12 cursos online gratuitos para empreendedores

E-learning

Camila Lam, via portal Exame.com

Por mais que tenha uma rotina repleta de tarefas, donos de pequenas empresas ou startups não podem deixar de se capacitar. Buscar conhecimento e manter-se atualizado são atitudes essenciais para quem tem um negócio.

Veja a seguir uma seleção de aulas na internet que os empreendedores podem fazer de graça. Os assuntos vão desde gestão de pessoas até desenvolvimento de aplicativos.

1. Introdução ao private equity e venture capital para empreendedores

O curso tem 40 horas de duração e o conteúdo está estruturado em oito módulos. Características gerais da indústria e aspectos da captação de recursos, perfil dos negócios em private equity e venture capital e gestão e monitoramento contínuo são alguns temas tratados. A inscrição pode ser feita no site da FGV Online e o início do curso é imediato.

2. Como iniciar o seu próprio negócio

Esse curso é indicado para quem deseja aprender sobre nichos de mercado e as oportunidades de negócio. As aulas do iPED (Instituto Politécnico de Ensino a Distância) falam sobre plano de negócios, a busca por um investidor, administração financeira, entre outros assuntos.

3. Desenvolvimento de aplicativos web

O curso é oferecido pela Universidade do Novo México, por meio do Coursera, e ensina a como construir e programar um aplicativo. As aulas são em inglês e a próxima turma começa em agosto. É essencial que o aluno tenha conhecimentos de programação e seja proficiente em alguma linguagem como Java ou Python.

4. Mantendo o estoque em dia

curso é oferecido pelo Sebrae-SP e é voltado para quem já tem uma micro ou pequena empresa. Trata da importância de administrar o estoque da empresa e como o bom gerenciamento pode ajudar a reduzir gastos. O aluno terá que realizar atividades práticas e a carga horária é de três horas. Para ter acesso ao conteúdo, é preciso ter o CNPJ da empresa cadastrado.

5. Recursos humanos

O curso é voltado para a análise de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal. Com carga horária de 15 horas, o objetivo do curso é analisar esses programas e tratar de liderança e avaliação de resultados. O início é imediato e a inscrição pode ser feita no site da FGV Online.

6. Contabilidade para micro e pequenos empresários

Receitas, despesas e custos, lançamentos contábeis e balanço patrimonial são alguns assuntos tratados no curso. Os alunos aprendem também sobre a importância da contabilidade na gestão de uma micro ou pequena empresa.

7. Gestão da Inovação: inovar para competir

Tipos de inovação, práticas de estímulo à inovação e adoção dos instrumentos de apoio rumo à empresa inovadora são alguns temas que serão tratados no curso oferecido pelo Sebrae. A carga horária é de 15 horas e foi desenvolvido para donos de empresas de pequeno porte.

8. Sustentabilidade aplicada aos negócios: orientações para gestores

A carga horária é de 10 horas e o objetivo do curso é apresentar os principais conceitos relacionados à sustentabilidade. Dessa maneira, o empreendedor poderá conhecer as possibilidades de mudança na gestão do seu negócio. Não há pré-requisito e o início do curso é imediato. Mais informações no site da FGV Online.

9. Pequenas empresas nas redes sociais

O objetivo desse curso é capacitar empreendedores para aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos da presença da empresa nas redes sociais. Com carga horária de três horas, o aluno aprenderá a utilizar ferramentas de comunicação e interação. Mais informações no site do Sebrae-SP.

10. Inspirando a liderança através da inteligência emocional

Quem compreende inglês pode aproveitar esse curso oferecido pela Universidade Case Western University, dos Estados Unidos. O aluno poderá aprender sobre a relação da emoção e liderança e a lidar com o estresse crônico. O curso é disponibilizado pelo site Coursera e a próxima turma começa em agosto.

11. Técnicas de vendas

Como aprimorar os serviços de vendas da sua empresa? Como vender mais e melhor? O curso faz parte do Programa Varejo Fácil, do Sebrae, e tem carga horária de 15 horas. O objetivo das aulas é de capacitar o pequeno empresário com estratégias para melhorar as vendas do negócio.

12. Marketing estratégico

A gestão da marca de uma empresa é essencial para quem deseja alcançar o sucesso e ter um bom relacionamento com o seu consumidor. No curso Marketing estratégico, do iPED (Instituto Politécnico de Ensino a Distância), é possível aprender sobre os principais conceitos e objetivos do marketing.

