5 habilidades essenciais para a liderança moderna

Mais do que simplesmente chefiar, liderar é fazer com que um grupo de pessoas trabalhe em equipe e gerem os resultados desejados pela empresa, especialmente aqueles relacionados aos objetivos e metas estratégicas

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Mais do que simplesmente chefiar, liderar é fazer com que um grupo de pessoas trabalhe em equipe e gerem os resultados desejados pela empresa, especialmente aqueles relacionados aos objetivos e metas estratégicas.

Uma vez que a gestão está cada vez mais pautada na realização de projetos e formação de equipes, o desafio é multiplicado. Nas equipes homogêneas e maduras – em tese mais alinhadas em termos de objetivos e perfil de atuação – a liderança dos seus membros para atingimento dos objetivos tem sua própria complexidade. Considerando equipes heterogêneas, as dificuldades se multiplicam, uma vez que os membros possuem origem, cultura, valores, experiências e objetivos distintos. E esta faceta é a que cada vez mais predomina com a inclusão de novos perfis profissionais e gerações no mercado de trabalho.

Para que a empresa cumpra sua missão e atinja sua visão, o líder moderno deve possuir essencialmente 5 habilidades:

  • Ter capacidade de conscientizar e motivar sua equipe em relação aos objetivos, metas e resultados a serem atingidos, identificando e potencializando a relação de tais objetivos com as expectativas e necessidades de autodesenvolvimento de cada integrante da equipe;
  • Trazer visão sistêmica, holística e abrangente sobre a complexidade inerente ao contexto de negócios, propiciando uma compreensão ampla de seus desafios e das variáveis centrais que os compõem;
  • Ter vocação para a articulação, coordenação e interação constante – não apenas no modelo com cada integrante da equipe, atuando diretamente e estando presente nos momentos críticos de cada atividade, desde a etapa de planejamento até a execução, finalização e validação;
  • Utilizar os principais conceitos, metodologias e frameworks de gestão de projetos e equipes e os sistemas, funcionalidades e canais (principalmente digitais e colaborativos) que potencializam a capacidade de gestão e controle dos resultados e efetividade do trabalho dos integrantes da equipe e;
  • Por fim, principalmente ter a capacidade de – citando Gandhi – ser o exemplo que ser quer ver no mundo, ou seja, liderar pelo exemplo, garantindo a consistência entre seu discurso e pratica e inspirando confiança e transparência nas relações com e entre os integrantes da equipe.

Nesse contexto, é mais do que relevante compreender que os líderes não podem fazer as coisas sozinhos. Nenhum líder em toda a história realizou algo sozinho. Quando se trata de alcançar desempenho superior, o líder compreende que a colaboração é fundamental; portanto delega responsabilidades, missões e tarefas… mas também meios, recursos e autoridade.

Líderes justos cobram de forma justa as entregas de seus liderados. Premiam e punem de acordo com o combinado e consensado. Líderes justos consideram uma tarefa delegada somente após o consenso do liderado sobre prazos, condições, dificuldades e expectativas e consideram uma tarefa entregue quando atende todos os requisitos que a qualifiquem como excelente.

Mais do que nunca, as empresas precisam de talentos que gerem valor diferenciado e perceptível para todo o entorno de relacionamento da empresa, do cliente e acionista ao funcionário e fornecedor. Em um cenário de escassez de mão-de-obra qualificada – mesmo em uma situação Brasil próxima a de ”pleno” emprego – garantir que tais talentos tenham aderência tanto à cultura e valores da empresa, quanto ao seu modelo de atuação e trabalho é tarefa crítica para atrair, reter e potencializar a evolução de tais talentos. Está aí mais um dos grandes desafios para o líder moderno… simples, contanto que tenha no mínimo as 5 habilidade essenciais.

