4 dicas para quem deseja criar um negócio de alto impacto

Descubra as 4 dicas essenciais para você empreendedor que quer abrir um negócio de alto impacto.

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Costumamos usar a máxima: “o empreendedor ganha da concorrência, mas o mercado ganha do empreendedor”. Isso acontece porque mesmo que o empreendedor inove e execute muito bem; ele está limitado ao universo de pessoas ou organizações dispostas a comprar o seu produto ou serviço.

Dificilmente ele terá uma empresa grande se o potencial de mercado for de 100 milhões de reais, por exemplo. Isso, partindo do pressuposto de que se quer construir uma grande empresa. Veja algumas dicas para criar um negócio de alto impacto.

1. Avalie o tamanho do mercado

Geralmente, o empreendedor já “sentiu na pele” o problema que quer resolver ou viu alguém/alguma empresa sofrendo. O importante é, antes de investir tempo e recursos, se perguntar: quantas outras pessoas ou organizações sofrem com esse mesmo problema? Quão relevante é esse problema? Quanto mais relevante o problema e maior o número de pessoas ou organizações, melhor.

2. Pesquise sobre o mercado

Outra forma de compreender o tamanho do mercado é descobrir se já existem empresas que oferecem alguma solução para esse mesmo problema. Essa análise é mais fácil em mercados maduros, o de cosméticos, por exemplo, no qual é possível saber o tamanho do mercado pelo tamanho das empresas que atuam nele.

Entre elas, gigantes como a Natura, o Grupo Boticário e a Avon. Esse é um bom indicador de tamanho de mercado, mas também significa que, mesmo antes de começar, você já terá concorrentes fortes. No entanto, se você tiver um bom diferencial e executar bem, existe a oportunidade de abocanhar uma fatia desse mercado.

3. Invista no momento certo

Tirando alguma grande inovação, é difícil uma empresa sozinha aumentar o potencial de mercado em que ela está. Vamos tomar como exemplo uma empresa que produz jogos para celular.

Há 20 anos, pouquíssimas pessoas tinham aparelhos celulares e o mercado de jogos para celular era um nicho ou até inexistente. Apesar da tendência forte que esse mercado tinha de crescimento, naquela época, se alguém tivesse iniciado um negócio nesse ramo, dificilmente decolaria. Tudo tem a ver com o momento em que você “pega a onda”.

Jorge Paulo Lemann, conselheiro da Endeavor, fez essa analogia uma vez, e nós a usamos até hoje. Se você tenta “pegar a onda” muito no início, você vai remar, remar e, quando chegar o momento certo, você não terá mais a energia que precisa. Se você entrar muito tarde, a “onda” passará por cima de você.

O mesmo se aplica aos negócios. Quem vislumbra um mercado emergente e entra muito cedo, provavelmente vai investir os recursos antes do tempo e não ter retorno. Quem entra muito tarde, deixa de aproveitar todo o potencial da oportunidade.

4. Converse com potenciais clientes

Um bom caso de empreendedores que observaram um grande mercado e decidiram empreender é o do Fabio e do Alencar, fundadores da Gera. Eles trabalhavam na Natura e perceberam que havia um desafio na gestão de consultoras de vendas porta-a-porta. Logo, eles se deram conta de que o problema era comum a todas as empresas que têm uma força de vendas semelhante.

Decidiram sair de seus empregos para criar uma solução para esse problema: um software online para gestão de vendas diretas. Na época, para tentar estimar o tamanho do mercado eles fizeram as seguintes perguntas: quantas empresas atuam com venda direta? Dentro delas, existem quantos vendedores? Quanto a ineficiência dessa gestão custa para essas empresas? Quanto é possível cobrar por um serviço que faça a gestão desses vendedores?

O melhor jeito para começar a busca por essas respostas é conversar com potenciais clientes, pessoas que conheçam muito o mercado e estudar dados e pesquisas já feitas e, muitas vezes, disponíveis na internet. O importante é ter, pelo menos, uma estimativa para saber se vale a pena investir o seu tempo e dinheiro naquele mercado ou não. E se o mercado tiver potencial, é botar pra fazer! Boa sorte.

