Quer fazer promoção dos seus produtos? Cuidado para não pagar para vender!

É comum nos primeiros meses do ano que os empresários de varejo optem em realizar promoções de “queima de estoque” para incentivar o consumo em um período caracterizado pela baixa nas vendas – onde os consumidores geralmente estão mais preocupados com o pagamento de despesas do período como o IPVA, IPTU e o material escolar.

queima-de-estoque-3
Todo cuidado é pouco na hora de efetuar uma queima de estoque. Sem calcular os riscos, o lucro desaparece.

 

Essa estratégia de marketing é muito válida, e em conceito eficiente, já que todo bom empresário sabe que “estoque que não sai da prateleira é dinheiro parado”. O ideal para qualquer empresa é buscar liquidez financeira sempre, ou seja: ter dinheiro no caixa, e nada melhor para melhorar o fluxo de caixa do que queimar estoque excedente, mantendo bons indicadores e a boa saúde da empresa. O problema é que muitas partem da estratégia à ação sem uma criteriosa análise de formação de preços e por isto desconhecem seus custos diretos e indiretos e consequentemente suas margens de lucro.

O fundamental antes mesmo de pensar nas políticas de desconto a oferecer é conhecer detalhadamente a matriz de custos dos seus produtos, separando-os entre custo da mercadoria, custos diretos como impostos e comissões e o mais difícil: o percentual de rateio de todos os demais custos indiretos como despesas administrativas, comerciais, financeiras, entre outras.

A essa altura do artigo talvez o leitor esteja se perguntando: “Mas pra que todo esse trabalho se eu tenho 100% de lucro nos produtos que revendo? Com certeza este percentual é suficiente para cobrir todos estes custos e me gerar um bom resultado”.

Bem, é aí que geralmente vemos muitos comerciantes que faturam cada vez mais reclamar que não enxergam um resultado proporcional em seu fluxo de caixa no final do mês. Para entender melhor essa lógica de aplicar 100% sobre o custo do produto revendido, vamos olhar o exemplo abaixo para um produto que foi comprado por R$ 10,00 e revendido por R$ 20,00.

 

Tabela de Custos Exemplo com Margem de Lucro 100%
Tabela de Custos Simulada com todos os custos estimados para um produto que teve como base o feeling de “Segurança na margem de 100%” para revenda.

 

Agora caro leitor, finalizemos esse artigo imaginando que o empresário fictício em sua estratégia cega de queima de estoque no início de ano promoveu o mesmo produto de prateleira da tabela exemplo com desconto de 20%, já que em sua conta baseada em feeling ele presumiu que ainda assim sobraria 80% de gordura para pagar os custos da venda. Nesse caso, nosso amigo comerciante entregaria o produto a seu cliente de graça e ainda pagaria R$ 2,04 por cada unidade vendida nessa ação.O que a tabela acima nos mostra é a realidade de muitas das pequenas empresas de comércio varejista em nosso país: o custo do produto revendido de R$ 10,00, depois de apropriarmos todos os custos diretos e indiretos, tem na verdade uma lucratividade de apenas 9,74%, ou seja: em uma venda de R$ 20,00 o lucro auferido foi de apenas R$ 1,96. E isso porque no exemplo consideramos zero de comissão para vendedores, o que se praticarmos o percentual do mercado, o lucro desta venda cairia para alguns centavos.

Isso explica muito sobre o caso de empresas que quebram com o crescimento do faturamento e baixam suas portas sem nem sequer imaginar os reais motivos do insucesso.

A boa notícia ao amigo leitor, é que hoje o empresário conta com diversos sistemas de gestão empresarial no mercado, a preços acessíveis e até mesmo com plano gratuito. Com conteúdo abundante em sites e blogs especializados, além de consultoria financeira voltada a atender o mercado de pequenas empresas de forma exclusiva. Cabe ao gestor de pequenas empresas se preparar para conhecer seus custos com exatidão, porque como vimos, o custo de não conhecer pode ser infinitamente – e porque não dizer? – fatalmente maiores.

Como não errar na hora de calcular impostos do seu negócio

impostos

Não é segredo para ninguém: a questão dos impostos para os empreendedores é bastante complicada. É comum a reclamação sobre impostos altos, mudanças de regras e cobranças dobradas, além da imensa burocracia pública.

Apesar disso, não há desculpas para a sonegação de impostos. Um empreendedor que não coloca os custos de impostos no seu planejamento financeiro está errado. Se o empresário precisa atrasar impostos ou sonegar para ter lucros é porque, na verdade, a empresa dá prejuízos. Isso não é culpa do “Custo Brasil”, mas da ineficiência do empreendedor em se planejar.

