Quer fazer promoção dos seus produtos? Cuidado para não pagar para vender!

É comum nos primeiros meses do ano que os empresários de varejo optem em realizar promoções de “queima de estoque” para incentivar o consumo em um período caracterizado pela baixa nas vendas – onde os consumidores geralmente estão mais preocupados com o pagamento de despesas do período como o IPVA, IPTU e o material escolar.

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Todo cuidado é pouco na hora de efetuar uma queima de estoque. Sem calcular os riscos, o lucro desaparece.

 

Essa estratégia de marketing é muito válida, e em conceito eficiente, já que todo bom empresário sabe que “estoque que não sai da prateleira é dinheiro parado”. O ideal para qualquer empresa é buscar liquidez financeira sempre, ou seja: ter dinheiro no caixa, e nada melhor para melhorar o fluxo de caixa do que queimar estoque excedente, mantendo bons indicadores e a boa saúde da empresa. O problema é que muitas partem da estratégia à ação sem uma criteriosa análise de formação de preços e por isto desconhecem seus custos diretos e indiretos e consequentemente suas margens de lucro.

O fundamental antes mesmo de pensar nas políticas de desconto a oferecer é conhecer detalhadamente a matriz de custos dos seus produtos, separando-os entre custo da mercadoria, custos diretos como impostos e comissões e o mais difícil: o percentual de rateio de todos os demais custos indiretos como despesas administrativas, comerciais, financeiras, entre outras.

A essa altura do artigo talvez o leitor esteja se perguntando: “Mas pra que todo esse trabalho se eu tenho 100% de lucro nos produtos que revendo? Com certeza este percentual é suficiente para cobrir todos estes custos e me gerar um bom resultado”.

Bem, é aí que geralmente vemos muitos comerciantes que faturam cada vez mais reclamar que não enxergam um resultado proporcional em seu fluxo de caixa no final do mês. Para entender melhor essa lógica de aplicar 100% sobre o custo do produto revendido, vamos olhar o exemplo abaixo para um produto que foi comprado por R$ 10,00 e revendido por R$ 20,00.

 

Tabela de Custos Exemplo com Margem de Lucro 100%
Tabela de Custos Simulada com todos os custos estimados para um produto que teve como base o feeling de “Segurança na margem de 100%” para revenda.

 

Agora caro leitor, finalizemos esse artigo imaginando que o empresário fictício em sua estratégia cega de queima de estoque no início de ano promoveu o mesmo produto de prateleira da tabela exemplo com desconto de 20%, já que em sua conta baseada em feeling ele presumiu que ainda assim sobraria 80% de gordura para pagar os custos da venda. Nesse caso, nosso amigo comerciante entregaria o produto a seu cliente de graça e ainda pagaria R$ 2,04 por cada unidade vendida nessa ação.O que a tabela acima nos mostra é a realidade de muitas das pequenas empresas de comércio varejista em nosso país: o custo do produto revendido de R$ 10,00, depois de apropriarmos todos os custos diretos e indiretos, tem na verdade uma lucratividade de apenas 9,74%, ou seja: em uma venda de R$ 20,00 o lucro auferido foi de apenas R$ 1,96. E isso porque no exemplo consideramos zero de comissão para vendedores, o que se praticarmos o percentual do mercado, o lucro desta venda cairia para alguns centavos.

Isso explica muito sobre o caso de empresas que quebram com o crescimento do faturamento e baixam suas portas sem nem sequer imaginar os reais motivos do insucesso.

A boa notícia ao amigo leitor, é que hoje o empresário conta com diversos sistemas de gestão empresarial no mercado, a preços acessíveis e até mesmo com plano gratuito. Com conteúdo abundante em sites e blogs especializados, além de consultoria financeira voltada a atender o mercado de pequenas empresas de forma exclusiva. Cabe ao gestor de pequenas empresas se preparar para conhecer seus custos com exatidão, porque como vimos, o custo de não conhecer pode ser infinitamente – e porque não dizer? – fatalmente maiores.

12 cursos online gratuitos para empreendedores

E-learning

Camila Lam, via portal Exame.com

Por mais que tenha uma rotina repleta de tarefas, donos de pequenas empresas ou startups não podem deixar de se capacitar. Buscar conhecimento e manter-se atualizado são atitudes essenciais para quem tem um negócio.

Veja a seguir uma seleção de aulas na internet que os empreendedores podem fazer de graça. Os assuntos vão desde gestão de pessoas até desenvolvimento de aplicativos.

1. Introdução ao private equity e venture capital para empreendedores

O curso tem 40 horas de duração e o conteúdo está estruturado em oito módulos. Características gerais da indústria e aspectos da captação de recursos, perfil dos negócios em private equity e venture capital e gestão e monitoramento contínuo são alguns temas tratados. A inscrição pode ser feita no site da FGV Online e o início do curso é imediato.

2. Como iniciar o seu próprio negócio

Esse curso é indicado para quem deseja aprender sobre nichos de mercado e as oportunidades de negócio. As aulas do iPED (Instituto Politécnico de Ensino a Distância) falam sobre plano de negócios, a busca por um investidor, administração financeira, entre outros assuntos.