 

Levantamento mostra que 95% das empresas erram no Sped

Levantamento mostra que 95% das empresas erram no Sped

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Diante da complexidade do sistema tributário brasileiro, estima-se que quase todas as empresas brasileiras enviam documentos eletrônicos com erros ao Fisco. Segundo o levantamento feito, seriam 95% das empresas. E as inconsistências não são poucas. Numa única declaração, o escritório chegou a encontrar 5.724 problemas. No caso, a multa estimada foi de R$ 20 milhões.
Mas as multas podem ser salgadas para empresa mesmo com um número bem menor de erros. Em outro diagnóstico, a SLM identificou 15 inconsistências, mas estimou a multa em R$ 6 milhões. Num terceiro caso, um único erro, repetido 300 vezes, resultaria em auto de infração de R$ 600 mil. “Quer dizer, é difícil estimar [o valor]. A multa varia de acordo com a natureza da infração”, diz a sócia do escritório, Ana Paula Lazzareschi de Mesquita.
O grande volume de erros vem aparecendo na medida em que a fiscalização ficou mais rígida, com a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), há cerca de quatro anos. Com isso, escritórios de advocacia que atuavam principalmente para recorrer dos autos de infração aplicados, passaram também a fazer um trabalho preventivo para as empresas.
A SLM Advogados, por exemplo, presta consultoria jurídica no sentido de simular a autuação de um fiscal, medindo a probabilidade e valor das possíveis multas. Na medida em que o medo das autuações cresce, com o Sped, o volume de trabalho para os advogados também aumenta. Segundo a sócia da SLM, a demanda pelos serviços tributários expandiu cerca de 50% nos últimos 12 meses, o que resultou na contratação de oito funcionários.
Ela ressalta que o trabalho dos escritórios de advocacia é complementar ao dos contadores. Em posse dos arquivos que seriam enviados ao Fisco, o escritório simula um auto de infração, como se fosse um fiscal. Após várias revisões com o contador da empresa, chega-se numa versão final.
“Nosso trabalho é ver o que o fiscal iria ver. Quer dizer, estamos antecipando o ciclo. Em vez de a empresa tomar o auto e ir atrás do advogado para recorrer, invertemos isso. Chegamos antes, para que não haja auto.”

Milhões de regras
O motivo pelo qual os contadores não conseguem dar conta de preencher os arquivos eletrônicos que vão para a Receita é o número exorbitante de regras. “É humanamente impossível, para um contador, que toma conta da parte fiscal, incorporar todas as atualizações”, diz a advogada.
No banco de dados da Systax, empresa de tecnologia voltada para a área fiscal, há 1,6 milhão de regras. Contudo, o diretor da empresa, Fábio Rodrigues afirma que o número total de situações fiscais é ainda maior. Combinando as regras sobre base de cálculo com as de alíquotas, seriam 8,6 milhões de possibilidades reais.
Após anos de pesquisa para consolidar o banco de dados tributário, ainda seria necessário fazer as atualizações diárias. Rodrigues diz que é preciso avaliar de 20 a 30 documentos fiscais por dia. Após filtrados, saem pelo menos dez novas regras diárias.
“Por isso dizemos para os clientes que não adianta colocar a culpa no contador. Ele precisaria ficar 20 dias por mês se atualizando. Não tem jeito”, afirma Ana Paula Mesquita.

Armadilhas
Segundo Rodrigues, para acertar na declaração fiscal é preciso estar atento a uma série de ciladas tributárias. A Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), por exemplo, tem 10 mil itens. Mas nem todas as situações tributárias estariam inclusas. Segundo o diretor, seriam 60 mil situações, pelo menos.
O mesmo acontece com a classificação dos itens pela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Por usar o código correto, as empresas acreditam que não terão problemas com o Fisco. Mas segundo Rodrigues, esse entendimento é equivocado.
Ele afirma que um pacote de açúcar de 1 kg, por exemplo, tem substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Quer dizer, como a indústria já paga o tributo por toda a cadeia, o varejo fica isento. Para o pacote de 5 kg, isso não ocorre – indústria e varejo recolhem ICMS separadamente. “Mas a NCM é a mesma para os dois pacotes”.
Outro exemplo citado por ele é o de ketchup. Na versão picante, o condimento recolhe certos tributos. Na versão normal, outros. “Então, apenas com a NCM, a empresa vai errar.”
A Lumen IT, de tecnologia da informação, é outra empresa cujo crescimento foi impulsionado pelo Sped. O programa de computador atua com o mesmo objetivo que o escritório de advocacia: identificar os erros nos arquivos de computador. “Com o software, encontramos erros de cadastro do produto, endereço de fornecedor, inscrição estadual, entre vários outros”, diz o diretor comercial da empresa, Régis Lima.
Apesar de a Lumen existir há 15 anos, as demandas do Sped (operacional desde 2009) já são o carro-chefe da empresa. Segundo Lima, sistema de computador já consegue corrigir 90% dos erros.