Existem formas de diminuir impostos e ainda beneficiar a companhia. Para empresas no lucro real, o pagamento de juros pode ser descontado da base do cálculo do Imposto de Renda. Isso significa que pode haver um benefício tributário de 34% sobre o montante de juros pagos.

Outra forma de analisar os demonstrativos da empresa é focar na receita líquida, e não na bruta. A diferença está nos impostos variáveis (ICMS, ISS) que são pagos pela venda de bens e serviços. Ao olhar a linha da receita bruta, o empresário acha que aquele é o faturamento da empresa – mas os impostos sobre as vendas não são da empresa, e são previsíveis. O faturamento real é aquele livre dos impostos sobre as vendas, a receita líquida.

É por isso que no modelo EVA (Economic Value Added), o fluxo de caixa da empresa que serve para remunerar os acionistas é o NOPLAT (Lucro operacional menos Imposto de Renda e CSSL). Afinal, o imposto de renda não é parte do caixa da empresa, mas sim do governo. Analisar as contas da empresa corretamente significa analisar o fluxo real de caixa da empresa. Esse fluxo sempre é líquido de impostos.

Rodrigo Zeidan

4 erros imperdoáveis no fluxo de caixa do seu negócio

São Paulo – Organizar as finanças de uma pequena empresa é o passo inicial para que o projeto cresça. O caminho é já começar a se acostumar com a planilha do fluxo de caixa. Pensado para servir como um planejamento, ele ajuda a acompanhar todas as receitas e os gastos da empresa e a tomar decisões.

O problema é que muitos empreendedores só usam os dados para saber se vai faltar dinheiro no final do mês. O ideal é acompanhar os meses futuros para programar ações. “O fluxo de caixa me diz futuro. Já começa a ver quanto mal ou bom vai ser daqui seis meses. Ele diz quanto precisa de capital de giro, se pode fazer distribuição de lucros, se está na hora de assumir uma dívida ou fazer um investimento”, diz Maurício Galhardo, consultor especializado em finanças, da Praxis Business.

Para que a ferramenta funcione bem como um indicador, é preciso que o empresário fique responsável por fazer ou acompanhar de perto os dados e se certifique de que todas as informação são reais. “O fluxo de caixa deve traduzir a realidade financeira da empresa. É uma previsão do que vai receber e pagar”, explica Nelson de Sousa, professor de finanças do IBMEC/RJ. Veja quais são os principais erros que você precisa evitar para usar bem o fluxo de caixa.

1. Não ter categorias

Apesar de existirem softwares e programas que auxiliam empresários no fluxo de caixa, a maneira mais simples é montar uma planilha. “Precisa separar os gastos em grupos, o que alguns chamam de planos de contas”, alerta Galhardo. Apenas registrar todos os gastos e despesas não é o suficiente para tomar decisões com a planilha. O ideal é separar todos os valores em categorias. “Se você separa em caixinhas, no plano de contas, consegue entender quanto se gasta em cada categoria”, indica o consultor.

Assim, faça colunas para custos com ocupação, como aluguel, IPTU e até água e luz, para custos com pessoal, incluindo salários e benefícios, e também para custos administrativos e relacionados a vendas. Desta forma, fica mais fácil identificar, por exemplo, onde a empresa gasta mais e até como seria possível reduzir custos. “É importante acompanhar o saldo bancário, que deve bater com o fluxo de caixa”, explica Galhardo.

2. Lançar vendas e não recebimentos

Uma nova venda sempre é recebida pela empresa como dinheiro no bolso e muitos empresários se precipitam e lançam os valores na planilha. “No fluxo de caixa, o que deve ser lançado são as receitas e não as vendas. A receita é aquilo que entrou de dinheiro. Se fizer uma venda em três vezes, vai ter que lançar o pagamento em três vezes também”, esclarece Galhardo.

O mesmo vale para pagamentos. “Se ia pagar uma conta e o fornecedor deu um prazo maior, muda a conta para ser paga em outra data”, diz o consultor. Para Sousa, este é o ponto de partida para um fluxo de caixa bem feito. “Projeta o que vai vender e o que vai receber, considerando que algumas vendas são à vista, outras a prazo”, diz.

3. Não ter um acompanhamento diário

O padrão mais comum de fluxo de caixa é mensal, ajudando o empresário a avaliar o desempenho do negócio naquele mês. Na prática, é melhor acompanhar diariamente. “Ele tem que ser feito diário. O fluxo de caixa não serve para ver quanto está gastando, para falar de passado, o fluxo de caixa me diz futuro”, afirma Galhardo.