3. Desenvolvimento de aplicativos web

O curso é oferecido pela Universidade do Novo México, por meio do Coursera, e ensina a como construir e programar um aplicativo. As aulas são em inglês e a próxima turma começa em agosto. É essencial que o aluno tenha conhecimentos de programação e seja proficiente em alguma linguagem como Java ou Python.

4. Mantendo o estoque em dia

curso é oferecido pelo Sebrae-SP e é voltado para quem já tem uma micro ou pequena empresa. Trata da importância de administrar o estoque da empresa e como o bom gerenciamento pode ajudar a reduzir gastos. O aluno terá que realizar atividades práticas e a carga horária é de três horas. Para ter acesso ao conteúdo, é preciso ter o CNPJ da empresa cadastrado.

5. Recursos humanos

O curso é voltado para a análise de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal. Com carga horária de 15 horas, o objetivo do curso é analisar esses programas e tratar de liderança e avaliação de resultados. O início é imediato e a inscrição pode ser feita no site da FGV Online.

6. Contabilidade para micro e pequenos empresários

Receitas, despesas e custos, lançamentos contábeis e balanço patrimonial são alguns assuntos tratados no curso. Os alunos aprendem também sobre a importância da contabilidade na gestão de uma micro ou pequena empresa.

7. Gestão da Inovação: inovar para competir

Tipos de inovação, práticas de estímulo à inovação e adoção dos instrumentos de apoio rumo à empresa inovadora são alguns temas que serão tratados no curso oferecido pelo Sebrae. A carga horária é de 15 horas e foi desenvolvido para donos de empresas de pequeno porte.

8. Sustentabilidade aplicada aos negócios: orientações para gestores

A carga horária é de 10 horas e o objetivo do curso é apresentar os principais conceitos relacionados à sustentabilidade. Dessa maneira, o empreendedor poderá conhecer as possibilidades de mudança na gestão do seu negócio. Não há pré-requisito e o início do curso é imediato. Mais informações no site da FGV Online.

9. Pequenas empresas nas redes sociais

O objetivo desse curso é capacitar empreendedores para aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos da presença da empresa nas redes sociais. Com carga horária de três horas, o aluno aprenderá a utilizar ferramentas de comunicação e interação. Mais informações no site do Sebrae-SP.

10. Inspirando a liderança através da inteligência emocional

Quem compreende inglês pode aproveitar esse curso oferecido pela Universidade Case Western University, dos Estados Unidos. O aluno poderá aprender sobre a relação da emoção e liderança e a lidar com o estresse crônico. O curso é disponibilizado pelo site Coursera e a próxima turma começa em agosto.

11. Técnicas de vendas

Como aprimorar os serviços de vendas da sua empresa? Como vender mais e melhor? O curso faz parte do Programa Varejo Fácil, do Sebrae, e tem carga horária de 15 horas. O objetivo das aulas é de capacitar o pequeno empresário com estratégias para melhorar as vendas do negócio.

12. Marketing estratégico

A gestão da marca de uma empresa é essencial para quem deseja alcançar o sucesso e ter um bom relacionamento com o seu consumidor. No curso Marketing estratégico, do iPED (Instituto Politécnico de Ensino a Distância), é possível aprender sobre os principais conceitos e objetivos do marketing.

 

10 dicas de empreendedorismo do dono da maior franquia do país

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Criador da maior rede de franquias do Brasil –O Boticário, de acordo com o ranking anual da ABF (Associação Brasileira de Franchising)–, Miguel Krigsner, 62, é visto como um exemplo de empresário de sucesso por muitos empreendedores.

O Grupo Boticário –que também engloba as marcas Eudora, Quem disse, Berenice? e The Beauty Box– fechou o ano de 2013 com mais de 3.600 lojas no país. Praticamente o dobro de unidades da segunda colocada no ranking da ABF, a Unepxmil 48Horas, franquia de rastreamento veicular, que contabilizada quase 1.800.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA FRANQUIA

O faturamento acima dos R$ 8 bilhões no varejo, divulgado pela empresa, também é motivo de comemoração para Krigsner.

Para ajudar empreendedores a tirarem a ideia de negócio do papel em 2014, o empresário listou dez dicas para criar um negócio de sucesso.

1. Escolha um ramo do qual goste

Segundo Krigsner, o empresário precisa ter paixão pelo que faz e ser feliz no dia a dia da empresa, afinal a maior parte do tempo será dedicada a ela. “Eu gosto muito de empreender e do segmento em que atuo. Acordo todo dia com vontade de trabalhar”, diz.

2. Tenha um diferencial

Para o fundador da rede O Boticário, ter um diferencial competitivo é fundamental para que pequenas empresas consigam fazer frente às grandes. E não precisa ser algo inovador, segundo ele. Atender bem o cliente, cumprir prazos e oferecer produtos de qualidade são pontos que podem fazer um cliente se tornar fiel ao negócio.