Fonte: DCI – SP

 

12 dicas para pequenas empresas dadas por empresários de sucesso

“Não se trata de ter ideias. Se trata de fazer as ideias saírem do papel” – Scott Belsky.

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Observar pessoas e negócios de sucesso nos ajuda a aprender algumas lições e tirar alguns exemplos. A questão do planejamento sempre está envolvida nesses casos bem-sucedidos. Veja, entre outras dicas, o que defendem os 12 grandes empresários a seguir:

1. Caito Maia, da Chilli Beans: Mantenha-se próximo à base – Para ele, um empreendedor não pode distanciar-se do balcão. Como afirma: “Quanto mais eu toco no micro, o macro fica monstruoso”;

2. Guilherme Paulus, da CVC: Esteja sempre preparado – Embora considere o Planejamento essencial para o sucesso, ele pondera que nem sempre é possível prever tudo o que acontecerá. Nesse caso, então, é necessário estar preparado para lidar com o inesperado;

3. Carla Sarni, da Sorridents: Identifique problemas potenciais – Segundo ela é importante que o empreendedor consiga enxergar em quais setores ele pode perder o controle para, a partir daí, travar a operação a tempo;

4. Romero Rodrigues, do Buscapé: Não tenha medo de errar – Em sua visão os bons resultados surgem do Planejamento, da ousadia e até mesmo dos erros cometidos;

5. Ricardo Garrido da Companhia Tradicional de Comércio: Invista em treinamento – Ele e seus sócios investem bem no treinamento de seus garçons, os quais consideram como os maiores agentes de marketing à disposição do negócio;

6. Isael Pinto, da General Brands: Evite sistemas de crédito – O empresário conta que sempre reinvestiu o lucro ou usou as próprias economias para fazer seu negócio caminhar. Em sua opinião, as pequenas empresas devem seguir o mesmo caminho antes de recorrer às linhas tradicionais de crédito ou ao apoio monetário de fundos de investimento;

7. José Efromovich, da Avianca: Aprenda com o caminhar – Com um início improvável no ramo da aviação, José Efromovich conta que cometeu muitos erros nessa área, mas que não desistiu;

8. Bruno Caravati, da Fisk: Reaja à concorrência – Para ele a concorrência obriga a empresa a aprimorar o trabalho. “Tem de ter alguém nos seus calcanhares para que você seja sempre melhor”, afirma;

9. Miguel Krigsner, do Grupo O Boticário: Não misture família com negócios – Seu sócio é o cunhado, e para manter as relações familiares e profissionais saudáveis, eles mantem o pacto de não falar sobre a empresa nos almoços de domingo;

10. Jae Ho Lee, do Grupo Ornatus: Observe seu público-alvo – Com empresas de acessórios e alimentação no portfólio, o empresário vê na mulher o ponto de encontro das suas marcas;

11. Lindolfo Martin, da Multicoisas: Teste primeiro – Para quem pretende transformar sua marca em franquia, ele aconselha testar antes a realidade do franqueado;

12. Robinson Shiba, da TrendFoods: Mantenha um bom relacionamento – Como um dos destaque do sucesso de seu grupo, ele cita o relacionamento com os franqueados, afirmando: “Eu gosto de gente”.

Adaptado de: bobsoftware.com.br

BB reduz taxa de crédito de veículo para empresa

O Banco do Brasil (BB) reduziu a taxa de juros de operações de crédito de veículos para pequenas e médias empresas (PME), na tentativa de aquecer uma linha que hoje tem um tamanho pequeno comparada às demais operações do banco.

A taxa de juros mínima passou de 1,37% ao mês para 0,97% ao mês. Podem contratar o produto empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões. A linha vale para veículos novos ou usados com ano de modelo igual ao do ano em curso. O banco oferece carência de três meses para pagamento da primeira parcela e prazos entre seis e 60 meses. A condição vale até 31 de outubro.

O estoque de crédito de veículos para PMEs no banco está na casa de R$ 1 bilhão, ante um saldo total de financiamento para PMEs de R$ 101,1 bilhões. Já o saldo de crédito de veículos para pessoas físicas estava em R$ 11 bilhões (sem compra de carteiras). No sistema financeiro como um todo, o crédito de veículos a empresas equivale a 10% do financiamento a pessoas físicas, já que as companhias costumam usar linhas do BNDES.

“O ajuste nas taxas deve atrair a demanda por uma linha que é pouco utilizada”, afirma o diretor de micro e pequenas empresas do BB, Adilson Anísio “Além disso, é uma linha de simples contratação e que conta com a carência.”

