apesar de existir, o dinheiro de investimento muitas vezes é difícil de acessar: o país está na 64ª colocação do mesmo ranking internacional, muito abaixo na média. Ou seja, o problema não é a falta de dinheiro, mas o que os empreendedores precisam para acessá-lo, como apresentar muitas garantias e o pagar juros altos.

4. Pagar impostos é coisa para super-herói.

Verdade! Aqui, não estamos nem falando da carga tributária (que também é alta), mas da complexidade burocrática que o empreendedor precisa cumprir para estar com tudo em dia. De acordo com o Banco Mundial, são necessárias 2.600 horas para pagar impostos no Brasil, de longe a taxa mais alta do mundo. E a explicação é simples: de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) são mais de 11.500 normas tributárias por ano. Só um super-herói consegue ficar por dentro de tantas mudanças na lei!

5. O Simples poderia ser ainda mais simples.

Verdade! O Simples, um sistema de pagamento de impostos facilitado para micro e pequenas empresas, é um marco na história do empreendedorismo no Brasil, com muitas conquistas para comemorar. Mas podia ser ainda melhor! Hoje, nem todos os setores, especialmente os prestadores de serviços, podem ser incluídos no sistema. Além disso, mesmo que o Simples reúna oito impostos em um único pagamento, ainda são necessárias obrigações assessórias individuais, aumentando a complexidade do sistema. A boa notícia é que o Governo Federal, em conjunto com esferas nacionais, já tem propostas de melhorias bem encaminhadas.

6. Poucas empresas brasileiras crescem de verdade.

Verdade! O Brasil tem mais de 4,5 milhões de empresas. Mas, dessas, apenas 34.000 (ou 0,7% do total) crescem mais de 20% ao ano, por pelo menos três anos. E elas têm um impacto gigante na economia: em 2011, foram responsáveis por gerar 48,5% dos novos empregos e mais de 10% do valor agregado ao PIB (fonte: Endeavor/IBGE). Imaginem o impacto se tivéssemos 100.000 empresas de alto crescimento no Brasil? Há muitas razões para ainda não alcançarmos esse número, como a falta de preparo dos brasileiros para empreender e a complexidade tributária que o crescimento traz (e que falamos com mais profundidade aqui).

7. As empresas brasileiras são muito inovadoras.

Mito! Apenas 11% dos empreendedores brasileiros iniciantes dizem que o produto ou serviço que oferecem é inovador, de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM). É uma das piores taxas do mundo, junto com Bangladesh e Trinidad e Tobago! Um dos problemas é o mercado brasileiro ter restrições às importações, o que deixam empreendedores “confortáveis” (mostramos mais neste artigo), mas eles também precisam ter sonhos maiores: só 10% dos empreendedores planejam contratar mais de cinco pessoas cinco anos depois de iniciar o negócio. Na Turquia, são 59%; no Chile, 36%; nos Estados Unidos, 30%.

8. O empreendedor brasileiro tem muitas opções para se capacitar.

Verdade! Três dos quatro maiores problemas do empreendedor brasileiro estão ligados à falta de conhecimento. Mas a falta de apoio para o empreendedor se capacitar não pode ser uma desculpa! Pode melhorar muito (especialmente a qualidade), é claro, mas organizações como Sebrae, Endeavor, aceleradoras e as próprias universidades têm diversos programas que incentivam empreendedores e potenciais empreendedores. Juliano Seabra, diretor-geral da Endeavor, falou mais sobre isso neste artigo para a Exame.com.

Fonte: Endeavor

Como fazer um bom planejamento de vendas

A previsão frequente das vendas baseadas no desenrolar das oportunidades do dia a dia é um instrumento poderoso para a gestão de vendas e planejamento de curto prazo

vendas

As atividades envolvidas no planejamento de vendas ocorrem em dois momentos. O primeiro, e muito importante, acontece (normalmente) no início de cada ano, um pouco antes do chamado período de planejamento. Algumas empresas chamam essa fase de orçamento de vendas, ou budget, em inglês. Outros chamam de “plano de negócios” ou BP (Business Plan, em inglês) ou mesmo de previsão de vendas, do inglês, forecast. É preciso tomar um pouco de cuidado para não misturar nomenclaturas que correspondem a conceitos diferentes. Neste caso, estamos falando sobre orçamento de vendas, primeira fase no planejamento, e os principais alicerces são:

• Revisite o seu histórico: olhe para trás e veja como foi o seu desempenho e o de seus principais concorrentes nos últimos dois anos. Analise o mercado e o seu negócio, e avalie as perspectivas de crescimento. Mesmo em tempos de crise, seu negócio poderá crescer, se você planejar corretamente. Existe algum vetor de crescimento importante? O que faria seu mercado alvo ou potencial cliente comprar seu produto ou serviço? O futuro não se define somente pelo que ocorreu no passado, mas se entender sua história, saberá o que manter e onde mudar para melhorar o desempenho.

