Estabeleça indicadores de desempenho e meça seus resultados

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Uma pesquisa recente da FNQ com micro e pequenas empresas brasileiras apontou que a maioria dos empresários e líderes de organizações deste porte tem dificuldade no atendimento do Critério Resultados do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) no seu sistema de gestão.

Esse critério orienta as empresas a possuírem um conjunto de indicadores que permite avaliar seu desempenho e, consequentemente, a efetividade das estratégias e dos planos adotados. Possibilita, ainda, estabelecer metas e compará-las com informações internas, para verificar em quais itens a empresa está melhorando ou piorando, bem como comparar com os resultados de outras organizações, facilitando a avaliação sobre a sua competitividade no mercado.

O fato é que muitas empresas não possuem indicadores para avaliar sistemicamente o seu desempenho ou até possuem, mas não são utilizados ou não são os mais adequados. Há aquelas que, mesmo possuindo um conjunto de indicadores pertinentes, não medem seus resultados, dificultado a tomada de decisão, o planejamento e o estabelecimento de metas baseadas na realidade da empresa e do cenário futuro em que está inserida. O alcance de resultados consistentes assegura a perenidade e sustentabilidade de um negócio pelo aumento dos valores tangíveis e intangíveis, de forma sustentada para todas as partes interessadas.

Conheça algumas dicas elaboradas de acordo com o Critério Resultados do MEG para que sua empresa consiga medir seus resultados e atingir objetivos consistentes e sustentáveis:

– Defina indicadores de desempenho com base em cada uma das partes interessadas ao seu negócio: clientes, mercado, sociedade, colaboradores, fornecedores e indicadores econômico-financeiros.

– Estabeleça indicadores que sejam adequados ao perfil da sua empresa e forneçam informações que apoiem o acompanhamento das ações e sirvam para medir a efetividade das estratégias. Por exemplo: o indicador produtividade, que para um comércio pode ser a quantidade de itens vendidos, tíquete médio ou as receitas por funcionário no mês; para uma indústria pode ser itens produzidos por uma máquina ou funcionário; para um laboratório, o número de exames realizados ou pessoas atendidas.

– Defina metas para os indicadores e acompanhe os resultados em relação a elas. Compare-os quanto ao atendimento das necessidades e às expectativas de todas as partes interessadas. Esse acompanhamento faz com que a empresa obtenha sucesso de forma sustentada e assegura o valor para todas as partes.

– Estabeleça indicadores de desempenho que possam ser acompanhados de acordo com a sua evolução ao longo do tempo. Eles constituem um elo entre as estratégias e o resultado das atividades. Indicadores que normalmente são utilizados e monitorados por uma MPE: lucratividade, absenteísmo, inadimplência, índice de satisfação de clientes, de reclamações recebidas, de acidentes, entre outros.

– Os indicadores devem estar claramente definidos e facilmente entendidos nos diversos níveis em que ele é utilizado. Devem estar sempre atualizados e acessíveis àqueles que o utilizam.

Inseridas em cenários cada vez mais voláteis, competitivos e globalizados, é fundamental que as empresas, para que se estabeleçam em meio à concorrência e atinjam as expectativas de seus clientes e partes interessadas, consigam estabelecer metas e avaliar o quanto estão preparadas para responder aos desafios constantes do ambiente onde atuam.

Portanto, a medição e a análise de desempenho para obter resultados consistentes é essencial para todas as empresas, independentemente do seu porte.

Fonte: Administradores 

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Armadilhas da mente: veja os sete erros mais comuns dos investidores

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A mente pode pregar muitas armadilhas na hora de investir. A coordenadora da rede social Investmania, Aline Rabelo, lista abaixo sete erros comuns cometidos pelos investidores.

Não manter o foco necessário em seus investimentos. Segundo Aline, o investidor não pode, em hipótese alguma, perder o foco em seus investimentos e dos objetivos que pretende alcançar. Acompanhar as notícias e o comportamento de seus ativos é primordial, além de checar extratos e posições fornecidas pelas instituições financeiras.

Parar de investir após a primeira dificuldade ou decepção. Muitas pessoas se desesperam com um prejuízo inicial e desistem de poupar. Segundo Aline, pelo contrário, o investidor deve aprender com os erros e não perder a calma.

Seguir a moda. Esse também é um erro que pode levar os investidores a grandes prejuízos. “Antes de escolher um produto para se investir é importante entender o que está motivando o seu desempenho. Quem investe em ações, por exemplo, não pode se deixar levar pela velha máxima ‘compre na baixa’ e ‘venda na alta’. Quem se influencia apenas pelo preço de um ativo, e não é um trader profissional, pode perder o capital rapidamente”, diz.