Na semana passada, o BB havia feito redução semelhante para pessoas físicas. O banco passou a cobrar juros a partir de 0,97% ao mês em veículos novos, ante os 1,25% anteriores, e 1,18% ao mês em usados, ante 1,28%.

Os cortes são fruto das mudanças que o Banco Central fez nos recolhimentos compulsórios em agosto. O BC determinou que 60% do compulsório a prazo deixaria de ser remunerado. Para conseguir algum retorno, uma das opções dos bancos é financiar veículos, só que em volume maior que o do primeiro semestre.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/3691012/bb-reduz-taxa-de-credito-de-veiculo-para-empresa

10 dicas de empreendedorismo do dono da maior franquia do país

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Criador da maior rede de franquias do Brasil –O Boticário, de acordo com o ranking anual da ABF (Associação Brasileira de Franchising)–, Miguel Krigsner, 62, é visto como um exemplo de empresário de sucesso por muitos empreendedores.

O Grupo Boticário –que também engloba as marcas Eudora, Quem disse, Berenice? e The Beauty Box– fechou o ano de 2013 com mais de 3.600 lojas no país. Praticamente o dobro de unidades da segunda colocada no ranking da ABF, a Unepxmil 48Horas, franquia de rastreamento veicular, que contabilizada quase 1.800.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA FRANQUIA

O faturamento acima dos R$ 8 bilhões no varejo, divulgado pela empresa, também é motivo de comemoração para Krigsner.

Para ajudar empreendedores a tirarem a ideia de negócio do papel em 2014, o empresário listou dez dicas para criar um negócio de sucesso.

1. Escolha um ramo do qual goste

Segundo Krigsner, o empresário precisa ter paixão pelo que faz e ser feliz no dia a dia da empresa, afinal a maior parte do tempo será dedicada a ela. “Eu gosto muito de empreender e do segmento em que atuo. Acordo todo dia com vontade de trabalhar”, diz.

2. Tenha um diferencial

Para o fundador da rede O Boticário, ter um diferencial competitivo é fundamental para que pequenas empresas consigam fazer frente às grandes. E não precisa ser algo inovador, segundo ele. Atender bem o cliente, cumprir prazos e oferecer produtos de qualidade são pontos que podem fazer um cliente se tornar fiel ao negócio.

3. Assuma riscos

Empreender é uma atividade de risco, segundo Krigsner. Por isso, é preciso sempre se planejar e calcular cada passo da empresa para minimizar as chances de fracasso. “É preciso coragem para assumir riscos e enfrentar as dificuldades, principalmente no início”, afirma.

4. Valorize a equipe

Nenhum empresário alcança o sucesso sozinho, ele precisa de uma equipe que faça o negócio a prosperar. Segundo Krigsner, é importante que todos os funcionários envolvidos nas conquistas da empresa sejam reconhecidos, valorizados e estimulados a permanecerem na corporação.

5. Seja transparente

A credibilidade de uma empresa se constrói com honestidade e transparência, de acordo com o criador da rede O Boticário. Prometer apenas o que pode ser cumprido e não subestimar clientes e fornecedores são algumas atitudes que podem contribuir para a construção de uma imagem sólida.

6. Tenha visão de negócio

Segundo Krigsner, o empreendedor precisa olhar à frente, ter clareza de onde quer chegar. Ele precisa ter objetivos e metas claras e não enxergar o negócio apenas como um ganha-pão.

“Nunca me passou pela cabeça que O Boticário chegaria aonde chegou. Mas sempre me passou pela cabeça o sonho de fazer algo grande”, declara.

7. Preocupe-se com a comunidade

Uma empresa, no entanto, não deve ser focada somente em resultados financeiros, segundo Krigsner. É preciso considerar o impacto causado na comunidade e pensar em formas de melhorar a vida dessas pessoas.

8. Aperfeiçoe-se com o tempo

Para Krigsner, o empresário não pode parar no tempo e deve investir no aperfeiçoamento pessoal.

“Não existem fórmulas prontas para o sucesso, mas o empreendedor tem de buscar informação e usar a própria experiência no mercado para melhorar o negócio e fazer a empresa crescer”, diz.

9. Levante-se após um tombo

Para o criador do Grupo Boticário, um empresário deve ter a capacidade de se levantar após um tombo e retomar o curso do negócio. Segundo ele, nem todas as ações de um negócio são bem-sucedidas e, por isso, é necessário avaliar os erros e recomeçar de uma maneira diferente.

10. Tenha paciência

É normal que um empreendedor, especialmente no início do negócio, espere resultados e lucro rápidos. No entanto, Krigsner diz que prosperidade, maturidade e experiência vêm com o tempo.

Fonte: economia.uol.com.br/empreendedorismo

 

O que é Cadastro Sincronizado Nacional?