3. Assuma riscos

Empreender é uma atividade de risco, segundo Krigsner. Por isso, é preciso sempre se planejar e calcular cada passo da empresa para minimizar as chances de fracasso. “É preciso coragem para assumir riscos e enfrentar as dificuldades, principalmente no início”, afirma.

4. Valorize a equipe

Nenhum empresário alcança o sucesso sozinho, ele precisa de uma equipe que faça o negócio a prosperar. Segundo Krigsner, é importante que todos os funcionários envolvidos nas conquistas da empresa sejam reconhecidos, valorizados e estimulados a permanecerem na corporação.

5. Seja transparente

A credibilidade de uma empresa se constrói com honestidade e transparência, de acordo com o criador da rede O Boticário. Prometer apenas o que pode ser cumprido e não subestimar clientes e fornecedores são algumas atitudes que podem contribuir para a construção de uma imagem sólida.

6. Tenha visão de negócio

Segundo Krigsner, o empreendedor precisa olhar à frente, ter clareza de onde quer chegar. Ele precisa ter objetivos e metas claras e não enxergar o negócio apenas como um ganha-pão.

“Nunca me passou pela cabeça que O Boticário chegaria aonde chegou. Mas sempre me passou pela cabeça o sonho de fazer algo grande”, declara.

7. Preocupe-se com a comunidade

Uma empresa, no entanto, não deve ser focada somente em resultados financeiros, segundo Krigsner. É preciso considerar o impacto causado na comunidade e pensar em formas de melhorar a vida dessas pessoas.

8. Aperfeiçoe-se com o tempo

Para Krigsner, o empresário não pode parar no tempo e deve investir no aperfeiçoamento pessoal.

“Não existem fórmulas prontas para o sucesso, mas o empreendedor tem de buscar informação e usar a própria experiência no mercado para melhorar o negócio e fazer a empresa crescer”, diz.

9. Levante-se após um tombo

Para o criador do Grupo Boticário, um empresário deve ter a capacidade de se levantar após um tombo e retomar o curso do negócio. Segundo ele, nem todas as ações de um negócio são bem-sucedidas e, por isso, é necessário avaliar os erros e recomeçar de uma maneira diferente.

10. Tenha paciência

É normal que um empreendedor, especialmente no início do negócio, espere resultados e lucro rápidos. No entanto, Krigsner diz que prosperidade, maturidade e experiência vêm com o tempo.

Fonte: economia.uol.com.br/empreendedorismo

 

4 dicas para quem deseja criar um negócio de alto impacto

Descubra as 4 dicas essenciais para você empreendedor que quer abrir um negócio de alto impacto.

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Costumamos usar a máxima: “o empreendedor ganha da concorrência, mas o mercado ganha do empreendedor”. Isso acontece porque mesmo que o empreendedor inove e execute muito bem; ele está limitado ao universo de pessoas ou organizações dispostas a comprar o seu produto ou serviço.

Dificilmente ele terá uma empresa grande se o potencial de mercado for de 100 milhões de reais, por exemplo. Isso, partindo do pressuposto de que se quer construir uma grande empresa. Veja algumas dicas para criar um negócio de alto impacto.

1. Avalie o tamanho do mercado

Geralmente, o empreendedor já “sentiu na pele” o problema que quer resolver ou viu alguém/alguma empresa sofrendo. O importante é, antes de investir tempo e recursos, se perguntar: quantas outras pessoas ou organizações sofrem com esse mesmo problema? Quão relevante é esse problema? Quanto mais relevante o problema e maior o número de pessoas ou organizações, melhor.

2. Pesquise sobre o mercado

Outra forma de compreender o tamanho do mercado é descobrir se já existem empresas que oferecem alguma solução para esse mesmo problema. Essa análise é mais fácil em mercados maduros, o de cosméticos, por exemplo, no qual é possível saber o tamanho do mercado pelo tamanho das empresas que atuam nele.

Entre elas, gigantes como a Natura, o Grupo Boticário e a Avon. Esse é um bom indicador de tamanho de mercado, mas também significa que, mesmo antes de começar, você já terá concorrentes fortes. No entanto, se você tiver um bom diferencial e executar bem, existe a oportunidade de abocanhar uma fatia desse mercado.

3. Invista no momento certo

Tirando alguma grande inovação, é difícil uma empresa sozinha aumentar o potencial de mercado em que ela está. Vamos tomar como exemplo uma empresa que produz jogos para celular.

Há 20 anos, pouquíssimas pessoas tinham aparelhos celulares e o mercado de jogos para celular era um nicho ou até inexistente. Apesar da tendência forte que esse mercado tinha de crescimento, naquela época, se alguém tivesse iniciado um negócio nesse ramo, dificilmente decolaria. Tudo tem a ver com o momento em que você “pega a onda”.

Jorge Paulo Lemann, conselheiro da Endeavor, fez essa analogia uma vez, e nós a usamos até hoje. Se você tenta “pegar a onda” muito no início, você vai remar, remar e, quando chegar o momento certo, você não terá mais a energia que precisa. Se você entrar muito tarde, a “onda” passará por cima de você.