Tirar conclusões a partir de poucos dados. Questionar e pesquisar muito são algumas das características dos investidores de sucesso. Além da opinião dos analistas, é possível trocar experiências com outros investidores.

Ter visão de curto prazo. “Investir é ter visão de futuro. A pressa é inimiga da perfeição, principalmente em mercados como o de renda variável”, diz Aline.

Excesso de autoconfiança. “O grande problema é que quando a autoconfiança cresce, a percepção de riscos diminui, aumentando a chance de erros graves”, afirma a especialista.

Não diversificar. É um dos erros mais graves que o investidor pode cometer. “Isso só é aceitável para os mais iniciantes, que começam com pequenos investimentos em modalidades mais conservadoras como a poupança”, alerta. Para Aline, assim que o investidor começa a formar uma reserva um pouco mais significativa, diversificar se torna imprescindível.

Fonte Estadão

Ser franqueado também é ser empreendedor

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Quando se fala em franquia, ainda existe um mito de que nada é permitido ao futuro franqueado, e que o seu principal papel é ser um mero seguidor de regras. Essas franquias estão em extinção, ou deveriam estar, pois cada vez mais, os franqueados são parte integrante do desenvolvimento e inovação de produtos e processos de um negócio.

Franqueadores buscam empreendedores que coloquem em prática as ações e orientações daquilo que já foi testado e deu certo. Um franqueado terá de saber liderar e motivar uma equipe, decidir sobre as atividades do dia a dia, colocar metas individuais, e acompanhar seus resultados e saber sempre onde ainda pode melhorar.

Mas nem todos terão perfil para ser um franqueado, ou por acharem que o franqueador terá a obrigação de fazer tudo por ele, ou até aqueles que em outro extremo querem fazer tudo absolutamente sozinhos. Ser franqueado é trabalhar em equipe o tempo todo e de forma muito sincronizada com o seu franqueador.

Muitas vezes, descobrir que você não tem o perfil para um determinado negócio é a melhor notícia que você, como investidor, pode receber de um franqueador (o dono da marca), pois é uma forma dele preservar seu investimento para que ele seja feito em negócios que aproveitem muito melhor sua capacidade e experiências anteriores.

Como as franqueadoras fazem para identificar, dentre todos os interessados, os melhores empreendedores para fazer parte de sua rede e representar sua marca?

Além da disponibilidade de capital para investimento, é fundamental que o futuro franqueado tenha tempo disponível em quantidade suficiente para se dedicar à operação do negócio. De maneira geral, quanto mais complexa a operação, maior a influência da dedicação do franqueado nos resultados da unidade.

Embora a maioria das franqueadoras não exija que seus franqueados tenham experiência anterior em seus segmentos de atuação, elas avaliam a maturidade profissional do candidato. Buscam saber quais suas realizações anteriores, o que agregaram e se foram peças importantes para o crescimento das empresas em que atuaram.

Essas informações trazem indícios do potencial que o candidato tem para desenvolver o seu negócio.

Outro ponto avaliado é se o perfil do candidato está alinhado com o modelo do negócio que ele pretende administrar. Um franqueado com perfil comercial e bom relacionamento, por exemplo, pode fazer toda a diferença em uma rede de serviços que atue no segmento B2B.

No caso de sociedades, é desejável que todos os sócios tenham perfis adequados ou, ao menos, complementares. O conhecimento da região em que se pretende atuar também é vital para muitos modelos de negócio e pode desequilibrar a balança caso o franqueador tenha que optar entre dois candidatos.

Por fim, as franqueadoras buscam franqueados que acreditem em seu modelo de negócio, que sejam bons parceiros e queiram crescer junto com ela, inclusive abrindo mais unidades. Por isso, só um empreendedor tem como objetivo continuar a crescer, e são estes perfis que os franqueadores mais buscam.

Fonte: UOL

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Universidades estimulam o empreendedorismo

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 Professor Eduardo Zancul com os alunos da Poli Jr.

Cris Olivette
Incentivar o empreendedorismo entre seus membros, enquanto prestam serviços de consultoria para pequenas e médias empresas, é o objetivo das empresas juniores instaladas nas universidades.

Em atividade há 25 anos, a FGV Jr. foi a primeira empresa júnior da América Latina. “Esse movimento começou na França, na década de 1960. Ele foi comandado por alunos que queriam colocar em prática o que aprendiam na universidade. A ideia foi trazida para o Brasil pelos alunos da Fundação Getúlio Vargas”, conta o diretor de marketing da FGV Jr., André Tayra.

Ele afirma que o objetivo do negócio é criar soluções estratégicas para pequenas e médias empresas que já estejam estruturadas no mercado, e tenham faturamento acima de R$ 2 milhões. “Como os alunos aprendem o que é gestão na prática, têm contato com clientes e fornecedores, e criam uma grande rede de contatos, muitos membros acabam empreendendo.”