Arthur Valadão é gerente de Busca e Seleção de Empreendedores da Endeavor Brasil.

Fonte: Exame

Sabe o que é rendimento tributável ou terra nua? Veja o dicionário do IR

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A declaração do Imposto de Renda exige contato com alguns termos específicos. Expressões como “rendimentos tributáveis”, “ônus reais” e “terra nua”, que só fazem parte do vocabulário da maior parte dos brasileiros nesta época do ano, deverão ser decifradas para que nenhum erro seja cometido e, consequentemente, seja preciso pagar um imposto mais alto.

O site UOL, com a colaboração da Declare Certo, preparou um dicionário com os termos e expressões usados na declaração do Imposto de Renda. A ideia é ajudar o contribuinte a entender exatamente o significado de cada um deles. Disponibilizamos aqui o dicionário, mas você também pode conferir a página original ao final do tópico.

DICIONÁRIO DO IMPOSTO DE RENDA

ALIMENTANDO
Pessoa (pode ser um filho, o ex-marido ou a ex-mulher, por exemplo) que recebe pensão alimentícia prevista em acordo de separação na Justiça ou em cartório.
ANO-CALENDÁRIO
Ano de referência para os recebimentos e despesas do Imposto de Renda. No caso do Imposto de Renda de 2014, as informações são referentes ao ano-calendário de 2013.
ATIVIDADE RURAL
Agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, atividades zootécnicas, pesca com apetrechos artesanais ou a transformação de produtos da atividade rural utizando matéria-prima da área explorada (por exemplo, produção de queijo ou manteiga pelo criador).
BENS E DIREITOS
Bens (casa, automóvel, moto) ou direitos (direito autoral de uma música, patente de inovação tecnológica) que sejam de propriedade do contribuinte.
BENS IMÓVEIS
Terreno, terra nua, construção, galpão, sala, loja, casa, apartamento, prédio, conjunto de prédios (residencial, comercial ou de lazer), tanto em zona urbana como na rural.
BENS MÓVEIS
Bens que podem ser transportados, como carro, moto, avião, barco, joia e obra de arte.
CÔNJUGE
O cônjuge de uma pessoa é aquela com quem ela é casada, independentemente do regime, ou possui contrato de união estável.
DAY-TRADE
Operação em que uma ação negociada em Bolsa de valores é comprada e vendida no mesmo dia.
DEDUÇÕES
Despesas, como gastos com educação e saúde, que podem ser abatidas no imposto de renda, seja no pagamento mensal, seja na declaração anual.
DÍVIDAS E ÔNUS REAIS
Qualquer tipo de dívida ou empréstimo que o contribuinte tenha no país ou no exterior. Pode ter sido contraída de pessoa física ou de empresa.
ESPÓLIO
Conjunto de bens, direitos, rendimentos e obrigações da pessoa morta.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA
Situação de disputa na Justiça em que o pagamento de IR é feito por depósito judicial.
GANHO DE CAPITAL
Lucro de uma operação de venda ou transferência de um bem ou direito, desconsiderando-se qualquer desconto decorrente da inflação.
PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA
Posse de cotas ou de ações de uma empresa.
RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO-TRIBUTÁVEIS
Rendas e ganhos sobre os quais a legislação de IR explicitamente prevê que nenhum Imposto de Renda deve ser pago (por exemplo: retirada do FGTS e indenização de roubo por seguradora).
RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE
São rendimentos que o contribuinte esperou receber por anos e acabou ganhando de uma só vez, vindos de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma. 
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS
Incluem salário, aposentadoria, pensões e dinheiro ganho com prestação de serviços e aluguel.
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS EXCLUSIVAMENTE NA FONTE
Rendas e ganhos que sofrem tributação de IR só no momento do recebimento. Tal imposto pago não é afetado de forma alguma pela declaração anual (por exemplo: décimo terceiro e ganho na loteria).
TERRA NUA
Imóvel rural sem qualquer investimento da atividade rural (ou seja, sem equipamentos, construções para a atividade, plantações etc.). Se o terreno tiver uma casa residencial, por exemplo, ainda assim considera-se como terra nua.