O mesmo se aplica aos negócios. Quem vislumbra um mercado emergente e entra muito cedo, provavelmente vai investir os recursos antes do tempo e não ter retorno. Quem entra muito tarde, deixa de aproveitar todo o potencial da oportunidade.

4. Converse com potenciais clientes

Um bom caso de empreendedores que observaram um grande mercado e decidiram empreender é o do Fabio e do Alencar, fundadores da Gera. Eles trabalhavam na Natura e perceberam que havia um desafio na gestão de consultoras de vendas porta-a-porta. Logo, eles se deram conta de que o problema era comum a todas as empresas que têm uma força de vendas semelhante.

Decidiram sair de seus empregos para criar uma solução para esse problema: um software online para gestão de vendas diretas. Na época, para tentar estimar o tamanho do mercado eles fizeram as seguintes perguntas: quantas empresas atuam com venda direta? Dentro delas, existem quantos vendedores? Quanto a ineficiência dessa gestão custa para essas empresas? Quanto é possível cobrar por um serviço que faça a gestão desses vendedores?

O melhor jeito para começar a busca por essas respostas é conversar com potenciais clientes, pessoas que conheçam muito o mercado e estudar dados e pesquisas já feitas e, muitas vezes, disponíveis na internet. O importante é ter, pelo menos, uma estimativa para saber se vale a pena investir o seu tempo e dinheiro naquele mercado ou não. E se o mercado tiver potencial, é botar pra fazer! Boa sorte.

Arthur Valadão é gerente de Busca e Seleção de Empreendedores da Endeavor Brasil.

Fonte: Exame

8 mitos e verdades sobre o empreendedorismo no Brasil

Abrir uma empresa é difícil? E pagar impostos? Falta dinheiro para empreender? O brasileiro é muito empreendedor? Alguns dados ajudam a responder essas e outras perguntas

dúvidas

Quinze anos atrás, a palavra empreendedorismo não estava nem no dicionário. Hoje, deixou de ser uma novidade, com a mídia, universidades e até o governo se posicionando sobre o assunto. Mas ainda há diversas dúvidas e muita coisa para melhorar no ambiente de negócios brasileiro! Por isso, selecionamos alguns mitos e verdades para você entender mais sobre o empreendedorismo no país:

1. O brasileiro sonha em empreender, mas isso não é tudo.

Verdade! A Endeavor perguntou aos brasileiros se prefeririam ser empreendedores ou funcionários: 76% deles sonham em ser donos do próprio negocio, a segunda maior taxa do mundo – atrás da Turquia (82%) e muito à frente dos Estados Unidos (51%) e União Europeia (37%), por exemplo. Mas vontade não é tudo, e na falta de ação o brasileiro perde muito do seu potencial, com só 19% dizendo que pretendem empreender nos próximos cinco anos, atrás dos Estados Unidos, com 20%.

2. Abrir uma empresa em qualquer cidade do Brasil é demorado demais.

Mito! De fato, em muitas cidades se demora muito para abrir uma empresa, às vezes passando dos 100 dias para obter o registro completo, como em São Paulo. Mas há, sim, lugares onde se pode abrir uma empresa em menos de uma semana, como Brasília, Belo Horizonte e São José dos Campos. Como nada acontece por acaso, essas cidades criaram grandes projetos para melhorar a vida das startups locais; curioso? Saiba mais sobre essa história aqui.

3. Falta dinheiro para as empresas e os empreendedores.

Mito! Em um ranking do Fórum Econômico Mundial com 148 países, o Brasil ficou na 30ª colocação quando o assunto é disponibilidade de capital para investir em empresas, bastante acima da média mundial. Mas muitos empreendedores reclamam que esse é o maior obstáculo, e eles não estão tão enganados: apesar de existir, o dinheiro de investimento muitas vezes é difícil de acessar: o país está na 64ª colocação do mesmo ranking internacional, muito abaixo na média. Ou seja, o problema não é a falta de dinheiro, mas o que os empreendedores precisam para acessá-lo, como apresentar muitas garantias e o pagar juros altos.

4. Pagar impostos é coisa para super-herói.

Verdade! Aqui, não estamos nem falando da carga tributária (que também é alta), mas da complexidade burocrática que o empreendedor precisa cumprir para estar com tudo em dia. De acordo com o Banco Mundial, são necessárias 2.600 horas para pagar impostos no Brasil, de longe a taxa mais alta do mundo. E a explicação é simples: de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) são mais de 11.500 normas tributárias por ano. Só um super-herói consegue ficar por dentro de tantas mudanças na lei!

5. O Simples poderia ser ainda mais simples.

Verdade! O Simples, um sistema de pagamento de impostos facilitado para micro e pequenas empresas, é um marco na história do empreendedorismo no Brasil, com muitas conquistas para comemorar. Mas podia ser ainda melhor! Hoje, nem todos os setores, especialmente os prestadores de serviços, podem ser incluídos no sistema. Além disso, mesmo que o Simples reúna oito impostos em um único pagamento, ainda são necessárias obrigações assessórias individuais, aumentando a complexidade do sistema. A boa notícia é que o Governo Federal, em conjunto com esferas nacionais, já tem propostas de melhorias bem encaminhadas.