Fonte: administradores.com

Programas de apoio a start-ups dão até R$ 200 mil para desenvolver negócio

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Empresas de tecnologia iniciantes que precisam de ajuda financeira e treinamento para desenvolverem seus negócios podem se inscrever em programas de aceleração como o Start-Up Brasil, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), e o Start-Ed Lab, da Fundação Lemann, com foco em start-ups de educação.

As inscrições para o programa Start-Up Brasil, que apoia empresas nascentes de tecnologia com aceleração e recursos que podem chegar a R$ 200 mil, vão até 14 de julho. Para o Start-Ed Lab –que oferece R$ 20 mil, além de workshops e mentores– o prazo é 9 de junho.

Start-Up Brasil
Serão selecionadas cem empresas, em duas etapas. Em cada uma, serão contempladas 50 start-ups, sendo 75% das vagas destinadas a empresas brasileiras e 25% a internacionais. A segunda fase terá início no próximo semestre, em data a ser definida.

O programa Start-Up Brasil repassará até R$ 200 mil para cada start-up desenvolver os projetos apresentados. Esse valor pode ser complementado pelas aceleradoras, sem intermediação do MCTI.

Podem se inscrever no Start-Up Brasil empresas com até quatro anos de constituição (emissão de CNPJ). As inscrições serão realizadas até o dia 14 de julho pelo site do programa. Para ser selecionada, a empresa precisa desenvolver um produto ou serviço que seja viável financeiramente.

O público-alvo foi ampliado em relação ao edital lançado em 2013. “Pela primeira vez, empresas que adotam soluções inovadoras em hardware terão a possibilidade de participar do programa. Até então, apenas as soluções em software eram contempladas”, diz o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida.

Cada start-up deverá indicar seis aceleradoras de interesse, entre 12 opções disponíveis. Empresas que já receberam investimentos de uma das aceleradoras que compõem a iniciativa não podem participar.

Brasileiros residentes fora do país há mais de três anos podem apresentar seus projetos para avaliação, classificando-os como start-up internacional. Empresas estrangeiras não têm necessidade de apresentar o CNPJ para participar do programa.

Os projetos inscritos serão avaliados por uma banca composta por representantes de universidades, pesquisadores, integrantes do MCTI e representantes do setor privado.

Start-Ed Lab
O programa, financiado pela Fundação Lemann, do empresário Jorge Paulo Lemann, busca projetos inovadores que pretendem melhorar o sistema educacional brasileiro por meio de iniciativas tecnológicas. As inscrições são grátis e estão abertas no site do programa até 9 de junho.

Além do apoio financeiro de R$ 20 mil, serão oferecidos workshops sobre empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios, programa de mentores para validação do produto, visita a escolas e start-ups, participação em evento do setor e espaço para interação, troca de experiências e feedback junto aos especialistas.

Podem se inscrever pessoas com diferentes perfis empreendedores em educação, desde professores com um projeto inovador de ensino em sala de aula até soluções em tecnologia, com ideias para jogos e aplicativos de ensino e gestão escolar.

Não é necessário ter empresa aberta, mas os participantes precisam ter uma estratégia e um time formado para colocá-la em prática. Caso a ideia já tenha virado um produto, ele só pode estar no mercado há, no máximo, um ano e meio. Serão selecionados até dez projetos.

O Start-Ed Lab terá duração de seis meses, com seis encontros mensais de dois dias consecutivos de duração, de julho a dezembro deste ano.

Fonte: UOL

Desemprego no país vai parar de cair, alerta OIT

Segundo a organização, o motivo é a desaceleração da economia

Marcos Santos/USP Imagens

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Genebra – A taxa de desemprego no Brasil vai inverter a tendência de baixa este ano por causa da desaceleração da economia, alerta a Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Será um desafio para o Brasil criar novos postos de trabalho”, admitiu ao ””Estado”” o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

Em 2007, o Brasil tinha uma taxa de desemprego de 8,1%. Em 2013, o índice caiu para 5,9%. Mas, agora, a tendência é de que volte a subir, mesmo que ligeiramente.