Tayara afirma que passar pela empresa júnior serve de incentivo para empreender. “Estimulamos o espírito empreendedor, que não é necessariamente querer abrir um negócio, mas sim fazer algo diferente e resolver problemas da sociedade. Nossa forma de encorajar o empreendedorismo é ajudando outras empresas a crescer, impulsionando a economia do País.”

O Mackenzie também tem uma empresa júnior que presta consultoria em diversas áreas. Mas lá, o incentivo ao empreendedorismo ganhou um projeto específico há quatro anos, dividido em três eixos. “O primeiro visa criar uma cultura interna de incentivo ao desenvolvimento de competências empreendedoras”, diz o responsável pelo Núcleo de Inovação e Tecnologia, Alexandre Nabil Ghobril.

Entre as ações estão palestras mensais com empresários bem sucedidos, concurso anual de empreendedorismo e a feira de projetos Mack Midi. “O segundo eixo é a incubadora, que oferece dois estágios. Um para a pré incubação, quando a ideia está sendo aprimorada. Se for bem sucedido, o projeto segue para a incubadora. Hoje, apoiamos 25 projetos. Já o terceiro eixo, trata da propriedade intelectual”, conclui.

“Incentivar o empreendedorismo está no cerne da instituição”, afirma o reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, José Carlos de Souza Junior. Segundo ele, além de manter a Mauá Jr., onde alunos oferecem consultoria em engenharia, tecnologia da informação e design de produto, a Mauá realiza a feira anual Eureka, na qual os projetos de conclusão de curso são apresentados durante três dias. “Todos os anos, 480 alunos concluem os cursos e produzem cerca de 150 projetos.”

“Recentemente, criamos com o International Entrepreneurship Center (IEC), o Projeto de Educação Empreendedora – Eureka 2014. Agora, oferecemos um mentor para acompanhar cada projeto, com a missão de incentivar os alunos tratar as ideias como oportunidade de negócio.”

O reitor afirma que os criadores dos dez projetos mais empreendedores da Eureka 2014, poderão indicar um representante para passar por uma imersão em empreendedorismo por uma semana no Boston College (EUA), e apresentar os projetos a investidores americanos.

Inaugurado em 2013, o laboratório InovaLab está instalado nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), mas é voltado aos estudantes de toda a universidade. “É um espaço aberto, com horário estendido e equipado com softwares, impressora 3D, oficina mecânica, furadeiras, ferramentas manuais e máquinas avançadas”, diz o vice- coordenador do InovaLab, Eduardo Zancul.

Ele afirma que em um estágio preliminar de criação de uma empresa, os alunos podem usar o InovaLab para desenvolver o produto e fazer reuniões. Zancul afirma que a Poli também oferece a disciplina optativa Empreendedorismo aos sábados de manhã, que atrai uma quantidade enorme de pessoas. “Em três anos, já passaram por ela mais de 400 alunos.”

Já o diretor de mercado da Poli Jr. , Thiago Audi Casseb, afirma que muitos pequenos e médios empresários recorrem a empresa para solicitar projetos. “Oferecemos qualidade semelhante a de mercado, por um preço menor.”

Casseb conta que o ambiente de criação e inovação da empresa faz com que muitos ex-membros sigam o caminho do empreendedorismo. “Até por esse motivo, criamos a competição de modelos de negócios Ser Empreendedor, aberta para todos os alunos da USP. No ano passado, recebemos inscrição de 36 equipes”, conclui.

A coordenadora do Centro de Empreendedorismo e Inovação (Cempi) do  Insper, Cynthia Serva, afirma que a meta da instituição é desenvolver nos alunos a capacidade de transformar ideias em realidade, gerando oportunidades tanto para si como para a comunidade. “A leitura que fazemos de formação empreendedora é inovação e ação. Queremos que nossos alunos tenham a capacidade de fazer as coisas acontecerem, seja para o seu negócio ou para sua carreira executiva.”

Cynthia diz que esse enfoque vale tanto para alunos de graduação quanto de pós-graduação. “Queremos formar alunos inovadores, que percebam oportunidades e consigam fazer um mapeamento do mercado. Por isso, realizamos competições de planos de negócios e de geração de ideias, além de promover networking e encontros com empreendedores.”

Ela conta que a partir de 2015 o Insper terá cursos de engenharia mecânica, mecatrônica e da computação. “Queremos que a turma de engenharia atue em conjunto com alunos da escola de negócios. Com essa sinergia, eles poderão desenvolver produtos em parceria.”

