O Banco do Brasil (BB) reduziu a taxa de juros de operações de crédito de veículos para pequenas e médias empresas (PME), na tentativa de aquecer uma linha que hoje tem um tamanho pequeno comparada às demais operações do banco.
A taxa de juros mínima passou de 1,37% ao mês para 0,97% ao mês. Podem contratar o produto empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões. A linha vale para veículos novos ou usados com ano de modelo igual ao do ano em curso. O banco oferece carência de três meses para pagamento da primeira parcela e prazos entre seis e 60 meses. A condição vale até 31 de outubro.
O estoque de crédito de veículos para PMEs no banco está na casa de R$ 1 bilhão, ante um saldo total de financiamento para PMEs de R$ 101,1 bilhões. Já o saldo de crédito de veículos para pessoas físicas estava em R$ 11 bilhões (sem compra de carteiras). No sistema financeiro como um todo, o crédito de veículos a empresas equivale a 10% do financiamento a pessoas físicas, já que as companhias costumam usar linhas do BNDES.
“O ajuste nas taxas deve atrair a demanda por uma linha que é pouco utilizada”, afirma o diretor de micro e pequenas empresas do BB, Adilson Anísio “Além disso, é uma linha de simples contratação e que conta com a carência.”
Na semana passada, o BB havia feito redução semelhante para pessoas físicas. O banco passou a cobrar juros a partir de 0,97% ao mês em veículos novos, ante os 1,25% anteriores, e 1,18% ao mês em usados, ante 1,28%.
Os cortes são fruto das mudanças que o Banco Central fez nos recolhimentos compulsórios em agosto. O BC determinou que 60% do compulsório a prazo deixaria de ser remunerado. Para conseguir algum retorno, uma das opções dos bancos é financiar veículos, só que em volume maior que o do primeiro semestre.
Fonte: http://www.valor.com.br/financas/3691012/bb-reduz-taxa-de-credito-de-veiculo-para-empresa

A confiança das autoridades brasileiras no declínio da inflação ainda não contagiou gigantes de “consumo” no Brasil. Na apresentação dos resultados trimestrais, concentrada no encerramento do trimestre, executivos do Grupo Pão de Açúcar, da Brasil Foods e da Ambev demonstraram alguma preocupação com a trajetória dos preços na economia e o impacto no poder de compra do brasileiro. Algumas observações apenas reforçaram os resultados de pesquisas que vêm apontando seguidamente queda na confiança do consumidor nos primeiros meses do ano, por conta da inflação.