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O Cadastro Sincronizado Nacional é a integração dos procedimentos cadastrais de pessoas jurídicas e demais entidades no âmbito das Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de outros órgãos e entidades que fazem parte do processo de registro e legalização de negócios no Brasil.

Um dos pilares do Cadastro Sincronizado Nacional é a utilização do número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) como identificador em todas as esferas de Governo.

Como solução compartilhada entre os mais diversos órgãos envolvidos no registro e formalização de empresas e demais entidades, o Cadastro Sincronizado Nacional não é um cadastro único e sim uma sincronização entre os diversos cadastros existentes – todos passando a refletir as mesmas informações cadastrais, respeitando-se as demandas dos órgãos e entidades (convenentes) em relação à necessidade de informações específicas de cada um.

Objetivos

O Cadastro Sincronizado Nacional teve início com a Emenda Constitucional nº 42/2003 como resultado de um projeto de Governo e da consequente demanda da sociedade por agilização nos procedimentos de abertura, alteração e cancelamento de empresas e tem como objetivos principais:

– Simplificação e racionalização dos processos de inscrição, alteração e baixa das pessoas jurídicas e demais entidades (entes econômicos), com a conseqüente redução de custos e prazos, além da garantia de maior transparência a todo o processo;

– Harmonização das informações cadastrais das pessoas jurídicas e demais entidades entre os convenentes, permitindo que estes atuem com maior eficiência e eficácia.

Benefícios

Com a adoção do Cadastro Sincronizado, tanto a sociedade quanto as Administrações Públicas devem obter significativos benefícios. Dentre os mais importantes pode-se destacar:

Do ponto de vista do cidadão:
Redução dos prazos e procedimentos para constituição, alteração e baixa de empresas;
Maior transparência no processo;
Simplificação e padronização do cumprimento de obrigações;
Menor necessidade de deslocamento aos órgãos envolvidos; e
Redução de gastos com cópia de documentos, correio e arquivamento.

Do ponto de vista das Administrações Públicas:
Maior estímulo à formalização dos negócios devido ao menor custo para constituição;
Redução dos custos operacionais;
Maior integração, qualidade e padronização das informações;
Melhoria da Imagem junto à sociedade; e
Maior eficácia das ações fiscais.

Adaptado de receita.fazenda.gov.br

Como ser um bom vendedor

Ter disciplina e metas são alguns dos pontos que os bons vendedores dominam, confira os demais

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Se pararmos e observarmos bem, é o processo de comprar e vender que move o mundo. Do filho que quer convencer o pai a deixá-lo ir a uma festinha com os amigos à multinacional que abre capital na bolsa, todos vendem, seja um produto, um serviço, uma ideia ou, simplesmente, um argumento.

Da mesma maneira, há sempre alguém disposto a comprar (parafraseando Steve Jobs, talvez alguns apenas não saibam que querem comprar). E aí a diferença entre os que vendem e os que mantêm seus produtos, serviços, ideias ou argumentos encalhados no estoque está na habilidade que cada um tem para convencer o comprador potencial a levar para casa o que está na vitrine.

Surge, então, a grande questão: como ser um bom vendedor? Reunimos aqui conselhos de alguns especialistas na área que podem ajudar você. Confira:

Escute antes de falar

Que vendedores adoram uma boa conversa, não é segredo para ninguém, e isso é até bom, às vezes ajuda a quebrar o gelo na relação com o cliente. Mas tudo demais é veneno. Vendedores que falam muito podem se passar por chatos, inconvenientes ou até mesmo pouco confiáveis. Mas isso não é o pior. Se o vendedor fala muito, ele escuta pouco. E se escuta pouco, como vai saber o que o cliente quer?

“Se você só falar, não vai ter a oportunidade de ouvir o que o seu cliente tem a dizer. E é justamente isso que vai definir o sucesso da venda. Deixe o cliente à vontade para dizer o que ele precisa, o que procura, qual é a sua necessidade. Só com essas informações você poderá dizer a ele exatamente como seu produto ou serviço poderá solucionar o problema que ele tem – e vender, claro”, afirma Claudio Diogo, especialista em vendas, marketing, varejo e consumo.

Metas, metas, metas

Quando se tem um destino aonde chegar, você tem mais motivação para a caminhada, mesmo que ela seja longa. Quando se anda a esmo, qualquer paisagem no meio do caminho pode ser um convite a parar e relaxar. Com as vendas não é diferente. Com metas claras (e realistas, é bom que isso fique claro!), suas chances de vender cada vez mais são grandes.

“É necessário ter uma obsessão por metas. E essas metas precisam ser claras para que o profissional as persiga e conquiste seus objetivos”, afirma Gustavo Coelho, diretor Comercial da Sascar.