O que rola:

Fundação Getúlio Vargas
A FGV Jr. existe há 25 e tem por objetivo oferecer soluções estratégicas para pequenas e médias empresas já estruturadas

Mackenzie
Além da empresa júnior, instituição criou projeto de educação empreendedora, dividido em três eixos, incluindo incubadora

Mauá
No instituto de tecnologia estudantes contam com feira Eureka para apresentar projetos que conta agora com apoio do International Entrepreneurship Center

Poli – USP
Universidade criou o laboratório InovaLab, repleto de equipamentos, com horário estendido, onde alunos transitam com liberdade

Insper
Instituto quer formar aluno inovador. A partir de 2015 terá cursos de engenharia e criará sinergia com alunos de negócios

Fiap
Faculdade trocou a exigência do trabalho de conclusão de curso, pela obrigatoriedade de criar uma startup. Isso vale para alunos de graduação e de MBA.

 

Fonte: Estadão

Deseja criar uma startup? Confira as dicas

Para ajudar o futuro empreendedor a dar o primeiro passo, o vice-presidente de Negócios e Relacionamento do Angels Club, Junior Borneli, listou 10 dicas para iniciar sua startup com o pé direito

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Startup já virou sinônimo de negócio lucrativo. Entretanto, ingressar neste modelo de empreendimento requer mais do que ter uma ideia brilhante na cabeça. Para levar o projeto adiante é importante ter afinidade com a inovação, persistência e muito conhecimento técnico acerca da atividade que se pretende desenvolver e do setor em que se deseja atuar. Além disso, fazer contato com investidores também é outro passo fundamental. Afinal, acreditar na própria ideia é fácil, o desafio é convencer outra pessoa de que seu negócio é algo realmente significativo, com poder de transformar a vida das pessoas.

Para quem deseja criar uma startup de sucesso, o vice-presidente de Negócios e Relacionamento do Angels Club, Junior Borneli, reúne 10 dicas fundamentais. Confira abaixo:

1. Antes de tirar o negócio do papel verifique se a ideia original se encaixa nas premissas de uma startup. Esteja aberto a ouvir opiniões, pesquisar o mercado e suas necessidades, identificar o público em potencial e a concorrência. Conversar com quem conhece o mercado e extrair o máximo de informações é fundamental para identificar a oportunidade real do seu negócio.

2. Estude, pesquise, investigue. Adquirir conhecimento sobre administração, finanças, marketing e demais assuntos pertinentes ao mundo do empreendedorismo é essencial para a abertura e gestão do negócio. Além disso, trocar vivência com outros empreendedores, fazer cursos ou buscar informações nas redes sociais é mais uma forma de ganhar conhecimento e ampliar o seu negócio.

3. Invista em networking. Se você está seguro que sua rede de contatos criará ambientes de geração de negócios e ajudará a ativar sua startup, vá em frente e aposte no negócio.

4. Fique atento aos principais cuidados jurídicos básicos, entre eles, a abertura formal da empresa, o registro da marca, dos produtos e dos serviços que serão oferecidos pela startup. É importante ressaltar que qualquer alteração contratual na empresa deve ser informada e atualizada junto às autoridades competentes.

5. Mantenha-se antenado e com foco na inovação. Em um ambiente tão competitivo como o mundo dos negócios, ter diferencial e criatividade são fatores que podem definir quão longe sua empresa pode chegar.

6. Gere conteúdo para sua startup. Faça-a aparecer. Crie um blog, compartilhe o conteúdo gerado no blog em sua fan page, faça parceria com sites e demais redes sociais.

7. Pense globalmente. Ideias globais são sempre mais interessantes. Se a startup criada tem uma solução universal, isso atrai a atenção de investidores, sempre em busca de novas oportunidades.

8. Nem sempre os empreendedores dispõem de recurso financeiro próprio, suficiente para investir no negócio. Nesses casos, contar com a ajuda de um ou mais investidores é a melhor alternativa para fazer a empresa crescer. Eles são profissionais experientes, capitalizados e dispostos a participar da criação da startup.

9. Determine regras claras de organização, sobretudo, quando se tratar de funcionários. A contratação informal, por exemplo, pode acarretar em sérios problemas trabalhistas futuros.

10. Nunca desista. Não ache que sua ideia não possui concorrentes e que existe uma fórmula mágica para que seu negócio dê certo. A concorrência fortalece e estimula a evolução e qualificação constantes. Saiba lidar com críticas negativas e até possíveis mudanças no projeto sem se deixar abater. Os segredos do jogo são perseverança e resiliência.

Fonte: Administradores

E não se esqueça: uma startup, como qualquer empresa, precisa de um bom sistema de gestão. Por que não ter toda essa facilidade on-line?

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O que é uma startup?

Nem toda nova empresa é uma startup. Saiba quais são as características que definem este tipo peculiar de empreendimento

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Afinal, o que é uma startup?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups

São Paulo – Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo “startup” começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, “startup” sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:

– Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.

– O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.

– Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.

– Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.

Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.

 

Fonte: Exame