Segundo as projeções da OIT, o Brasil terminaria 2014 com mais 100 mil desempregados e uma taxa de 6%. Para Raymond Torres, economista-chefe da OIT, esse número está associado à turbulência nos mercados financeiros e no freio que a economia sofreu.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que abril havia registrado a menor taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas desde 2002.

Mas o País abriu apenas 105.384 vagas formais de trabalho no período, o pior resultado para o mês desde 1999, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho.

Torres acredita que, a partir de 2015, a recuperação dos países ricos ajudará o Brasil a voltar a crescer. A partir do ano que vem, a previsão é de que a taxa de desemprego volte a cair. Ela passaria a ser de 5,8% e, em 2019, seria de 5,7%.

Em números absolutos, o Brasil somava 7,8 milhões de pessoas sem trabalho em 2007. Em 2013, esse número caiu para 6,3 milhões. Em 2019, serão 6,5 milhões.

Informe. Os dados fazem parte de um informe da OIT sobre o mercado de trabalho nos países emergentes. Para a entidade, essas economias terão de gerar 200 milhões de vagas para absorver a população jovem.

A OIT elogia o desempenho do Brasil nos últimos dez anos e aponta que o PIB per capita brasileiro aumentou em 2,4% entre 2004 e 2012, e a taxa de pobreza caiu pela metade.

Para a OIT, os dados sugerem que o Brasil está no caminho de um crescimento sustentável, baseado no consumo.

Mas a entidade deixa claro que o Brasil terá “desafios” para manter seu crescimento. Baixa taxa de investimentos, infraestrutura inadequada e gastos insuficientes com treinamento de trabalhadores e educação estão entre as principais advertências para que o País continue a crescer.

Outro alerta é o endividamento das famílias. Segundo a OIT, o “dinamismo da demanda doméstica foi promovido em parte pelo endividamento das famílias, o que coloca um potencial problema”. A OIT sugere que o governo adote medidas para controlar o crescimento excessivo de créditos.

Abismo

A entidade também sugere aumentar os investimentos em educação, serviços sociais e infraestrutura. “Isso geraria ao mesmo tempo demanda doméstica e aumentaria a produtividade.

“A OIT ainda diz que é crucial “reformas para melhorar as condições nas quais o setor manufatureiro opera”. “Isso evitaria um abismo de competitividade.”

No restante da América Latina, o desemprego aumentará em números absolutos, passando de 18,5 milhões em 2013 para 19,1 milhões em 2014 e 20 milhões em 2019.

Para a OIT, mesmo que a Europa comece a dar sinais de retomar suas taxas de crescimento, ainda vai levar anos para que o desemprego comece a cair.

Ao final de 2013, o número de desempregados no mundo ficou em 199,8 milhões. Em 2014, a OIT prevê mais 3,4 milhões de desempregados. Até 2019, essa taxa chegará a 213 milhões.

Fonte: Exame

As 7 fontes de oportunidade para inovar

O primeiro passo para sistematizar o processo de inovação é identificar onde a oportunidade deve ser buscada. Descubra 7 fontes de oportunidades para tornar sua empresa mais inovadora

Por Andre Rezende

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Eu e muitos outros bem mais sábios do que eu, a começar pelo Jim Collins, consideramos Peter Drucker como o grande mestre da gestão de todos os tempos. Em 1985 ele escreveu e publicou um livro com o título traduzido para o português de “Inovação e Espírito Empreendedor”. Quase trinta anos depois provavelmente uma tradução melhor seria “Inovação e Empreendedorismo”. De fato, o mestre considerava a inovação como o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio, um produto ou um serviço diferente. A inovação deliberada e sistemática pode ser apresentada como uma disciplina, pode ser aprendida e praticada, não é um acidente de percurso ou resultado de um lampejo de genialidade. Os empreendedores precisam buscar ativamente as fontes de inovação, as mudanças que indicam oportunidades para uma inovação de sucesso.