• Analise o comportamento de compra de seu cliente: o que o move, como ele compra, com que frequência, qual o tíquete médio? Veja o perfil de seus melhores clientes e busque como irá atingir mais potenciais clientes. Seu bom cliente compra preço? Qualidade? Encontre no mercado os bons clientes e planeje como irá atende-los! Com que produtos? Com que serviços? Se encontrar no mercado gente parecida com seus bons clientes, você aumentará a chance, e muito, de sucesso.

• Treine sua equipe e faça com que ela use sua metodologia no dia a dia: desenvolva métodos de venda compatíveis com seu tipo de negócio. Premissas adequadas ao seu negócio e práticas que, comprovadamente, são bem sucedidas, trarão os resultados desejados. Mas é preciso que seu vendedor use este método sempre. Não basta treiná-lo. Se possível, coloque a estratégia na mão de seu vendedor através de um aplicativo que implemente o método de vendas. Assim, você terá a certeza de que todos seus profissionais irão seguir um método de vendas que os levarão a bons resultados.

• Entenda o que é oportunidade de vendas para você e as mapeie: oportunidades de venda se constituem na matéria prima do vendedor. Levantar quais são estas oportunidades e o potencial de cada uma, assim como o que precisa ser feito para ser bem sucedido, é ponto fundamental do planejamento de vendas. O conceito de oportunidade poderá variar de negócio para negócio. Em alguns casos, é a chance de vender um produto para um determinado cliente. Em outros, é vender determinado volume em um canal específico. Entender como definir oportunidade em cada negócio é fator crítico de sucesso para um bom planejamento de vendas.

• Acompanhe o dia a dia de cada oportunidade e reveja seus planos periodicamente: tal como uma carteira de investimentos, onde papéis são mais rentáveis que outros ou possuem mais risco, a sua carteira planejada de oportunidades, na medida em que você evolui no trabalho de vendas, poderão ser mais ou menos possíveis de acontecer. Umas têm mais riscos de não se concretizar, outras, menos. Medir isso periodicamente – mensalmente, ou até semanalmente – é fundamental. Chama-se este processo de rolling forecast ou “previsão rotativa””””” ou simplesmente forecast, que nada mais é do que uma visão do planejamento de curto prazo. É quando o planejamento anual é revisitado e modificado em função da realidade do dia a dia. Não se trata de simplesmente avaliar orçado x realizado, mas de um mecanismo que permite, a partir da visão atual do negócio, rever as ações futuras.

Resumindo, uma empresa já consolidada tem duas grandes metas a cumprir: manter a sua base de clientes e ampliar esta base através de estratégias consistentes para a prospecção de novos clientes. A previsão frequente das vendas baseadas no desenrolar das oportunidades do dia a dia, ou forecast, é, antes de qualquer coisa, um instrumento poderoso para a gestão de vendas e planejamento de curto prazo.

Fonte: administradores.com

 

A partir de 2015, empresas deverão informar seus estoques e produção no SPED

Objetivo desse controle é acabar com a emissão de notas fiscais incorretas e manipulação de estoque

il-sped

A partir de janeiro de 2015, os contribuintes do ICMS deverão prestar informações relacionadas ao controle da produção e dos estoques no SPED Fiscal. A obrigação, chamada de Bloco K, compreende informações relacionadas ao consumo específico padronizado, às perdas normais do processo produtivo e a substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros. A obrigação é válida para todos os contribuintes do ICMS, com exceção das empresas enquadradas no Simples Nacional.

“O Bloco K, aliado às demais informações já prestadas pelo contribuinte por meio de outras obrigações acessórias que também fazem parte do SPED, será uma ferramenta muito importante para fiscalização. Ela conseguirá fechar o ciclo completo de operações da empresa, abrangendo toda a movimentação do estoque desde a aquisição da matéria-prima até a elaboração do produto final”, explica o Supervisor da De Biasi Auditores Independentes, Fábio da Silva Oliveira.

A abertura para o Fisco do processo produtivo das indústrias acrescenta mais um bloco de informações às obrigações fiscais digitais. Com a inclusão do Bloco K no SPED Fiscal, a Receita terá acesso aos detalhes do processo produtivo e à movimentação completa de cada item no estoque, possibilitando o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente com os informados pelas empresas em seus inventários. Deverão ser detalhadas as fichas técnicas dos produtos, as perdas ocorridas no processo produtivo, as ordens de produção, os insumos consumidos e a quantidade produzida, dentre outras informações.