6. Poucas empresas brasileiras crescem de verdade.

Verdade! O Brasil tem mais de 4,5 milhões de empresas. Mas, dessas, apenas 34.000 (ou 0,7% do total) crescem mais de 20% ao ano, por pelo menos três anos. E elas têm um impacto gigante na economia: em 2011, foram responsáveis por gerar 48,5% dos novos empregos e mais de 10% do valor agregado ao PIB (fonte: Endeavor/IBGE). Imaginem o impacto se tivéssemos 100.000 empresas de alto crescimento no Brasil? Há muitas razões para ainda não alcançarmos esse número, como a falta de preparo dos brasileiros para empreender e a complexidade tributária que o crescimento traz (e que falamos com mais profundidade aqui).

7. As empresas brasileiras são muito inovadoras.

Mito! Apenas 11% dos empreendedores brasileiros iniciantes dizem que o produto ou serviço que oferecem é inovador, de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM). É uma das piores taxas do mundo, junto com Bangladesh e Trinidad e Tobago! Um dos problemas é o mercado brasileiro ter restrições às importações, o que deixam empreendedores “confortáveis” (mostramos mais neste artigo), mas eles também precisam ter sonhos maiores: só 10% dos empreendedores planejam contratar mais de cinco pessoas cinco anos depois de iniciar o negócio. Na Turquia, são 59%; no Chile, 36%; nos Estados Unidos, 30%.

8. O empreendedor brasileiro tem muitas opções para se capacitar.

Verdade! Três dos quatro maiores problemas do empreendedor brasileiro estão ligados à falta de conhecimento. Mas a falta de apoio para o empreendedor se capacitar não pode ser uma desculpa! Pode melhorar muito (especialmente a qualidade), é claro, mas organizações como Sebrae, Endeavor, aceleradoras e as próprias universidades têm diversos programas que incentivam empreendedores e potenciais empreendedores. Juliano Seabra, diretor-geral da Endeavor, falou mais sobre isso neste artigo para a Exame.com.

Fonte: Endeavor

O indicador financeiro que você não pode ignorar

accounting_graphQuais são os indicadores financeiros que você não pode ignorar?
Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças

Qual o objetivo de uma empresa? O lucro, claro! Contudo, o lucro não importa tanto, e este é um erro comum em muitos empresários – o de se preocupar somente com a linha final de um demonstrativo de resultado, o lucro líquido.

Na verdade, existem milhões de definições diferentes sobre o lucro: operacional, líquido, bruto, EBITDA, EBIT, NOPLAT etc. O que importa, mesmo, é o fluxo de caixa do acionista. Como dizem os anglo-saxões: Cash is king! Nothing beats cold, hard cash (O caixa é o rei! Nada é mais importante que o caixa).

O lucro líquido, por exemplo, esconde o fato de que o empresário vai ter que fazer reinvestimentos, ou pode ser afetado por depreciação ou provisões, que, por outro lado, não afetam o caixa.

São várias as formas de definir o Fluxo de Caixa do Acionista. Uma delas é tomar o lucro operacional sem ajustes contábeis, e abater resultados financeiros, investimentos necessários para fazer a empresa crescer e os impostos sobre o resultado. É o que sobra para os acionistas.

Parece complicado? O mundo financeiro é razoavelmente simples. Uma vez incorporados, esses conceitos permanecem com o empreendedor para sempre. Vale a pena se capacitar para conhecer melhor como é determinado o fluxo de caixa real que os acionistas podem retirar da empresa sem perda de oportunidades de investimento. É o tipo de conhecimento sempre útil e perene.

Rodrigo Zeidan

5 dicas para otimizar o capital de giro da sua empresa

1371494054_PaperMoneyCapital de giro é aquele dinheiro disponível para a empresa rodar, pagando as despesas imediatas.

Caso você queira ver mais sobre sua definição e como calculá-lo, é só ver nosso artigo Como calcular o capital de giro para sua empresa.

Agora como você sabe tudo (ou já sabia) sobre o assunto, com certeza as dicas abaixo poderão fazer uma grande no seu dia-a-dia:

1- Dinheiro parado = dinheiro desvalorizando

Como o capital de giro é aquele dinheiro usado para os gastos imediatos no curto prazo, ele precisa ter liquidez (não pode estar preso num investimento de longo prazo ou ser parte de um imóvel, por exemplo).

Ao mesmo tempo, dinheiro parado na conta corrente, é dinheiro sendo desvalorizado pela inflação. Alguns bancos até pagam um mísero ganho pelo dinheiro na conta corrente, mas nada que realmente faça uma diferença.

Minha dica para aplicação é colocar num CDB com liquidez diária ou mesmo na poupança – estes são investimentos que conseguem trazer um retorno próximo à desvalorização inflacionária e ainda te dão a liquidez necessária para o dia-a-dia.

2- MUITO cuidado com o cheque especial

Apesar de não ser legal o dinheiro ficar parado na conta, um mal muito maior é utilizar o cheque especial da sua conta corrente. Os juros cobrados estão entre os mais altos disponíveis.