Fonte: UOL

 

5 dicas para otimizar o capital de giro da sua empresa

1371494054_PaperMoneyCapital de giro é aquele dinheiro disponível para a empresa rodar, pagando as despesas imediatas.

Caso você queira ver mais sobre sua definição e como calculá-lo, é só ver nosso artigo Como calcular o capital de giro para sua empresa.

Agora como você sabe tudo (ou já sabia) sobre o assunto, com certeza as dicas abaixo poderão fazer uma grande no seu dia-a-dia:

1- Dinheiro parado = dinheiro desvalorizando

Como o capital de giro é aquele dinheiro usado para os gastos imediatos no curto prazo, ele precisa ter liquidez (não pode estar preso num investimento de longo prazo ou ser parte de um imóvel, por exemplo).

Ao mesmo tempo, dinheiro parado na conta corrente, é dinheiro sendo desvalorizado pela inflação. Alguns bancos até pagam um mísero ganho pelo dinheiro na conta corrente, mas nada que realmente faça uma diferença.

Minha dica para aplicação é colocar num CDB com liquidez diária ou mesmo na poupança – estes são investimentos que conseguem trazer um retorno próximo à desvalorização inflacionária e ainda te dão a liquidez necessária para o dia-a-dia.

2- MUITO cuidado com o cheque especial

Apesar de não ser legal o dinheiro ficar parado na conta, um mal muito maior é utilizar o cheque especial da sua conta corrente. Os juros cobrados estão entre os mais altos disponíveis.

Por isso, pensando em termos de controle do capital de giro, fique sempre muito atento ao seu fluxo de caixa diário para saber se a sua conta tem fundos suficientes para não entrar no cheque especial, mesmo que seja por apenas um dia.

Uma das melhores aplicações hoje em dia é não pegar ‘dinheiro caro’ emprestado.

3- Não conte com dinheiro que não está na conta

Conforme sua empresa funciona, novas receitas passam a compor o seu capital de giro. Porém, um erro muito comum é contarmos com dinheiro que ainda não está garantido e assumi-lo assim para pagamentos no curto prazo.

Por aqui, nós assumimos como receita garantida aquela pela qual uma nota fiscal já foi emitida, com boleto e dia de pagamentos fechados e aceitos.

Antes disso, a receita nem entra em nosso fluxo de caixa projetado e, por isso, não compõe o capital de giro.

4- Negocie os melhores prazos possíveis

Como vida de empreendedor não é fácil, muitas vezes nos vemos naquela sinuca de bico: “não consigo pagar o fornecedor Z nesse dia, porque o cliente Y só vai me pagar 5 dias depois”.

Antes de você chegar no fatídico dia, você tem 3 opções:

  1. Conversar com o fornecedor Z para explicar a situação e atrasar o pagamento em 5 dias;
  2. Conversar com o cliente Y para negociar um pagamento adiantado (em troca de uma entrega maior, por exemplo)
  3. Conversar com qualquer outro cliente ou fornecedor para mudar os prazos com o objetivo de não ficar negativo durante nenhum dia.

A melhor escolha para resolver essa situação será a pessoa/empresa que você tem o melhor relacionamento, já que esse tipo de acordo é sempre um pouco delicado.

De qualquer forma, como você agora não tem desculpa para ver em cima da hora, a dica é sempre analisar o seu fluxo de caixa projetado antes de fechar qualquer data de pagamento ou recebimento. Assim, você estará bem informado para negociar as datas ideias para o seu capital de giro não acabar.

5- Parcelamento

Para compras de equipamentos mais caros ou mesmo para compras recorrentes (material de escritório, por exemplo), muitas vezes existe a opção de parcelamento.

Essa opção, se bem trabalhada, é sempre benéfica.

Por um lado, você pode criar um orçamento mensal para determinadas compras e, assim, tornar possível uma compra que à vista seria impossível.

Por outro lado, caso você consiga fazer a compra à vista, há opção de aplicar o dinheiro que seria utilizado – tanto numa renda fixa (tipo CDB) e sacá-lo mensalmente para pagar cada parcela, quanto como capital de giro para outros investimentos na empresa.

Luiz Piovesana  29 de outubro de 2013