Para a Receita Federal, o objetivo desse controle é acabar de vez com a emissão de notas fiscais com informações incorretas e com a manipulação dos estoques. “Eventuais diferenças apuradas com base na movimentação dos estoques informada no Bloco K poderão caracterizar sonegação fiscal”, comenta Fábio. “E como ela envolve áreas importantes da empresa, será necessário um trabalho conjunto entre profissionais de contabilidade, tecnologia da informação, estoques, custos, entre outros. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar a empresa ameniza os riscos de falhas e inconsistências nas informações prestadas”, completa o especialista.

Fonte: administradores.com

5 habilidades essenciais para a liderança moderna

Mais do que simplesmente chefiar, liderar é fazer com que um grupo de pessoas trabalhe em equipe e gerem os resultados desejados pela empresa, especialmente aqueles relacionados aos objetivos e metas estratégicas

empresarios

Mais do que simplesmente chefiar, liderar é fazer com que um grupo de pessoas trabalhe em equipe e gerem os resultados desejados pela empresa, especialmente aqueles relacionados aos objetivos e metas estratégicas.

Uma vez que a gestão está cada vez mais pautada na realização de projetos e formação de equipes, o desafio é multiplicado. Nas equipes homogêneas e maduras – em tese mais alinhadas em termos de objetivos e perfil de atuação – a liderança dos seus membros para atingimento dos objetivos tem sua própria complexidade. Considerando equipes heterogêneas, as dificuldades se multiplicam, uma vez que os membros possuem origem, cultura, valores, experiências e objetivos distintos. E esta faceta é a que cada vez mais predomina com a inclusão de novos perfis profissionais e gerações no mercado de trabalho.

Para que a empresa cumpra sua missão e atinja sua visão, o líder moderno deve possuir essencialmente 5 habilidades:

  • Ter capacidade de conscientizar e motivar sua equipe em relação aos objetivos, metas e resultados a serem atingidos, identificando e potencializando a relação de tais objetivos com as expectativas e necessidades de autodesenvolvimento de cada integrante da equipe;
  • Trazer visão sistêmica, holística e abrangente sobre a complexidade inerente ao contexto de negócios, propiciando uma compreensão ampla de seus desafios e das variáveis centrais que os compõem;
  • Ter vocação para a articulação, coordenação e interação constante – não apenas no modelo com cada integrante da equipe, atuando diretamente e estando presente nos momentos críticos de cada atividade, desde a etapa de planejamento até a execução, finalização e validação;
  • Utilizar os principais conceitos, metodologias e frameworks de gestão de projetos e equipes e os sistemas, funcionalidades e canais (principalmente digitais e colaborativos) que potencializam a capacidade de gestão e controle dos resultados e efetividade do trabalho dos integrantes da equipe e;
  • Por fim, principalmente ter a capacidade de – citando Gandhi – ser o exemplo que ser quer ver no mundo, ou seja, liderar pelo exemplo, garantindo a consistência entre seu discurso e pratica e inspirando confiança e transparência nas relações com e entre os integrantes da equipe.

Nesse contexto, é mais do que relevante compreender que os líderes não podem fazer as coisas sozinhos. Nenhum líder em toda a história realizou algo sozinho. Quando se trata de alcançar desempenho superior, o líder compreende que a colaboração é fundamental; portanto delega responsabilidades, missões e tarefas… mas também meios, recursos e autoridade.

Líderes justos cobram de forma justa as entregas de seus liderados. Premiam e punem de acordo com o combinado e consensado. Líderes justos consideram uma tarefa delegada somente após o consenso do liderado sobre prazos, condições, dificuldades e expectativas e consideram uma tarefa entregue quando atende todos os requisitos que a qualifiquem como excelente.

Mais do que nunca, as empresas precisam de talentos que gerem valor diferenciado e perceptível para todo o entorno de relacionamento da empresa, do cliente e acionista ao funcionário e fornecedor. Em um cenário de escassez de mão-de-obra qualificada – mesmo em uma situação Brasil próxima a de ”pleno” emprego – garantir que tais talentos tenham aderência tanto à cultura e valores da empresa, quanto ao seu modelo de atuação e trabalho é tarefa crítica para atrair, reter e potencializar a evolução de tais talentos. Está aí mais um dos grandes desafios para o líder moderno… simples, contanto que tenha no mínimo as 5 habilidade essenciais.

Fonte: administradores.com