Por isso, pensando em termos de controle do capital de giro, fique sempre muito atento ao seu fluxo de caixa diário para saber se a sua conta tem fundos suficientes para não entrar no cheque especial, mesmo que seja por apenas um dia.

Uma das melhores aplicações hoje em dia é não pegar ‘dinheiro caro’ emprestado.

3- Não conte com dinheiro que não está na conta

Conforme sua empresa funciona, novas receitas passam a compor o seu capital de giro. Porém, um erro muito comum é contarmos com dinheiro que ainda não está garantido e assumi-lo assim para pagamentos no curto prazo.

Por aqui, nós assumimos como receita garantida aquela pela qual uma nota fiscal já foi emitida, com boleto e dia de pagamentos fechados e aceitos.

Antes disso, a receita nem entra em nosso fluxo de caixa projetado e, por isso, não compõe o capital de giro.

4- Negocie os melhores prazos possíveis

Como vida de empreendedor não é fácil, muitas vezes nos vemos naquela sinuca de bico: “não consigo pagar o fornecedor Z nesse dia, porque o cliente Y só vai me pagar 5 dias depois”.

Antes de você chegar no fatídico dia, você tem 3 opções:

  1. Conversar com o fornecedor Z para explicar a situação e atrasar o pagamento em 5 dias;
  2. Conversar com o cliente Y para negociar um pagamento adiantado (em troca de uma entrega maior, por exemplo)
  3. Conversar com qualquer outro cliente ou fornecedor para mudar os prazos com o objetivo de não ficar negativo durante nenhum dia.

A melhor escolha para resolver essa situação será a pessoa/empresa que você tem o melhor relacionamento, já que esse tipo de acordo é sempre um pouco delicado.

De qualquer forma, como você agora não tem desculpa para ver em cima da hora, a dica é sempre analisar o seu fluxo de caixa projetado antes de fechar qualquer data de pagamento ou recebimento. Assim, você estará bem informado para negociar as datas ideias para o seu capital de giro não acabar.

5- Parcelamento

Para compras de equipamentos mais caros ou mesmo para compras recorrentes (material de escritório, por exemplo), muitas vezes existe a opção de parcelamento.

Essa opção, se bem trabalhada, é sempre benéfica.

Por um lado, você pode criar um orçamento mensal para determinadas compras e, assim, tornar possível uma compra que à vista seria impossível.

Por outro lado, caso você consiga fazer a compra à vista, há opção de aplicar o dinheiro que seria utilizado – tanto numa renda fixa (tipo CDB) e sacá-lo mensalmente para pagar cada parcela, quanto como capital de giro para outros investimentos na empresa.

Luiz Piovesana  29 de outubro de 2013

O que fazer na hora que o bicho pega na sua empresa

 

Em um mundo ideal, em que: conseguimos aplicar todas as teorias na prática, estamos protegidos de todos os imprevistos e o bacon não engorda; as coisas sempre saem de acordo com o planejado e conseguimos alcançar nossos objetivos com certa facilidade, só dependendo de nós mesmos.

Porém, sabemos que no mundo real (aquele em que o bacon precisa ser consumido com moderação), as coisas não são bem assim. Assim Forrest Gump ouvia da sua mamãe: a vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar.

No mundo empreendedor, que é ainda mais emocionante, existe uma série de situações que podem ser consideradas como “o bicho pegou”. Desde um sócio que pede para sair do dia pra noite até uma pane elétrica que te faz perder aquele arquivo importante, imprevistos acontecem e podem gerar uma bela dor de cabeça.

Se você está passando por alguma situação parecida, espero que consiga te ajudar a sair dessa. Se sua situação está tranquila, recomendo imprimir esse artigo e deixar em local de fácil acesso para o momento em que o bicho pegar, já que com certeza ele vai.

Ah se vai!

Passo nº 1: “Desmonstrifique” o problema
No geral, a primeira reação do cérebro ao ver que o bicho pegou é ficar travado por um tempo e liberar adrenalina no corpo para te ajudar a lutar ou sair correndo.

Porém, a não ser que o seu problema seja um avestruz raivoso que invadiu o escritório, dificilmente essa carga de adrenalina será muito útil.

Na prática, quando falamos sobre problemas corporativos, a melhor opção é se comportar como James Bond.

Repare que mesmo quando tudo parece perdido, ele está sempre tranquilo, pensando em como sair daquela situação que pode ir desde um jogo de poker até um tubarão com laser na cabeça nadando ferozmente em sua direção.

Para manter a tranquilidade nesses casos (problemas corporativos, não tubarões com lasers), o melhor a fazer é visualizar, da forma mais clara possível, a pior consequência que aquele problema pode trazer. Normalmente o medo do problema é muito pior do que a consequência em si.

Por exemplo, alguma vez você teve que falar em público e sua performance foi simplesmente ridícula? Aposto que sim. E ainda digo mais, aposto que seu frio na barriga antes da performance ridícula foi muito pior do que as reais consequências de ter se embananado na frente de todo mundo.