Seja disciplinado

“Reserve momentos no mês e na semana para se planejar. Tente fazer pelo menos duas paradas no decorrer do dia para avaliar se está investindo a sua energia em um trabalho que gerará retorno. Mesmo após inúmeros nãos, é preciso manter o foco nas ações diárias e no que realmente é importante para alcançar a meta”, afirma Carlos Cruz, do Instituto Brasileiro de Vendas.

Saiba sempre para quem você vende

“Um ótimo vendedor precisa identificar quem é o cliente e quais são as suas necessidades. A venda só terá sucesso se o produto ou serviço atender às necessidades do cliente e esse esforço precisa ser direcionado para quem decide sobre a compra”, afirma Gustavo Coelho.

Deixe o desconto para o fim

Se antes de falar do produto você já direcionar sua comunicação para o desconto, você cria dois riscos: fazer o cliente achar que o produto não é tão bom e perder um argumento forte para um momento mais tenso da negociação.

“Foque a negociação não nos benefícios do que você vende, mas sim nos benefícios que seu produto ou serviço trarão para ele, e deixe que o cliente decida se é caro ou barato”, afirma Claudio Diogo.

Fonte: administradores.com 

10 pensamentos errados sobre o cliente

Todo o profissional de venda deve ter o entendimento básico de que o cliente é a pessoa mais importante do seu negócio. O cliente compra, indica e até vende o seu produto, pois tem uma experiência positiva e faz questão de compartilhar com pessoas do seu ciclo de amizades

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O problema é que muita gente que está na função de vendas tem algum tipo de pensamento errado sobre a figura do cliente em seu negócio. Vamos avaliar alguns deles.

1 O cliente não volta. Se ele for comprar, ele compra logo e pronto. Saiu para pesquisar, não volta. Lembre-se: ele tem o direito de pesquisar e ver alternativas, porém um bom atendimento, uma boa pesquisa para entender a sua real necessidade, entender a objeção momentânea, pode fazer até com que ele nem saia da loja e feche o pedido.

2 Ele não sabe nada e podemos “empurrar” algo fácil nele. Para quem pensa assim, aqui vai um conselho: Pode se preparar, pois o cliente está cada vez mais informado, exigente e menos fiel ao vendedor e à marca, então dê um show na hora do seu atendimento.

3 O cliente é um caroço. Ainda hoje se escuta essa expressão principalmente no varejo. Muitas vezes, o caroço é o próprio atendente que não sabe nada sobre o produto, não sabe negociar e nem receber um cliente em sua loja. Lembre-se: Caroço = semente, dentro de uma semente pode ter uma árvore de 60 metros. Depende da forma que você está regando.

4 Cliente gosta do mais barato. Esse é um pensamento de vendedor desmotivado, pois se ele mesmo analisar, na casa dele tem produtos com marcas de valor mais agregado, e ele acha que o cliente quer o mais barato. Falta argumento, conhecimento do produto e saber negociar a melhor condição. Ninguém merece o mais barato e todo benefício gera custo.

5 O cliente não tem condições. Avaliar o cliente pela sua roupa, pela forma que ele se comunica, pelo carro ou relógio, é um grande erro e ainda vejo instrutores vendendo esse peixe. O importante é oferecer o seu melhor produto, pois nosso cliente merece o melhor é ele quem vai dar o sinal se o produto está dentro do que ele pretende investir ou do seu orçamento. Não temos visão de raios X para saber quanto ele tem no bolso ou na conta.

6 O cliente é bonzinho. “Posso prometer algo para ele que eu nem tenho para entregar e muito menos no prazo combinado.” Quem tem esse pensamento está fadado ao fracasso como vendedor, pois o maior erro é prometer algo que não pode cumprir. Isso pode gerar um prejuízo sem proporções para a empresa.

7 O cliente é paciente, ele espera. Paciência tem limite, atendimentos sem conteúdo e demorados, problemas que nunca são solucionados, ligações telefônicas sem foco na solução, entregas que não acontecem, prazos tratados e não cumpridos. Cuidado! Hoje todos estão numa “correria” tremenda e uma hora pode parecer um dia.

8 O cliente gosta de ser enganado. Parece forte isso, mas é muito mais comum do que se imagina ouvir isso nas empresas. Criam negociações astronômicas, conversas sobre a bandeira do cartão, jogam para cima e depois puxam para baixo, para demonstrar que estão fazendo um descontão especial. Se em algum momento o cliente entender que tem algo errado, pode levantar da mesa e buscar os seus direitos. Negociação não é extorsão.