4. Não ser realista

É com o acompanhamento diário que o empresário vai aprendendo como o negócio se comporta mês a mês e pode se preparar para períodos de baixa. Isso só acontece se os dados usados estiverem de acordo com a realidade. “Empresas projetam fluxo de caixa de até 2 anos, com o que imaginam que vai ser a atividade. Cada vez que aumentam as expectativas de venda, aumentam os gastos também”, diz Sousa.

 

Priscila Zuini

13 dicas para equilibrar o seu fluxo de caixa

arte

Recebo e-mails e mensagens o tempo todo com pedidos de dicas e planilhas de controle financeiro. Uso a minha planilha há mais de dez anos e disponibilizo sempre que me pedem. Nunca perdi o controle das contas embora tenha ficado sem dinheiro algumas vezes, mas isso faz parte do processo de aprendizado até a gente criar juízo ou vergonha!

Dessa forma, elaborei 13 dicas para ajudar aqueles que, no mínimo, precisam repensar a sua situação atual, reorganizar as finanças e equilibrar o seu fluxo de caixa.

Espero que você não precise disso e faça parte daquele feliz contingente de 8% de brasileiros que não tem dívidas, mas, em todo caso, aqui estão elas:

1) Mapeie suas dívidas: empréstimos, cartão de crédito, etc. para renegociar uma por uma, sem dó nem piedade; banco existe pra isso, deixe de ser orgulhoso; depois, reduza radicalmente suas despesas ao máximo que puder;

2) Avalie cada compra. Regrinha básica:

  • a) preciso disso?
  • b) posso comprar?
  • c) se não posso, vou ter dinheiro quando o cartão chegar?

Vontade é uma coisa que dá e passa, acredite em mim.

3) Empréstimo? Só em caso de vida ou morte, de preferência em vida porque em caso de morte você vai gastar de qualquer jeito.

4) Priorize: quando necessário, planeje cada compra, gasto ou desembolso.

5) Pechinche: peça desconto até ficar vermelho de vergonha, revise a conta telefônica, torre a paciência da Sanepar, da Copel, da TIM, da Vivo, do Banco, da NET e assim por diante.

6) Crie uma perspectiva: procure chegar ao fim do mês com menos compromissos do que a sua renda é capaz de comportar; não vá na onda do governo que manda você gastar e depois não ajuda a pagar a conta.

7) Aumente sua renda com trabalhos extras; a web é uma excelente fonte de receita.

8) Elimine o limite do banco; se você não eliminar, será eliminado por ele; tudo o que banco quer é quer você se enterre no cheque especial, pois a é a segunda maior fonte de receita.

9) Tenha apenas um ou dois cartões, se possível, um; se você não tem a disciplina que eu tenho, de pagar tudo no vencimento, você está ferrado.

10) Faça um plano de previdência ou uma poupança automática; quando você poupa, o cérebro incorpora um novo modelo mental positivo e você não vai mais querer parar.

11) Leia OS SEGREDOS DA MENTE MILIONÁRIA / T. Harv Eker.

12) Leia O HOMEM MAIS RICO DA BABILÔNIA / George Clason.

13) Por fim, leia EMPREENDEDORISMO PARA JOVENS, escrito em parceria com o meu amigo Iussef Zaiden Filho. Garanto que você vai pensar a respeito.

Lembre-se: com dinheiro no bolso você é bonito, inteligente e sabe até cantar (provérbio íidiche). Sem dinheiro no bolso, você não pode nem pedir a conta da empresa onde você ganha mal, pois a rescisão vai durar somente até encontrar um próximo emprego. E o pior, não dá nem para começar um novo negócio.

Pense nisso e empreenda mais e melhor!

Jerônimo Mendes28 de setembro de 2013

A Pyme Finanças Corporativas Lança o Novo Logotipo do PWS

Nós da Pyme Finanças Corporativas temos o prazer de anunciar o novo logotipo do pws.

O pws, é um sistema financeiro online que tem como objetivo auxiliar o empreendedor no controle de caixa e de estoque da sua empresa. Hoje, o pws conta com três módulos:  Financeiro, Estoque e Nota Fiscal Eletrônica, e um recurso que só a Pyme oferece: o Consultor Online. O empresário além de poder contar com um sistema inovador, intuitivo e robusto, ainda pode ter a sua disposição consultores altamente capacitados para atendê-lo e ajuda-lo em suas dúvidas. E,  por tudo isso que o pws representa, e pelo mercado que ele tem conquistado, que o novo logotipo foi criado. A intenção de seus traços e cores foi demonstrar a segurança nas informações, a velocidade no aprendizado do cliente ao interagir com o sistema aliado a velocidade que o sistema oferece no fornecimento de dados.

O que achou do novo logo do PWS? Sua opinião é muito importante para nós.