São sete as Fontes de Oportunidade Inovadora, sendo as quatro primeiras visíveis dentro da instituição ou do seu setor de atuação:

1. O inesperado – o sucesso inesperado, o fracasso inesperado ou o evento externo inesperado. Tenho um exemplo na minha própria empresa para apresentar: a Prática fabrica equipamentos para cozinhas profissionais e, de certo tempo para cá, viemos percebendo uma venda cada vez maior para residências de alto padrão. Este fato foi identificado como oportunidade e agora cuidamos de adaptar produtos, serviços e canais de distribuição para este novo grupo de clientes alvo. O fracasso inesperado da instituição, ou de preferência do concorrente, é um motivador para ir ao mercado, escutar e buscar entender se há aí uma oportunidade escondida. O sucesso das megalivrarias no Brasil, considerado um país de poucos leitores, é um evento inesperado – será que estamos fazendo as suposições certas sobre o nosso mercado e nossos clientes?

2. A incongruência – entre a realidade como ela é de fato e a realidade como se presume ser ou como “deveria ser”. Exemplo: teoricamente o ensino médio profissionalizante deveria qualificar as pessoas para as atividades profissionais, tanto administrativas como técnicas. A realidade no Brasil não confirma esta suposição e isto criou a oportunidade para o surgimento dos cursos de tecnólogos, de curta duração e que complementam o ensino médio, qualificando o jovem para o mercado de trabalho.

3. A inovação baseada na necessidade do processo. Este é o tipo de inovação que frequentemente vem de quem está imerso nos processos, da própria instituição ou de seus clientes. A busca de ganhos de produtividade ou de processos mais capazes de atender as especificações dos clientes cria um número de oportunidades de pequenas ou grandes inovações. Um exemplo recente: as pessoas precisam apanhar táxis e os taxis precisam encontrar seus passageiros – usar a internet e os smartphones para promover este encontro é uma proposta de negócio já com milhões de usuários, conquistados rapidamente.

4. Mudanças na estrutura do setor industrial ou na estrutura do mercado. Exemplo: na época da inflação mais acelerada no Brasil, apresentou-se como preponderante a lógica de as famílias fazerem compras para o mês todo, criando o mercado para os hipermercados e para os freezers em cada residência. Com o declínio da inflação e maior dificuldade na mobilidade urbana ressurgiu a lógica das lojas de vizinhança, que se tornaram objeto de investimento mesmo para os grandes varejistas.

As fontes de oportunidades resultadas de mudanças fora da empresa ou do setor de atuação são as seguintes:

5. Mudanças demográficas ou populacionais. No Brasil existe um número de oportunidades (e também ameaças) ligadas às mudanças demográficas: envelhecimento da população, crescimento da classe média, aumento do número de pessoas com altíssimo poder aquisitivo, insegurança urbana, modificação no papel da mulher, diminuição das famílias, dificuldade na mobilidade urbana, adiamento do casamento e do primeiro filho, entre muitos outros.

6. Mudanças em percepção, disposição e significado. Exemplo: a mudança da percepção das pessoas em relação à própria saúde e aparência criou uma quantidade enorme de oportunidades de negócios que nem existiam anos atrás: Spas, academias, restaurantes de comida saudável, alimentos especiais. Em cada segmento de mercado podemos encontrar oportunidades. O que dá status, qual o valor dado à educação, como as pessoas se divertem, como garantem o seu futuro? Tudo isto tem mudado e estas mudanças trazem oportunidades.

7. Conhecimento novo, tanto científico como não científico. A inovação baseada em conhecimento é a mais difícil de controlar e imprevisível. É bem frequente que o criador da nova tecnologia não seja quem vai aproveitar a oportunidade de negócio. Os requisitos fundamentais para que um inovador em conhecimento atinja o sucesso são o conhecimento claro das condições de implementar a inovação como coisa negociável, o posicionamento estratégico da inovação e a prática da administração empreendedora, um conjunto de atividades que dá disciplina ao processo, evitando as múltiplas armadilhas.