9 Meu cliente só compra comigo. Não se iluda, as coisas mudam. A forma de consumo também. Hoje, se for mais cômodo comprar mais perto de casa, assim será. Então se ele for a sua loja ou departamento, dê o seu show, pois ele precisa ser encantado a cada visita e surpreendido por você.

10 O cliente não está preocupado com o atendimento, essas dicas não valem de nada. Tudo bem você que está lendo esse artigo pode até pensar assim como muitos pensam e continuam perdendo vendas e clientes. Entenda que um atendimento telefônico, um atendimento na recepção de um hotel, um atendimento em uma loja de departamento, ou seja, lá onde for, vale ouro. A primeira coisa que ele compra é você, e são apenas os primeiros 22 segundos que vão fazer com que ele decida se esse atendimento vai para frente ou não.

Lembre-se o cliente de hoje não é o mesmo de dez anos, cinco anos atrás. O formato de consumo muda diariamente, então mexa-se. Não acredite em verdades prontas e pré-concebidas, coloque a mão na massa. Sucesso e muitas vendas!

Adaptado de administradores.com

Motivação de vendedores não é autoajuda

Entenda que o verdadeiro incentivo da força de vendas da sua empresa acontece na boa prática comercial do dia a dia.

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Acreditar que palestras motivacionais, do tipo altas doses de conceitos de autoajuda, tapinhas nas costas e convenções festivas, é uma panaceia que custa caro – uma espécie de autoengano inerente a quase todas as empresas há muito tempo. Se cada um na retaguarda cuidasse com eficiência e de bom grado dos assuntos da sua área relacionadas às vendas, e quase todos o são, não haveria necessidade de se falar tanto em campanhas motivacionais.

Vendedores precisam de apoio. Não é à toa que os gregos diziam sobre suas tropas: “Quem dá a missão supre os meios”. Se uma empresa pede para alguém vender seus produtos ou serviços tem que lhe dar suporte e este pode ser realizado sob várias formas, vamos aos principais:

· Ajude seus vendedores nos momentos das negociações mais difíceis dando-lhes todo o apoio necessário, quer nos aspectos técnicos, quer no financeiro.

· Exija dos seus funcionários internos mais agilidade e rapidez na apresentação das propostas comerciais e no atendimento dos pedidos já colocados. Idem para as respostas provenientes do campo.

· Estude com os departamentos financeiro, técnico e comercial a possibilidade de criação de formatos comerciais diferenciados, quando necessários, a fim de atender a um cliente e não perder a venda.

· Torne os processos comerciais mais simples, claros e sem burocracia. Vendedores odeiam fazer relatórios, a maioria desnecessários, complicados e até em duplicidade. Lugar de vendedor é na rua ou na casa do cliente vendendo e não estacionado no escritório fazendo relatórios.

· Crie um sistema ágil para fornecer informações sobre os históricos de compras dos clientes, da região, da concorrência e do próprio vendedor. Indicadores e critérios de desempenho devem ser fornecidos antes do fechamento da temporada, quando ainda dá tempo de se recuperar vendas perdidas.

· Se necessário ajude seus vendedores no preparo das visitas e, sempre que possível, faça alguém do alto escalão da empresa ir à região para fazer visitas de cortesia a alguns clientes importantes. Isto fortalece os laços comerciais e valoriza o vendedor perante os compradores.

· Faça com que sua equipe trate seus vendedores com respeito profissional, como pessoas de confiança, parceiras e aliadas às causas da empresa, verdadeiros consultores qualificados.

· São eles que sabem o que está acontecendo no mercado e o que vai acontecer, por isso peça-lhes informações e sugestões para a melhoria dos produtos, do atendimento e das vendas.

· Quem está no campo não é obrigado a saber o que se passa na matriz, por isso, exija da sua equipe mantê-los informados sobre todas as mudanças de produtos, serviços e sistemas. Um dos piores momentos na vida de um vendedor é saber das mudanças da empresa que representa pela boca dos seus clientes.

· Envolva e estimule todos os funcionários para que se sintam responsáveis pelas vendas. Permita que seus vendedores tenham acesso fácil a todos os departamentos. Vender é mais difícil do que fazer.

· Campanhas de incentivo e premiação devem ser justas, preparadas a tempo, com metas e objetivos bem claros. Se possível ao preparar tais campanhas chame alguns dos seus vendedores para dar opiniões.

· Seja generoso no fornecimento de material promocional: amostras, folders, vídeos, folhetos e portfólios.

· Treine-os à exaustão sobre seus produtos, processos e sistemas. Quanto mais os seus homens de vendas souberem sobre a empresa, mais motivados.

· Atualmente algumas empresas estão oferecendo aos seus vendedores cursos sobre administração de tempo, de projetos, de redes sociais e até sobre planejamento financeiro pessoal.

