Liderar a partir do futuro que emerge

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Na palestra magna que será promovida pela FNQ no Seminário Internacional, em 21 de maio de 2014, teremos a oportunidade de aprimorar a nossa capacidade de concretizar oportunidades emergentes, essenciais ao momento, e de debater a importância da liderança no mundo de hoje.

À medida em que o período atual de mudanças disruptivas se intensifica, aprofundar a capacidade de ver se tornará cada vez mais crítica, permitindo, assim, contribuir para um futuro que faça sentido. Na palestra, eu me basearei nos meus livros, Teoria U, que traz o conceito de Presença, e no recente livro Leading From the Emerging Future, que propõe a transformação da nossa sociedade global, partindo das economias do ego-sistema para do eco-sistema.

Você será levado a conhecer quatro níveis distintos de escuta e conversação, que aumentam a capacidade de entendimento e atuação no mundo atual. Nossa liderança precisa ser estimulada em seu papel frente às inovações disruptivas, desafios tão presentes nestes tempos. Também, intenciono resignificar aquilo que vemos como problemas para enxergarmos oportunidades e, o mais importante, estabelecermos contato com nossa própria fonte interna de inteligência – nosso Self.

Nossa palestra abordará dois grandes tópicos: Economia de Ego-sistema para Eco-sistema.
Nós entramos em uma era disruptiva, na qual as consequências das nossas ações coletivas – inconscientes e não intencionais – criaram três divisões que caracterizam a economia e a sociedade globais hoje em dia:

1. Divisão Ecológica: uma desconexão entre Indivíduo – Natureza, que acarreta o crescimento da destruição do meio ambiente;
2. Divisão Social: uma desconexão entre o Indivíduo – e os Outros, que acarreta o crescimento da desigualdade entre os que têm e os que não têm;
3. Divisão Espiritual/Cultural: uma desconexão entre o Indivíduo – consigo próprio, que se traduz pelo frágil bem-estar das pessoas.

O Ponto Cego (Blind Spot):

Por que nós continuamos a produzir resultados que ninguém quer?
O que nos mantém presos a velhos padrões de comportamento?
Por que nossas tentativas de lidar com os desafios do nosso tempo muitas vezes falham?

A causa da nossa falência coletiva é que não enxergamos a profunda dimensão do papel da liderança nas verdadeiras transformações no sistema. Há dois pontos cegos que mantêm os indivíduos e os sistemas desconectados:

– o primeiro ponto cego diz respeito ao pensamento econômico. Esse, o pensamento econômico atual, reflete a realidade econômica dos séculos 18, 19 e 20, mas não está preparado para lidar com as novas realidades do século 21. Neste novo livro, pode-se encontrar um framework que mapeia a evolução das economias paralelamente à evolução da consciência humana.

– o segundo ponto cego diz respeito à nossa fonte interna, o Self, fonte essa que representa quem somos realmente e o futuro que queremos criar. Conectar-nos com quem somos nos permite compreender o passado, ao mesmo tempo em que conectamos com o futuro que quer emergir através de nós. Isso permite que indivíduos, instituições e grandes sistemas promovam uma profunda mudança, que facilita nossas intenções, inspirando a transformação coletiva.

Fonte: administradores.com

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