Talvez tenha ficado claro para o leitor que não há fronteira clara entre as Fontes de Oportunidade Inovadora. Muitos exemplos podem ser incluídos em uma categoria ou outra, isto não é importante. O que é relevante é a noção de que o processo de inovação pode ser sistematizado e o primeiro passo para isto é identificar onde a oportunidade de inovação deve ser buscada.

Fonte: administradores.com

3 passos para lidar bem com o feedback

Segundo especialista, feedback negativo não existe. Você concorda com essa afirmação?

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Receber um feedback negativo é difícil para quase todos os profissionais, e concordar com ele é mais difícil ainda. Apesar disso, esse retorno pode ser fundamental para seu negócio, caso associado com crescimento e mudanças. Para Geovana Magalhães, Gerente de Desenvolvimento de Lideranças & Engajamento da consultoria LHH|DBM, por exemplo, não existe feedback negativo.

“Costumo dizer que feedback negativo é aquele que é dado de forma errada. Acredito que feedback é sempre positivo, pois reforça os comportamentos que geram bons resultados financeiros, de relacionamento, entre outros. Quando necessário, o feedback promove a consciência de fatores que necessitam de aprimoramento para a melhoria da performance ou o direcionamento na carreira, facilitando o desenvolvimento do profissional”, diz Geovana.

1 – Um posicionamento calmo e de bom ouvinte por parte do profissional que recebe o feedback é fundamental. “É primordial que ele receba o feedback como um presente. Além disso, estar aberto ao diálogo também faz diferença, pois assim ele conseguirá compreender o impacto de suas ações no dia a dia da empresa”, explica a gerente.

2 – Quando o profissional não concorda com o feedback dado, ele deve pedir ao chefe mais exemplos de comportamentos que ilustrem a situação abordada. Para Geovana, se mesmo assim não concordar, a pessoa tem dois caminhos: o primeiro é, de forma tranquila e ponderada, trazer para a conversa exemplos que demonstrem os comportamentos esperados. E o segundo é refletir, por que esta pessoa está formando esta imagem sobre mim? Que comportamentos eu estou emitindo para que esta imagem seja criada?. “O importante é lembrar que esses dois caminhos são complementares e não excludentes”, ressalta.

3 – Estabeleça um objetivo claro de desenvolvimento e trace ações que reflitam em mudança de comportamento no dia a dia, compartilhando-as com o seu gestor. “A realização de cursos também é válida, mas eles representam apenas 10% das iniciativas necessárias”, conclui Geovana.

Fonte: administradores.com

 

 

 

 

As lições da grande fome. Que tipo de gestor você é?

Durante a revolução cultural na China, milhões de pessoas morreram de fome após o deslocamento das pessoas do campo para a cidade e vice e versa. O medo de comunicar maus resultados nas comunas produtoras de alimento levou à produção de informações falsas, que somadas, esconderam uma queda brusca de produção de alimentos

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Um dos fatos históricos mais graves da historia da humanidade ocorreu na China, durante a chamada revolução cultural, ficando conhecido como “a grande fome”.

Uma das iniciativas tomadas bi contexto da revolução cultural foi o deslocamento das pessoas do campo para a cidade e no sentido contrário. Visto de longe, tanto em termos temporais quanto territoriais, a consequência parece óbvia. Os níveis de produção caíram de forma alarmante, redundando na absoluta falta de alimentos.

As conclusões sobre o remanejamento de pessoas para funções com as quais não tem afinidade são, do mesmo modo, óbvias.

Entretanto, indo mais a fundo nas razões que levaram à morte milhões de pessoas por inanição, o livro “Chineses”, da autora Laura Trevisan, parte da coleção da Ed. Contexto sobre outros povos vistos sob a ótica de brasileiros, esclarece que um dos grandes problemas foi que as comunas deveriam enviar relatórios ao grande timoneiro Mao com os dados da produção local.

