Em um mundo ideal, em que: conseguimos aplicar todas as teorias na prática, estamos protegidos de todos os imprevistos e o bacon não engorda; as coisas sempre saem de acordo com o planejado e conseguimos alcançar nossos objetivos com certa facilidade, só dependendo de nós mesmos.
Porém, sabemos que no mundo real (aquele em que o bacon precisa ser consumido com moderação), as coisas não são bem assim. Assim Forrest Gump ouvia da sua mamãe: a vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar.
No mundo empreendedor, que é ainda mais emocionante, existe uma série de situações que podem ser consideradas como “o bicho pegou”. Desde um sócio que pede para sair do dia pra noite até uma pane elétrica que te faz perder aquele arquivo importante, imprevistos acontecem e podem gerar uma bela dor de cabeça.
Se você está passando por alguma situação parecida, espero que consiga te ajudar a sair dessa. Se sua situação está tranquila, recomendo imprimir esse artigo e deixar em local de fácil acesso para o momento em que o bicho pegar, já que com certeza ele vai.
Ah se vai!
Passo nº 1: “Desmonstrifique” o problema
No geral, a primeira reação do cérebro ao ver que o bicho pegou é ficar travado por um tempo e liberar adrenalina no corpo para te ajudar a lutar ou sair correndo.
Porém, a não ser que o seu problema seja um avestruz raivoso que invadiu o escritório, dificilmente essa carga de adrenalina será muito útil.
Na prática, quando falamos sobre problemas corporativos, a melhor opção é se comportar como James Bond.
Repare que mesmo quando tudo parece perdido, ele está sempre tranquilo, pensando em como sair daquela situação que pode ir desde um jogo de poker até um tubarão com laser na cabeça nadando ferozmente em sua direção.
Para manter a tranquilidade nesses casos (problemas corporativos, não tubarões com lasers), o melhor a fazer é visualizar, da forma mais clara possível, a pior consequência que aquele problema pode trazer. Normalmente o medo do problema é muito pior do que a consequência em si.
Por exemplo, alguma vez você teve que falar em público e sua performance foi simplesmente ridícula? Aposto que sim. E ainda digo mais, aposto que seu frio na barriga antes da performance ridícula foi muito pior do que as reais consequências de ter se embananado na frente de todo mundo.
Na medida em que tiramos o problema do pedestal e vemos que a pior consequência possível não irá acabar com nossa vida pra sempre, aí sim estamos prontos para lutar com o problema, mas de forma organizada, não apenas por causa de uma descarga de adrenalina.
Passo nº 2: Quebre a solução do problema em etapas bem definidas
Além de colocar os problemas no pedestal, as pessoas também costumam fazer o mesmo com as respectivas soluções. O problema disso é que na hora de começar a pensar em como resolver aquele pepino imaginamos uma solução mega complicada, que só de pensarmos nela, já bate uma leseira…
A melhor forma de resolver esse problema é investir um tempinho avaliando quais são as etapas que fazem parte da solução de problema. Quanto mais “mastigáveis” forem as etapas, mais fácil se motivar para começar a atuar em cima disso.
Para se aprofundar, recomendo o artigo 4 dicas para meros mortais encararem grandes desafios.
Passo nº 3: Avalie os pré-requisitos e crie um plano de como consegui-los
Na hora de pensar numa solução, tudo vai muito bem até o momento em que percebemos que será necessário algum recurso que não temos. Alguns exemplos são: arquivos, senhas, permissão de alguém, orçamento, conhecimento técnico etc.
Numa situação normal, esse é o momento em que as desculpinhas começar a aparecer. Porém, para você, o novo 007 da resolução de pepinos, é simplesmente uma questão de criar planos específicos de como conseguir esses pré-requisitos.
Moral da história: transforme esses pré-requisitos em tarefas, integre-os no seu plano original e siga em frente.
Passo nº 4: Saia do lugar!
Finalmente, chegou a hora de parar de planejar e colocar a mão na massa. Afinal, esse pepino não irá se resolver sozinho.
Nessa etapa, não tem muito segredo, é simplesmente uma questão de arregaçar as mangas e colocar em prática o seu plano, até que outro imprevisto apareça e você tenha que recomeçar o ciclo.
Conclusão: O que não te mata, te fortalece
Por mais que Ikki de Fênix seja o cavaleiro do zodíaco mais maneiro, você não precisa ser uma ave mitológica para ficar mais forte a cada desafio vencido.
Lógico que na hora que o bicho está pegando ninguém fica feliz pensando “Caramba, que ótima oportunidade de aprendizado que esse problema vai me gerar!”. Mas depois que a porca destorce o rabo, vale muito a pena fazer uma avaliação de como evitar que esse problema aconteça de novo.
Quanto mais experiente, mais você saberá lidar com novas situações e ganhará mais jogo de cintura para se prevenir de novos pepinos.
Em muitos casos de imprevistos corporativos, um bom seguro pode ajudar a minimizar bem o impacto do problema quando ele acontece.
Abraços,
Millor Machado (frio como o gelo, flexível como a água e morrendo de saudades daquele vapor que sai quando preparamos um apetitoso pedaço de bacon)
Obs.: Esse artigo foi patrocinado pela Porto Seguro. Isso significa que os recomendamos como referência, mas não há influência em nossa linha editorial nem nossa opinião.
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