Na medida em que tiramos o problema do pedestal e vemos que a pior consequência possível não irá acabar com nossa vida pra sempre, aí sim estamos prontos para lutar com o problema, mas de forma organizada, não apenas por causa de uma descarga de adrenalina.

Passo nº 2: Quebre a solução do problema em etapas bem definidas
Além de colocar os problemas no pedestal, as pessoas também costumam fazer o mesmo com as respectivas soluções. O problema disso é que na hora de começar a pensar em como resolver aquele pepino imaginamos uma solução mega complicada, que só de pensarmos nela, já bate uma leseira…

A melhor forma de resolver esse problema é investir um tempinho avaliando quais são as etapas que fazem parte da solução de problema. Quanto mais “mastigáveis” forem as etapas, mais fácil se motivar para começar a atuar em cima disso.

Para se aprofundar, recomendo o artigo 4 dicas para meros mortais encararem grandes desafios.

Passo nº 3: Avalie os pré-requisitos e crie um plano de como consegui-los
Na hora de pensar numa solução, tudo vai muito bem até o momento em que percebemos que será necessário algum recurso que não temos. Alguns exemplos são: arquivos, senhas, permissão de alguém, orçamento, conhecimento técnico etc.

Numa situação normal, esse é o momento em que as desculpinhas começar a aparecer. Porém, para você, o novo 007 da resolução de pepinos, é simplesmente uma questão de criar planos específicos de como conseguir esses pré-requisitos.

Moral da história: transforme esses pré-requisitos em tarefas, integre-os no seu plano original e siga em frente.

Passo nº 4: Saia do lugar!
Finalmente, chegou a hora de parar de planejar e colocar a mão na massa. Afinal, esse pepino não irá se resolver sozinho.

Nessa etapa, não tem muito segredo, é simplesmente uma questão de arregaçar as mangas e colocar em prática o seu plano, até que outro imprevisto apareça e você tenha que recomeçar o ciclo.

Conclusão: O que não te mata, te fortalece
Por mais que Ikki de Fênix seja o cavaleiro do zodíaco mais maneiro, você não precisa ser uma ave mitológica para ficar mais forte a cada desafio vencido.

Lógico que na hora que o bicho está pegando ninguém fica feliz pensando “Caramba, que ótima oportunidade de aprendizado que esse problema vai me gerar!”. Mas depois que a porca destorce o rabo, vale muito a pena fazer uma avaliação de como evitar que esse problema aconteça de novo.

Quanto mais experiente, mais você saberá lidar com novas situações e ganhará mais jogo de cintura para se prevenir de novos pepinos.

Em muitos casos de imprevistos corporativos, um bom seguro pode ajudar a minimizar bem o impacto do problema quando ele acontece.

Abraços,
Millor Machado (frio como o gelo, flexível como a água e morrendo de saudades daquele vapor que sai quando preparamos um apetitoso pedaço de  bacon)

Obs.: Esse artigo foi patrocinado pela Porto Seguro. Isso significa que os recomendamos como referência, mas não há influência em nossa linha editorial nem nossa opinião.

Confira como trabalhamos com artigos patrocinados no post Conteúdo útil para empreendedores em primeiro lugar.

Empreendedorismo em ação

1376938002_industryDesde o ano 2000 participo do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE), uma das diretorias do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP). O grupo tem por objetivo identificar, aglutinar e desenvolver lideranças institucionais e empresariais, bem como promover a capacitação profissional e pessoal, incentivando e difundindo ações empreendedoras nos diversos setores da economia brasileira.

A atuação do NJE dá-se mediante a realização de palestras, cursos, reuniões de networking, visitas técnicas empresariais, ações sociais, entre outros eventos, com destaque para um congresso anual realizado de forma itinerante em polos econômicos do Estado. Em 2013, este evento acontecerá em Santos, nos dias 5 e 6 de setembro.

Através do Congresso, buscamos o debate propositivo de temas relacionados a boas práticas de gestão, além de apresentar cases de sucesso. A programação deste ano conta com a presença de Paulo Skaf (presidente do CIESP/FIESP), Ozires Silva (fundador da Embraer), Fábio Barbosa (presidente executivo do Grupo Abril), além de renomados conferencistas. Serão 18 palestras, além de um espetáculo teatral corporativo e a participação do Coral Cênico do SESI. A agenda completa está disponível em www.nje.com.br.

O evento é aberto ao público e totalmente gratuito, pois é nosso propósito maior compartilhar o conhecimento. E embora beneficiados com a generosidade de todos os palestrantes, que participam em sistema pro bono, a realização envolve custos diversos. Por isso, organizar um evento deste porte é uma autêntica ação empreendedora, na qual as seguintes competências são exercitadas:

1. Planejamento. Começamos a organizar este congresso no dia seguinte ao término do realizado ano passado. Foi quando definimos a cidade-sede, iniciamos a busca pelo auditório, formulamos os primeiros convites aos palestrantes e principiamos a formatação de um projeto para captação de patrocínios com a finalidade de tornar a iniciativa autossustentável. Esta anterioridade foi o que nos permitiu conseguir espaço na agenda da maioria dos conferencistas.