Por medo de represálias do poder central, os líderes locais passaram a inflacionar os dados remetidos, talvez acreditando que as demais comunas compensariam a inverdade. Só que a prática era generalizada.

A soma das produções inexistentes acabou gerando uma defasagem brutal entre os dados fornecidos e a produção real. Em um país de proporções continentais, quando a realidade veio à tona, a tragédia já estava encaminhada de forma irreversível. Causa principal: medo da reação do líder!

Pois bem. Qual a relação deste desastre histórico com a sua atuação como líder e gestor?

Vale à pena fazer um questionamento: você passa à sua equipe a tranquilidade necessária para que as más notícias lhe sejam dadas?

Um problema escondido tende a crescer enquanto está na sua caverna. Lembre-se que parte do papel do líder é justamente o de cuidar do setor de hortifrutigranjeiros da instituição: pepinos, abacaxis & Cia. Quanto antes retirados do solo fértil, menos crescem.

Uma valiosa colaboradora da minha equipe costuma brincar comigo dizendo que sobre a porta da minha sala deveria estar uma plaquinha com o nome “Problema”. E é verdade. Se, na maioria dos casos, a solução de um problema tem que passar por mim, pelo fato de ser o gestor da equipe, não posso exigir deles que fiquem com a carga da aflição por não aceitar a realidade de que convivemos com situações indesejadas e que, por vezes, uma orientação que dei revelou-se um grande erro. Muitas vezes é necessário repisar os próprios passos e encontrar um novo caminho.

É certo que, quanto mais participação da equipe houver no desenvolvimento das soluções, menor o risco de erros desta natureza. Mas isso é outro artigo…

Creio que o gestor deve inspirar na sua equipe o nível de confiança necessário para que problemas não sejam escondidos, mas sim tratados assim que descobertos, ainda que se trate de erros operacionais ou de medidas equivocadas que partiram do gestor. Resolver os problemas sem precisar imputar culpas, buscando aprimorar os procedimentos, pode ser um bom caminho…

 

Fonte: administradores.com

Confiança no seu negócio

A confiança é construída quando você coloca tudo que tem no que está sendo criado. Ao ouvir outras pessoas e ver se o que você está fazendo está ajudando, ressoando.

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O desejo urgente por um negócio bem sucedido e o medo de perder o negócio leva muitas boas pessoas a fazerem coisas desprezíveis.

Eu não estou falando de donos de cassinos, políticos ou corporações. Estou falando de bons donos de pequenos negócios que se tornam comerciantes.

Digamos que você tem um blog, escreve coisas boas e as pessoas gostam disso. E agora? Como você transforma isso em um negócio?

Talvez você olhe para as pessoas que fizeram milhões online: como eles fizeram isso? Marketing na Internet. Eles construíram listas de e-mails, manipularam essas listas através de táticas emocionais, provas sociais, criando uma falsa urgência, fazendo com que os clientes em potencial pensassem que eles precisavam daquilo ou iriam falhar.

Você vê esse sucesso e de repente você também quer isso. Você não sabe como construir um negócio, mas aquele cara fez e deu certo. Então você compra o curso dele e segue seus conselhos.

De repente o seu excelente blog está me empurrando para entrar em uma lista de correio eletrônico para receber um resumo das postagens gratuitamente. Há uma janela tentando fazer com que eu insira meu endereço de e-mail. Se eu fizer, passarei a receber todos os tipos de e-mails que eu não quero, tentando me empurrar para um funil. Você posta milhares de coisas nas mídias sociais tentando me fazer interessado na sua promoção.

Você começa a criar uma imagem que acha que eu quero, para que então eu compre o que você está vendendo. Agora você é um comerciante, um manipulador, desleal.

Eu clico para cancelar a minha inscrição.

O que teria acontecido se, em vez disso, houvesse confiança no seu negócio? Você teria criado algo de valor, acreditando que isso ajudaria as pessoas? Você teria feito o valor desse negócio e o quanto ele ajuda as pessoas as suas estatísticas.