As ações práticas, do dia a dia, quando bem realizadas criam a verdadeira motivação, o senso de pertencimento à empresa e significado ao trabalho. E não deixe de pagar as comissões em dia e nem mate a ambição daqueles que vendem para você.

Eloi Zanetti é especialista em marketing, comunicação e vendas, escritor e palestrante. – eloi@eloizanetti.com.br

Fonte: Endeavor

4 dicas para quem deseja criar um negócio de alto impacto

Descubra as 4 dicas essenciais para você empreendedor que quer abrir um negócio de alto impacto.

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Costumamos usar a máxima: “o empreendedor ganha da concorrência, mas o mercado ganha do empreendedor”. Isso acontece porque mesmo que o empreendedor inove e execute muito bem; ele está limitado ao universo de pessoas ou organizações dispostas a comprar o seu produto ou serviço.

Dificilmente ele terá uma empresa grande se o potencial de mercado for de 100 milhões de reais, por exemplo. Isso, partindo do pressuposto de que se quer construir uma grande empresa. Veja algumas dicas para criar um negócio de alto impacto.

1. Avalie o tamanho do mercado

Geralmente, o empreendedor já “sentiu na pele” o problema que quer resolver ou viu alguém/alguma empresa sofrendo. O importante é, antes de investir tempo e recursos, se perguntar: quantas outras pessoas ou organizações sofrem com esse mesmo problema? Quão relevante é esse problema? Quanto mais relevante o problema e maior o número de pessoas ou organizações, melhor.

2. Pesquise sobre o mercado

Outra forma de compreender o tamanho do mercado é descobrir se já existem empresas que oferecem alguma solução para esse mesmo problema. Essa análise é mais fácil em mercados maduros, o de cosméticos, por exemplo, no qual é possível saber o tamanho do mercado pelo tamanho das empresas que atuam nele.

Entre elas, gigantes como a Natura, o Grupo Boticário e a Avon. Esse é um bom indicador de tamanho de mercado, mas também significa que, mesmo antes de começar, você já terá concorrentes fortes. No entanto, se você tiver um bom diferencial e executar bem, existe a oportunidade de abocanhar uma fatia desse mercado.

3. Invista no momento certo

Tirando alguma grande inovação, é difícil uma empresa sozinha aumentar o potencial de mercado em que ela está. Vamos tomar como exemplo uma empresa que produz jogos para celular.

Há 20 anos, pouquíssimas pessoas tinham aparelhos celulares e o mercado de jogos para celular era um nicho ou até inexistente. Apesar da tendência forte que esse mercado tinha de crescimento, naquela época, se alguém tivesse iniciado um negócio nesse ramo, dificilmente decolaria. Tudo tem a ver com o momento em que você “pega a onda”.

Jorge Paulo Lemann, conselheiro da Endeavor, fez essa analogia uma vez, e nós a usamos até hoje. Se você tenta “pegar a onda” muito no início, você vai remar, remar e, quando chegar o momento certo, você não terá mais a energia que precisa. Se você entrar muito tarde, a “onda” passará por cima de você.

O mesmo se aplica aos negócios. Quem vislumbra um mercado emergente e entra muito cedo, provavelmente vai investir os recursos antes do tempo e não ter retorno. Quem entra muito tarde, deixa de aproveitar todo o potencial da oportunidade.

4. Converse com potenciais clientes

Um bom caso de empreendedores que observaram um grande mercado e decidiram empreender é o do Fabio e do Alencar, fundadores da Gera. Eles trabalhavam na Natura e perceberam que havia um desafio na gestão de consultoras de vendas porta-a-porta. Logo, eles se deram conta de que o problema era comum a todas as empresas que têm uma força de vendas semelhante.

Decidiram sair de seus empregos para criar uma solução para esse problema: um software online para gestão de vendas diretas. Na época, para tentar estimar o tamanho do mercado eles fizeram as seguintes perguntas: quantas empresas atuam com venda direta? Dentro delas, existem quantos vendedores? Quanto a ineficiência dessa gestão custa para essas empresas? Quanto é possível cobrar por um serviço que faça a gestão desses vendedores?

O melhor jeito para começar a busca por essas respostas é conversar com potenciais clientes, pessoas que conheçam muito o mercado e estudar dados e pesquisas já feitas e, muitas vezes, disponíveis na internet. O importante é ter, pelo menos, uma estimativa para saber se vale a pena investir o seu tempo e dinheiro naquele mercado ou não. E se o mercado tiver potencial, é botar pra fazer! Boa sorte.

Arthur Valadão é gerente de Busca e Seleção de Empreendedores da Endeavor Brasil.

Fonte: Exame