2. Ousadia. Pela primeira vez em dez anos, o congresso será realizado em dois dias e com uma feira de exposição paralela. É dever de todo empreendedor tomar iniciativas e correr riscos calculados, porém com responsabilidade.

3. Negociação. Com recursos escassos, barganhar torna-se imperativo. Assim, conseguimos reduzir custos, propor permutas, buscar apoios diversos.

4. Resiliência. A famigerada expressão “o ‘não’ nós já temos” é constantemente lançada. No decorrer do processo, acostumamo-nos a ouvir negativas: de palestrantes, de fornecedores, de patrocinadores potenciais.  E não desistimos.

5. Administração do tempo. Mesmo trabalhando com um ano de antecedência, o tempo conspira contra nós continuamente, em especial quando consideramos que os integrantes do NJE/CIESP são todos voluntários. É um exercício constante conciliar as demandas pessoais, corporativas e também institucionais.

6. Pensamento estratégico. Todas as ações são engendradas pensando não apenas no evento em curso, mas nos próximos, em especial o que será realizado em 2014, no município de Santo André. Por isso, um conferencista sem agenda ou um patrocinador sem verba neste ano, são automaticamente nomeados prospects potenciais.

7. Networking. A força das redes de contato e dos relacionamentos mostra-se essencial para possibilitar a construção de uma programação tão valiosa. E as mídias sociais assumem seu protagonismo na divulgação do evento.

8. Trabalho em equipe. O êxito perseguido é fruto da dedicação de diversas pessoas. Assim, há os que se envolvem em comunicação visual, na elaboração de manuais e releases, nas tratativas com os conferencistas, nas negociações com os fornecedores, em aspectos jurídicos e contratuais. Cada qual em sua expertise.

9. Liderança. No momento, estou como diretor estadual deste grupo. Notem: estou, e não sou, pois toda liderança é transitória, ainda mais quando em uma entidade ou associação. Assim, o dever do líder é supervisionar, subsidiar, apoiar, empoderar e incentivar sua equipe. E seu maior desafio é preparar quem o substituirá.

10. Marketing. É o fator essencial que referendará o sucesso do evento. Sem uma comunicação adequada, atraente, envolvente e ampla, todo o esforço será em vão.

Por fim, é importante fazer dois registros. Primeiro, que a força da marca CIESP, cuja credibilidade foi construída no decorrer dos últimos 85 anos, abre portas, o que enseja enorme responsabilidade ao representar a entidade.

Tom Coelho.

Por que este é o momento ideal para empreender?

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Ótimo cenário para as PMEs aliado ao comércio eletrônico aquecido torna o sonho de ter o próprio negócio cada vez mais próximo dos brasileiros.

 

Os números estão a favor dos pequenos e médios empresários: de acordo com o IBGE, as PMEs crescem em torno de 10% nos últimos anos, contra 4% do total das empresas, e já representam 20% do Produto Interno Bruto do Brasil. São também as que mais geram empregos no país, 60% do total.

Nesta conta se soma uma atenção especial aos pequenos: expansão do crédito, incentivo a startups, desoneração nas folhas de pagamento e redução da tarifa de energia, entre outros. Tudo isso se reflete na confiança dos empreendedores, que recuperaram o otimismo. Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) apresentou crescimento de 7,4%.

Outro fator favorece o pequeno empresário: a expansão das vendas no comércio eletrônico e a ampliação do seu acesso, com tecnologias que tornam possível o sonho de empreender pela internet investindo pouco. Ter sua própria loja virtual, sem precisar de conhecimento em programação e a custo zero já é uma realidade no Brasil e fomenta ainda mais o crescimento das micro e pequenas empresas. Em 2013, serão mais de 50 milhões de consumidores online, com crescimento de 24% nas vendas. As oportunidades são enormes.

O lançamento da plataforma de e-commerce Loja Integrada mostra a importância deste mercado e seu potencial. Em apenas quatro meses de operação, sendo apenas duas semanas de lançamento oficial, mais de 5 mil empresários já ingressaram no comércio online, muitos pela primeira vez. Outro ponto interessante é o faturamento de algumas lojas, que em apenas 3 meses de operação já movimentam R$ 40 mil por mês.

Ajudar o micro e pequeno empreendedor neste caminho desconhecido com uma solução completa e gratuita é o que explica o sucesso da plataforma. A Loja Integrada foi desenvolvida para que qualquer pessoa crie sua loja com facilidade, tendo recursos para promover e controlar as vendas e o estoque. Na versão grátis, também há facilidades até então distantes: endereço próprio, integração com diversas ferramentas e a possibilidade de incluir vários produtos, tudo isso com suporte tecnológico.

Somos um dos povos mais conectados do mundo, com mais horas online e grande participação e engajamento nas redes sociais. Nossa paixão pela internet é evidente. Com tecnologia acessível de e-commerce aliada a um bom cenário para as pequenas empresas, esta é a hora de você tirar sua ideia do papel e colocá-la na tela do computador.

*Adriano Caetano – Diretor da Loja Integrada