Não teria feito nenhuma dessas coisas. Apenas teria criado coisas boas e as pessoas espalhariam isso por você. Você teria optado por simplicidade e confiabilidade.

A confiança é construída quando você coloca tudo que tem no que está sendo criado. Ao ouvir outras pessoas e ver se o que você está fazendo está ajudando, ressoando. Ajustando, se preciso. Aqueles que não vêm até você… Os deixe ir. O que você está construindo não é para todos.

O medo de perder o negócio sempre vai estar lá de alguma forma, mas não se deixe conduzir por ele.

Fonte: administradores.com 

Liderar a partir do futuro que emerge

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Na palestra magna que será promovida pela FNQ no Seminário Internacional, em 21 de maio de 2014, teremos a oportunidade de aprimorar a nossa capacidade de concretizar oportunidades emergentes, essenciais ao momento, e de debater a importância da liderança no mundo de hoje.

À medida em que o período atual de mudanças disruptivas se intensifica, aprofundar a capacidade de ver se tornará cada vez mais crítica, permitindo, assim, contribuir para um futuro que faça sentido. Na palestra, eu me basearei nos meus livros, Teoria U, que traz o conceito de Presença, e no recente livro Leading From the Emerging Future, que propõe a transformação da nossa sociedade global, partindo das economias do ego-sistema para do eco-sistema.

Você será levado a conhecer quatro níveis distintos de escuta e conversação, que aumentam a capacidade de entendimento e atuação no mundo atual. Nossa liderança precisa ser estimulada em seu papel frente às inovações disruptivas, desafios tão presentes nestes tempos. Também, intenciono resignificar aquilo que vemos como problemas para enxergarmos oportunidades e, o mais importante, estabelecermos contato com nossa própria fonte interna de inteligência – nosso Self.

Nossa palestra abordará dois grandes tópicos: Economia de Ego-sistema para Eco-sistema.
Nós entramos em uma era disruptiva, na qual as consequências das nossas ações coletivas – inconscientes e não intencionais – criaram três divisões que caracterizam a economia e a sociedade globais hoje em dia:

1. Divisão Ecológica: uma desconexão entre Indivíduo – Natureza, que acarreta o crescimento da destruição do meio ambiente;
2. Divisão Social: uma desconexão entre o Indivíduo – e os Outros, que acarreta o crescimento da desigualdade entre os que têm e os que não têm;
3. Divisão Espiritual/Cultural: uma desconexão entre o Indivíduo – consigo próprio, que se traduz pelo frágil bem-estar das pessoas.

O Ponto Cego (Blind Spot):

Por que nós continuamos a produzir resultados que ninguém quer?
O que nos mantém presos a velhos padrões de comportamento?
Por que nossas tentativas de lidar com os desafios do nosso tempo muitas vezes falham?

A causa da nossa falência coletiva é que não enxergamos a profunda dimensão do papel da liderança nas verdadeiras transformações no sistema. Há dois pontos cegos que mantêm os indivíduos e os sistemas desconectados:

– o primeiro ponto cego diz respeito ao pensamento econômico. Esse, o pensamento econômico atual, reflete a realidade econômica dos séculos 18, 19 e 20, mas não está preparado para lidar com as novas realidades do século 21. Neste novo livro, pode-se encontrar um framework que mapeia a evolução das economias paralelamente à evolução da consciência humana.

– o segundo ponto cego diz respeito à nossa fonte interna, o Self, fonte essa que representa quem somos realmente e o futuro que queremos criar. Conectar-nos com quem somos nos permite compreender o passado, ao mesmo tempo em que conectamos com o futuro que quer emergir através de nós. Isso permite que indivíduos, instituições e grandes sistemas promovam uma profunda mudança, que facilita nossas intenções, inspirando a transformação coletiva.

Fonte: administradores.com